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sábado, 25 de março de 2023

Como detectar e prevenir uma ameaça interna

A cada dia que passa, ficamos mais dependentes de aplicativos e dispositivos para administrar nossas vidas, tanto dentro quanto fora do trabalho. Por causa disso, os dados estão em toda parte e há muitas lacunas pelas quais eles podem vazar, e qualquer um pode usá-los de forma inadequada. Somos condicionados a pensar que os vazamentos de dados vêm de estranhos invadindo nossos sistemas, mas nem sempre é esse o caso. 

Às vezes, os ataques cibernéticos mais mal-intencionados aos nossos dados vêm de dentro, na forma de uma ameaça interna. As empresas usam ferramentas como software de gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM) para monitorar a atividade do usuário e ferramentas de autenticação multifator para fortalecer a segurança da conta e evitar ataques internos. 

Esse tipo de ataque não precisa ser necessariamente um funcionário atual ou parte interessada. Pode vir de um ex-empregador, membro do conselho ou qualquer pessoa que tenha acesso às informações confidenciais e privadas de uma organização. 

Ameaças internas ocorrem quando alguém próximo a uma organização tem acesso autorizado e o utiliza indevidamente para impactar negativamente informações ou sistemas críticos. 

As ameaças internas são mais difíceis de identificar e bloquear do que outros ataques. Mesmo se você estiver usando um software de gerenciamento de informações e eventos de segurança, um ex-funcionário usando seu login para invadir seu sistema não disparará os mesmos alarmes que um hacker de alto nível assumindo sua rede. 

Potenciais indicadores de ameaças internas 

Logins incomuns – fique atento a logins fora do horário de expediente e em locais estranhos;

Solicitações de acesso estranhas – cuidado com invasores maliciosos tentando acessar arquivos ou sistemas não autorizados;

Escalonamento de privilégios – observe se um funcionário tente aumentar seus privilégios para obter mais acesso a informações confidenciais;

Erros prejudiciais – isso envolve qualquer coisa, desde usuários abrindo contas pessoais em servidores corporativos, compartilhando credenciais para uma VPN e verificando e-mails usando um provedor terceirizado;

Demissão repentina – agentes internos que tentam sabotar a organização podem fazê-lo enquanto decidem sair.

 

Como prevenir ameaças internas 

As organizações podem definir políticas e procedimentos para mitigar ameaças internas e controlar danos caso ocorra um incidente infeliz. Abaixo estão algumas práticas recomendadas para ajudá-lo a se proteger contra ameaças internas.

 

Documentar e aplicar políticas e controles

Crie políticas sobre como os funcionários interagem com o ambiente de TI de uma organização e aplique-as. Confira algumas políticas padrão que as empresas devem estabelecer. 

- Regulamentos de proteção de dados

- Política de acesso de terceiros

- Política de gerenciamento de senha

- Política de monitoramento de usuários

- Política de gerenciamento de contas

- Política de resposta a incidentes

 

Realize uma avaliação de risco em toda a organização 

Uma avaliação de risco em toda a organização ajudará você a identificar ativos críticos, vulnerabilidades e perigos associados. Você pode priorizar medidas de mitigação e fortalecer sua infraestrutura de TI contra qualquer ataque cibernético ou ameaça interna com base na natureza dos riscos. Como também usar o software de gerenciamento de riscos de TI para proteger os dados de negócios contra todos os riscos associados a software e hardware.

 

Implemente práticas rígidas de gerenciamento de contas e acesso 

Os usuários devem ser desafiados a provar suas identidades não apenas digitando senhas, mas de várias outras maneiras. Você pode adotar um software de autenticação multifator para configurar mais desafios. Esses softwares precisariam que os usuários se autenticassem por meio de vários mecanismos, como autenticação biométrica ou digitando senhas únicas (OTP) para provar sua identidade.

 

Encontre agentes de risco e responda prontamente a atividades suspeitas 

Fique de olho nos sistemas de segurança e responda a qualquer atividade suspeita de acordo com seu plano de resposta a incidentes. É essencial monitorar e controlar o acesso remoto aos sistemas e garantir que você receba alertas por vários canais sempre que alguma atividade suspeita for detectada. Considere o uso de software de análise de comportamento de usuário e entidade (UEBA) para identificar padrões, monitorar comportamentos de usuários ou máquinas e notificar as partes interessadas em caso de qualquer atividade anormal.

 

Carlos Rodrigues - vice-presidente da Varonis Latam



SEGURANÇA PRIVADA E MONITORAMENTO – VALE A PENA O INVESTIMENTO?

A segurança é um aspecto crucial em qualquer ambiente, seja uma residência ou uma empresa.

Infelizmente, o número de crimes como assaltos, furtos e invasões tem aumentado nos últimos anos. Por essa razão, é essencial contar com medidas de segurança adequadas para proteger seu patrimônio e garantir a tranquilidade de sua família ou funcionários.

Uma das soluções mais eficientes para garantir a segurança da sua casa ou empresa é contratar uma empresa de monitoramento. Essas empresas oferecem uma série de serviços de segurança que vão desde a instalação de sistemas de alarme até o monitoramento remoto de câmeras de segurança.

Abaixo estão algumas razões pelas quais é importante contratar uma empresa de monitoramento: 

Prevenção de crimes: Uma das principais razões pelas quais as pessoas optam por contratar uma empresa de monitoramento é a prevenção de crimes. De acordo com dados do Atlas da Violência de 2021, o Brasil registrou uma média de 25 assassinatos por 100 mil habitantes em 2019, o que representa um aumento de 7,2% em relação a 2018. Além disso, os dados mostram que o país registrou 180.854 roubos de residências em 2019. Com a presença de sistemas de segurança, incluindo alarmes e câmeras, a probabilidade de um criminoso escolher sua casa ou empresa como alvo é reduzida.

Resposta rápida em caso de emergência: As empresas de monitoramento geralmente oferecem serviços de monitoramento 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso significa que em caso de emergência, como um alarme disparado, a empresa pode entrar em contato com as autoridades imediatamente. Isso reduz o tempo de resposta das autoridades e aumenta a chance de os criminosos serem pegos em flagrante.

Maior tranquilidade: Saber que sua casa ou empresa está protegida pode oferecer uma grande tranquilidade. Isso permite que você se concentre em outras tarefas importantes sem se preocupar com a segurança do seu patrimônio.

Custos reduzidos: Embora a contratação de uma empresa de monitoramento possa parecer um investimento significativo, a longo prazo pode ser uma opção mais econômica. Em caso de roubo ou invasão, os prejuízos podem ser significativos e muitas vezes superam os custos de contratar uma empresa de segurança.

Dados do mercado de segurança também evidenciam a importância de empresas de monitoramento. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) em 2021, houve um aumento de 9% no faturamento do setor de segurança eletrônica em relação a 2019, totalizando um faturamento de R$ 7,7 bilhões em 2020.

Além disso, dados da ABESE também mostram que a presença de sistemas de segurança eletrônica reduz em até 85% a chance de invasões em residências e empresas.

Em suma, a contratação de uma empresa de monitoramento é uma medida essencial para garantir a segurança de sua casa ou empresa. Além de oferecer proteção contra crimes, invasões e até sequestros.

O artigo de hoje tem como objetivo trazer dados da economia do setor, como também mostrar a importância do investimento em segurança privada.

 

Jonathan Roger Linzmeyer - Diretor de Comércio Exterior da ACISBS – Associação Empresarial de São Bento do Sul. Empreendedor, Conselheiro e Relações Públicas
ljonathanroger@gmail.com


Mês da Mulher: Participação de mulheres em postos de liderança subiu 37% em 2022, aponta pesquisa

Juliana Frigerio conversando com um grupo de alunos.
(Imagem: Arquivo pessoal)
Juliana Frigerio, Diretora Acadêmica da WorldEd School, alcança patamares internacionais e compartilhar e inspirar crianças e adolescentes 


Ao longo do tempo, as mulheres estão se destacando no mercado de trabalho, apesar de a desigualdade ainda ser alarmante, o gap diminui gradativamente. Segundo a 16ª edição do Global Gender Gap Index, a participação das mulheres em postos de liderança subiu de 33% em 2016 para 37% em 2022. Em alguns setores, as mulheres representam quase a metade dos cargos de liderança, como em ONGs e associações (47%), educação (46%), serviços pessoais e de bem-estar (45%). 

Entre os países ranqueados referente a paridade de gênero no estudo, os países escandinavos se destacam por alcançar a margem de 80%, liderando a Islândia (90,8%), seguido por Finlândia (86%) e Noruega (84,5%). O Brasil ocupa o 94º lugar entre os 146 países avaliados, com 69,6% de sua diferença geral de gênero.

“Por muitos anos, a mulher foi vista como incapaz de exercer funções que iriam além de cuidar do lar.  A partir do momento em que o mundo abriu oportunidades, começamos a ocupar cada vez mais espaço no mercado, mostrando que, assim como os homens, nós mulheres também somos competentes para atuar em qualquer função. Com a busca de mais qualificação junto a determinação, mulheres se tornaram donas de grandes empresas, presidentes de países, perante a sua luta histórica atrelada às suas habilidades, capacitação, segurança e excelentes resultados”, aborda Juliana Frigerio, Diretora Acadêmica da WorldEd School .

Grandes mulheres da história se destacaram em suas áreas de atuação devido à constância do aprendizado para reter mais conhecimento. Como no caso da Katherine Johnson, a matemática que ajudou a levar o homem à Lua e que mais tarde foi reconhecida pelos seus méritos no filme Estrelas Além do Tempo, de 2017, ou Marie Curie, primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel duas vezes.  

Aos 45 anos, Frigerio acredita que para se destacar no mercado de trabalho, independente do gênero, é necessário ter uma boa educação. Por isso, hoje atua com a WorldEd School , rede americana de alcance internacional, para levar um ensino de qualidade aos jovens de todo o mundo. A escola com sede na Flórida/EUA está presente em 4 continentes: América, Europa, Ásia e África e proporciona ao estudante a formação com Duo Diploma - no currículo do seu país de origem e o currículo americano - que pode ser usado em universidades. 

A educação permite explorar novas oportunidades e anula as limitações de ir em busca de um objetivo, quebrando barreiras e paradigmas. Hoje, Juliana Frigerio conquistou o seu espaço como mulher, mãe e profissional. Com uma carreira sucedida na WorldEd School ela vem alcançando a visibilidade internacional, como, por exemplo, ao se tornar colunista da Magisterio - maior portal de educação da Espanha. 

O mundo da educação é um reflexo de ações realizadas pelo público feminino. De acordo com dados do Censo Escolar 2022, realizado pelo Inep mostrou que na educação infantil, elas são praticamente a totalidade de quem educa: 97,2%, nas creches e 94,2%, na pré-escola. No ensino fundamental, as mulheres são 77,5% dos 1,4 milhão de docentes. E no médio, elas representam 57,5% do total de 545.974 em todo o país.   

“Por vezes que surgiram adversidades por eu ser mulher, não olhei para essa questão, e sim para a limitação da pessoa que me tratou diferente por eu ser mulher. Comecei a trabalhar como professora substituta numa escola americana no Brasil e percebi as oportunidades que o currículo dos Estados Unidos oferece aos alunos, foi aí que decidi o meu novo horizonte. Impulsionada por isso, queria e quero construir algo para o mundo, algo que eu pudesse conectar o mundo de uma forma positiva”, finaliza a Diretora Acadêmica da WorldEd School .



Circos voltam a brilhar ao ganhar destaque na imprensa como opção de negócio e lazer

Crédito: Adriano Escanhuela
Histórias, personagens, além da inauguração do Mundo do Circo SP viraram insumo para a Pridea Comunicação emplacar reportagens na grande imprensa com o objetivo de movimentar o setor 

 

Três anos após o início das restrições sanitárias provocadas pela pandemia de Covid-19, vários setores começaram o movimento de retomada, entre eles, o circo. Embora o ambiente virtual tenha sido refúgio de muitos artistas, a natureza dessa arte pede a presença do público, com suas gargalhadas, suspiros de surpresa, gritos de euforia combinados com o jogo de luzes e aquele cheiro de pipoca. No entanto, outras atrações culturais vinham disputando com o circo o interesse da população. Para despertar nas pessoas a vontade de estar sob as lonas novamente, a comunicação com a imprensa foi essencial. E a inauguração  em dezembro do Mundo do Circo SP, equipamento cultural do governo do Estado de São Paulo, gerido pela organização social Amigos da Arte, foi o momento certo para essa reconexão com o público. Foram R$ 14,4 milhões de investimento para ocupar um espaço permanente de mais de 10 mil m² do Parque da Juventude, na Zona Norte de São Paulo.

Assim, a Pridea Comunicação, responsável pela área de digital e PR da Amigos da Artes, valeu-se da experiência de mais de 16 anos no setor cultural para desenvolver uma estratégia de imprensa com a finalidade não só de conquistar espaço na mídia, mas também transformar a realidade do setor. Dessa forma, divulgou programações e histórias sobre os bastidores do circo e seus artistas, sensibilizando o público e trazendo à tona a memória afetiva relacionada a essa arte tradicional, além de levar informações para produtores culturais, artistas e empresários, gerando assim oportunidade de novos negócios e empregos para os mais de 9 mil artistas e quase 700 circos do País.  

E foi dessa forma que a Pridea conseguiu, durante mais de dois meses, emplacar matérias diariamente na grande imprensa e nas mídias regionais, tanto em TVs, rádios, blogs quanto também em jornais e revistas impressos com as mais diversas abordagens. Além da gratuidade dos eventos do Mundo do Circo SP nos primeiros meses, ainda havia a possibilidade de falar a respeito dos investimentos, da arte como negócio a partir do novo espaço, de políticas públicas culturais e dar palco para as narrativas dos envolvidos na arte circense. Esses temas permearam as mais de 170 reportagens veiculadas no mercado do circo.

Crédito: Adriano Escanhuela

"O relacionamento próximo com os jornalistas de cultura e cidades torna a notícia sempre mais confiável. Dessa forma, não sugerimos só a pauta, mas acabamos participando da produção, apontando bons personagens, fontes diversas e, no caso de TVs, espaços e programações interessantes para captação de imagens", diz Danielle Vieira, assessora de imprensa responsável pela conta.

Para alcançar esse propósito, a agência utiliza o Content Tech, método que alia tecnologia para adotar narrativas diferenciadas e, assim, endereçar aos mais diversos públicos, tanto entrando em conversas já iniciadas quanto criando novos debates. “Não é de hoje que a tecnologia e a comunicação são aliadas, mas é a inteligência aplicada nessa aliança que faz a diferença nos resultados. Nosso time atua para transformar dados em diálogos efetivos com diferentes públicos, a partir de uma visão extremamente particular que nos permite empreender conversas verdadeiras, impactando e transformando realidades”, afirma o CEO da Pridea Comunicação, Pedro Issa. 

A comunicação como instrumento transformador é reconhecida pelo setor circense. Segundo Marlene Querubin, presidente do Circo Spacial e da União Brasileira de Circos Itinerantes, a imprensa modifica realidades.  “Todos estes artistas ficaram parados durante a pandemia. Tivemos a pior crise do circo nos últimos 100 anos devido ao Coronavírus. É fundamental ter este estímulo da imprensa para chamar de volta o público para a nossa programação”, conta. Em maio de 2021, segundo a empresária, São Paulo possuía 127 circos e, aproximadamente, 1.734 integrantes. No Brasil, levantamento da Fundação Nacional de Artes (Funarte), de 2020,  aponta a existência de 696 circos, com 9.744 artistas contabilizados.



sexta-feira, 24 de março de 2023

Dia de Combate à Tuberculose: Pacientes com HIV têm 25 vezes mais risco de desenvolverem a doença

Microbiologista Clínica do CEUB alerta sobre as formas de transmissão, diagnóstico e tratamento da infecção


Desafio da saúde pública mundial, a incidência da tuberculose cresceu nos últimos anos. Para ampliar as ações de atenção, tratamento e controle da doença, é celebrado em 24 de março o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Ela é uma das principais causas de morte em pacientes com HIV, sendo responsável por 300 mil óbitos por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A especialista em Microbiologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Fabíola Castro faz um alerta sobre o aumento das taxas de infecção e indica como prevenir e diagnosticar a infecção.

Segundo a microbiologista clínica e professora de Medicina do CEUB, conhecer os sintomas, as formas de transmissão e as alternativas de tratamento é fundamental para minimizar os riscos relacionados à tuberculose. A especialista explica que a doença evolui de forma lenta e que os infectados são transmissores em potencial. Os sintomas podem ser confundidos com outras doenças, dificultando o diagnóstico: “Além da tosse, da perda de peso rápida, sudorese noturna e febres baixas vespertinas, falta de ar e tosse com sangue podem ocorrer com o infectado”.

O diagnóstico precoce, conforme destaca a especialista, ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente. O tratamento pode ser feito a partir de medicamentos próprios, que são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com o acompanhamento, monitoramento e orientação de especialistas durante o período de uso das medicações, que pode variar conforme o local da infecção.

"O surgimento dos bacilos resistentes exige o tratamento com drogas antimicrobianas não convencionais. Desta forma, existe uma dificuldade de resposta e diversos efeitos colaterais – o que aumenta o tempo de tratamento e reduz as chances de cura”, explica Fabíola Castro. Para diminuir o risco de tuberculose em pacientes com HIV, é fundamental que eles façam o teste quando houver suspeita e iniciem o tratamento imediatamente se a doença for identificada.

A professora do CEUB acrescenta que a eficácia do tratamento depende da rapidez do diagnóstico e do pronto atendimento médico. “A tuberculose é uma doença que tem cura, com a possibilidade de uma recuperação plena, sem sequelas. Mas existe também o risco de ocasionar sequelas nos casos mais avançados, quando o infectado apresenta graves lesões no pulmão e nos órgãos afetados”, arremata.


Cenário mundial


De acordo com dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), mais de 38 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com HIV. Embora a terapia antirretroviral tenha melhorado significativamente a expectativa de vida desses pacientes, eles ainda estão em risco de contrair outras doenças, como a tuberculose.

Dados mais recentes do UNAIDS, cerca de 690 mil pessoas vivendo com HIV foram diagnosticadas com tuberculose. Isso representa uma redução de 23% em comparação com o número de casos registrados em 2010. Apesar dessa queda, ainda há muito a ser feito para prevenir e tratar a tuberculose em pacientes com HIV. A doença é altamente contagiosa, o que aumenta o risco de transmissão em ambientes onde as pessoas vivem em condições precárias e em contato próximo, como prisões, abrigos e centros de refugiados.

 

Dor nas costas x home office: especialista alerta para cuidados com a postura

A pandemia da covid-19 alterou rotinas, deixou bons hábitos de higiene e manteve o home office para muitas pessoas, que transformaram em escritórios os “cantinhos” das casas. Entretanto, com o passar do tempo, aumentaram as reclamações de dores na coluna cervical - nuca e pescoço, lombar e região dorsal.   

De acordo com o médico ortopedista Marcelo Ruck, do hospital Santa Casa de Mauá, as principais causas dos problemas na coluna são obesidade, sedentarismo, genética e traumas. Porém, a má postura no home office tem contribuído para intensificar o problema. 

Uma pesquisa realizada no Reino Unido apontou que durante a pandemia, mais de 80% das pessoas que trabalharam em home office sentiram algum desconforto na região das costas, do pescoço ou nos ombros. 

Muitos desses escritórios improvisados não contam com as condições adequadas de trabalho, como por exemplo, uma cadeira confortável com apoio de braços, mesas e computadores na altura certa e apoio de pés. “Além do mobiliário, muitos maus hábitos colaboram para a sobrecarga na coluna e o agravamento das dores, como ficar sentado na mesma posição por muito tempo, seja usando o computador ou o celular; não se exercitar; usar mochilas pesadas; sapatos de salto, entre outros”, explica Ruck. 

Ao trabalhar em casa é preciso ter disciplina e jamais trabalhar em cima da cama ou sofá, seja deitado ou encostado, com postura incorreta por longos períodos. Essas posições, que são consideradas "mais confortáveis", acabam prejudicando o pescoço, as costas e os quadris, causando dores e sérios problemas. 

A automedicação para as dores nas costas precisa ser evitada, pois o alívio imediato pode dificultar o diagnóstico, além de mascarar os sintomas. Assim que for diagnosticado o problema na coluna é importante iniciar o tratamento para evitar a sua evolução para doenças crônicas, como lordose, escoliose e cifose.  

De acordo com o caso, medicamento, fisioterapia e cirurgia podem ser recomendados, bem como o fortalecimento por meio de exercícios físicos, natação e hidroginástica, pilates, reeducação postural global (RPG) e, principalmente, a correção da postura no dia a dia. “Vale ressaltar que os exercícios precisam ser acompanhados por educadores físicos ou fisioterapeutas a fim de que o problema na coluna não se agrave ainda mais”, orienta o ortopedista. 

Prevenir os problemas na coluna é a melhor opção, seja no home office ou no trabalho presencial. Por isso, é importante ter uma boa cadeira com regulagem de altura e encosto para as costas. Ao se sentar, manter a coluna ereta, a lombar bem encostada e os pés sempre apoiados no chão ou no suporte. O antebraço precisa ficar apoiado ao usar o teclado e o mouse; a tela do computador ou do notebook precisa estar em altura adequada e a cada duas horas sentado é recomendado se levantar, caminhar e alongar a coluna – assim, a tensão em terminações nervosas e articulações são reduzidas. 

“As dores nas costas podem afetar a produtividade, a motivação e até a limitação do profissional para algumas tarefas”, destaca o médico Marcelo Ruck.

 

Hospital Santa Casa de Mauá
Avenida Dom José Gaspar, 1374 - Vila Assis - Mauá - fone (11) 2198-8300.
https://santacasamaua.org.br/


Doença Renal Crônica

 Mais de 13 milhões de pessoas no Brasil são portadoras de doença renal crônica


Estima-se que 13 milhões de pessoas no Brasil sejam portadoras de algum grau de Doença Renal Crônica. Para o Dr. Paulo Koch Nogueira, nefrologista pediátrico do Hospital Samaritano Higienópolis, da rede Americas, agir com mais rapidez para que o paciente seja encaminhado para o especialista e iniciar o tratamento imediatamente “pode reduzir o índice, além de - para os que já foram diagnosticados – também oferecer o tratamento indicado para retardar a progressão, garantindo mais qualidade de vida ao paciente”, destaca o especialista.

O diagnóstico tardio é um dos maiores desafios, pois as pessoas vivem com a doença e podem perder 90% das funções renais e aprender a conviver com os sintomas a ponto de não procurar ajuda.

João Luiz Ferreira Costa, nefrologista do Hospital Pró-Cardíaco, da rede Americas no Rio de Janeiro, explica que os problemas coronários, que resultam em insuficiência cardíaca, também podem acabar afetando os rins, assim como alguns aspectos hereditários, a exemplo da doença policística do adulto, que podem evoluir silenciosamente, entre outras questões. “Os maiores males renais são causados pela hipertensão arterial e pelo diabetes mellitus não cuidados. Eles são os grandes responsáveis pelas doenças mais comuns, inclusive, as que levam à insuficiência renal, com necessidade de diálise e, em muitas situações, o transplante”, diz.

O especialista também afirma que os problemas renais com insuficiência desses órgãos, que levam o paciente para diálise, podem ser diagnosticados e acompanhados com a dosagem da creatinina no sangue e da microalbuminuria, em exames simples de urina. “São exames disponíveis, fáceis de encontrar, além de terem um custo baixo, que podem ajudar muito nessas investigações”, finaliza.


Março azul-marinho: câncer de intestino tem 2ª maior incidência; carnes processadas e bebidas alcoólicas são vilãs

Veja como se prevenir da doença que deve registrar 27 mil novos casos no país até 2030 de acordo com o INCA

No mês da conscientização sobre câncer colorretal, o março azul-marinho, a Libbs, farmacêutica 100% brasileira e 8ª maior do mercado farmacêutico de varejo, destaca a prevenção contra a doença. “É o segundo câncer com a maior incidência no Brasil”, diz Dr. Paulo Roberto Paes e Silva Júnior. “No entanto, tem grandes chances de cura quando diagnosticado precocemente.” 

As chances de morte precoce por câncer colorretal entre pessoas de 30 a 69 anos podem aumentar em 10% até 2030, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Entre os vários tipos de tumores, o câncer de intestino apresentou o maior aumento projetado em todas as regiões brasileiras, tanto em homens quanto em mulheres. 

Comparando 2026-2030 com o último período analisado (2011-2015), a diferença de mortes prematuras estimada é de cerca de 27 mil, sendo 14 mil a mais entre homens e 13 mil entre as mulheres. Entre os homens, a região Norte do país apresentou o maior aumento projetado (52%); Nordeste (37%), Centro-Oeste (19,3%), Sul (13,2%) e Sudeste (4,5%) completam a sequência. Em relação às mulheres, o Nordeste (38%) lidera, seguido por Sudeste (7,3%), Norte (2,8%), Centro-Oeste (2,4%) e Sul (0,8%).

 

Incidência

Segundo o levantamento Globocan 2020 do IARC / OMS, no ano de 2020, o câncer colorretal foi o 4º câncer mais incidente no mundo e o 3º mais letal neste mesmo ano2. No Brasil, o câncer de intestino é o segundo tipo mais incidente em homens e o segundo mais incidente em mulheres, atrás apenas do câncer de próstata e de mama, respectivamente. Segundo o INCA, em cada ano do triênio 2023-2025 serão diagnosticados cerca de 46 mil casos novos de câncer colorretal por ano, correspondendo a aproximadamente 10% do total de tumores diagnosticados no Brasil, excluindo-se o câncer de pele não melanoma.

 

O que é?

O câncer colorretal inclui tumores malignos que se iniciam no intestino grosso, também chamado cólon, e no reto (localizado acima do canal anal).

 

Trata-se de um câncer com grandes chances de cura quando diagnosticado precocemente. Para a sua identificação, o exame recomendado é a colonoscopia, que exige um preparo considerado difícil uma vez que é necessário esvaziar todo o intestino, mais delicado para pessoas idosas pois pode promover a desidratação. Requer anestesia e às vezes o suporte de internação.

 

Fatores de Risco

Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver o câncer do intestino são:

  • Idade igual ou superior a 50 anos, devendo realizar a colonoscopia para rastreamento a partir dos 45 a 50 anos.
  • excesso de peso corporal;
  • alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras;
  • indivíduos com histórico familiar. Neste caso a colonoscopia deve ser antecipada. Outro exame também realizado é a pesquisa de sangue oculto nas fezes;
  • consumo de carnes processadas também aumenta o risco para esse tipo de câncer.

Outros fatores relacionados à maior chance de desenvolvimento da doença são: tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e doenças inflamatórias do intestino, especialmente a retocolite ulcerativa, que também aumenta o risco de desenvolver esse tipo de tumor.

 

Prevenção

A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino. 

Uma alimentação saudável é composta por alimentos in natura e minimamente processados, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, feijões e outras leguminosas, grãos e sementes. 

“Esse padrão de alimentação é rico em fibras e, além de promover o bom funcionamento do intestino, ajuda no controle do peso corporal”, diz Paulo Roberto Paes e Silva Júnior. “Manter o peso dentro dos limites da normalidade e fazer atividade física, movimentando-se diariamente ou na maior parte da semana, são fatores importantes para a prevenção desse tipo de câncer.” 

Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto e bacon) e evitar o excesso do consumo de carnes vermelhas. 

Não fumar e não se expor ao tabagismo também são medidas de prevenção contra o câncer colorretal. 

Sintomas mais frequentemente associados ao câncer do intestino:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternadas);
  • dor ou desconforto abdominal;
  • fraqueza e anemia;
  • perda de peso sem causa aparente;
  • alteração na forma das fezes;
  • massa (tumoração) abdominal. 

* Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

 

Detecção precoce

O diagnóstico precoce pode ser feito por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou de pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento). 

O rastreamento dos tumores de cólon e reto (colorretais) pode ser realizado através de dois exames principais: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia. 

Além do diagnóstico precoce, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que os países com condições de garantir confirmação diagnóstica, referência e tratamento realizem o rastreamento do câncer de cólon e reto em pessoas acima de 50 anos, por meio do exame de sangue oculto nas fezes. Caso o teste seja positivo, a pessoa deverá fazer uma colonoscopia ou retossigmoidoscopia, que permitirá ao médico visualizar a parte interna do intestino para ver se há câncer ou pólipos que possam vir a se transformar em câncer. “A retirada dos pólipos evita a ocorrência do câncer”, diz Paulo Roberto Paes e Silva Júnior.

 

Diagnóstico

A análise requer biópsia e a retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (através da colonoscopia ou retossigmoidoscopia).

 

Tratamento

“O câncer de intestino é uma doença tratável e frequentemente curável”, diz Dr. Paulo Roberto Paes e Silva Júnior. “A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos (pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo) dentro do abdome).” 

Outras etapas do tratamento podem incluir a radioterapia (para tumores de reto) associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade do recidiva do tumor. O tratamento depende principalmente do tamanho, da localização e da extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástase para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas. Após o tratamento, é importante realizar acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores3. 

Para os casos avançados da doença, é possível recorrer aos medicamentos biológicos para apoiar os tratamentos convencionais. Um dos objetivos da utilização desse recurso é o de retardar a progressão da doença, por meio da redução da vascularização do câncer. Dessa forma, é possível oferecer uma melhora na qualidade de vida do paciente e melhor controle da doença.

 



Referências

1-Instituto Nacional de Câncer (INCA). Estimativa. INCA prevê aumento da mortalidade prematura por câncer de intestino até 2030. Disponível em: Link. Acessado em: 13 de fevereiro de 2023.
2-International Agency for Research on Cancer. Cancer Today. Disponível em: Link. Acessado em: 28 de fevereiro de 2023.
3-Instituto Nacional de Câncer (INCA). Câncer de Intestino. Disponível em: Link. Acessado em: 13 de fevereiro de 2023.
4-Hamilton W, Round A, Sharp D, Peters TJ. Clinical features of colorectal cancer before diagnosis: a population-based case-control study. Br J Cancer. 2005;93(4):399. Disponível em: Link. Acessado em: 28 de fevereiro de 2023.


90% de pessoas com indicações médicas não realizam exame para detecção do câncer de colo do útero


Análise da healhtech 3778 revela que 19,2% das respostas alegaram não terem realizado o exame papanicolau com a rotina adequada


 

O mês de março é marcado por iniciativas de reforço e alerta para a saúde de pessoas com útero, com foco maior na campanha “Março Lilás”, de conscientização e enfrentamento ao câncer de colo de útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), é estimado que 2023 feche com mais de 17 mil novos casos dessa doença. 

 

A healhtech 3778, especializada em saúde corporativa e análise de dados com auxílio de IA, realizou uma pesquisa por meio do questionário da saúde auto preenchível com 16 mil pessoas com útero entre 18 e 74 anos, em 2021 e 2022, onde cerca de 19,2% relataram não terem realizado o exame papanicolau nos últimos três anos.

 

A healthtech também analisou os exames nas contas médicas de sinistro

e identificou que 90% dos participantes relataram possuir indicações médicas para realizar orastreamento de infecções ou do câncer de colo de útero, mas que não o fizeram. Apenas 35,4% confirmaram terem feito os exames nos últimos dois anos e manterem a rotina adequada, a cada dois ou três anos. 

 

“O exame Papanicolau é a principal forma de detectar alterações no colo do útero. A partir do momento em que as pessoas passam a se relacionar sexualmente, é necessário fazer um acompanhamento e o exame para manter a saúde em dia. Quanto antes for detectada qualquer alteração, é possível ter mais chances de se solucionar o problema até mesmo antes dele poder evoluir para um estágio de câncer”, explica Aline Pasiani, médica de família e gerente de linhas de cuidado na 3778. A Dra. reforça que nos casos os quais a infecção pelo HPV persiste e, especialmente, é causada por um subtipo viral oncogênico, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras cuja identificação e tratamento adequado possibilitam a prevenção da progressão para o câncer cervical invasivo.

 

 

COMO SE PROTEGER


Para a Dra. Pasiani a principal forma de prevenção no momento é a vacina contra o vírus HPV. O Sistema Único de Saúde, SUS, oferece gratuitamente a vacina no Brasil para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e pessoas imunossuprimidas de até 45 anos. “A vacina previne a infecção de alguns dos principais tipos de HPV e que oferecem maiores chances de causar verrugas genitais e de evoluírem para o câncer de colo de útero”, explica ela.

 

Após o início da atividade sexual, é fundamental a atenção ao uso de preservativos nas relações sexuais. “A vacinação e a realização do exame preventivo (Papanicolau) se complementam como ações de prevenção desse tipo de câncer. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos oncogênicos do HPV”, finaliza a Dra. Aline

 

 

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Vacina quadrivalente amplia proteção contra vírus da gripe

Imunizante contra a gripe disponível no Exame Medicina Diagnóstica inclui proteção contra novas cepas selecionadas

 

O início do período mais frio do ano, característico das estações de outono e inverno, leva as pessoas a se abrigarem em locais fechados. Isso propicia a circulação do vírus influenza, mais conhecido como vírus da gripe. Para combater as diferentes cepas desse vírus, o Exame Medicina Diagnóstica – pertencente à Dasa, maior rede de saúde integrada do país – iniciou neste mês a campanha de imunização contra a gripe utilizando a vacina quadrivalente.

 

A Dra. Maria Isabel, infectologista da Dasa, informa que a vacina quadrivalente de 2023 traz um diferencial em relação à aplicada no ano passado, que é a proteção contra a cepa influenza A/Sydney/5/2021(H1N1)pdm09. Na vacina de 2022, a proteção era contra a cepa influenza A/Victoria/2570/2019(H1N1)pdm09. Além desta cepa que foi alterada, outra H3N2 e duas cepas de influenza B compõem a vacina deste ano.

 

“A composição da vacina contra a gripe é revisada a cada ano de acordo com os tipos de vírus influenza que mais circularam. Isso garante maior proteção à população contra a influenza, infecção comum nesse período mais frio”, explica a infectologista.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as pessoas a partir dos seis meses de idade se vacinem contra a gripe, independentemente se há algum tipo de comorbidade ou não, com exceção apenas para quem possui histórico de alergia grave ao imunizante ou a algum de seus componentes.  

 

“A gripe é uma doença que pode gerar complicações, evoluindo para o quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave”, alerta a Dra. Maria Isabel. A infectologista recomenda ainda que a população não atrase a vacinação contra a gripe nem contra a Covid-19, pois o coronavírus também continua em circulação. 

 

“As vacinas contra a gripe e contra a Covid-19 são diferentes, mas podem ser tomadas no mesmo dia por pessoas de qualquer faixa etária, inclusive crianças”, recomenda a especialista. 

A vacina quadrivalente contra o vírus da gripe está disponível em todas as unidades do Exame Medicina Diagnóstica e não é necessário agendar previamente para ser imunizado. Essa vacina também está disponível no serviço Saúde Até Você, que vai aonde o paciente estiver.


5 sintomas de que você precisa de um descanso

Criadora de conteúdo digital e escritora explica quais são os sinais de que você está sobrecarregado e como aliviar a pressão

 

Você já se sentiu cansado e sobrecarregado? Talvez esteja na hora de tirar um tempo para você e descansar. A especialista em autoestima feminina, Elaine Guandalini, alerta para cinco sinais que indicam que precisamos de um tempo. É importante reconhecer esses sinais para evitar o esgotamento e o estresse excessivo.
 

1- Incomodo com barulho

Um dos primeiros sinais de que precisamos de um descanso é o incômodo com barulho. "Se você se sentir incomodado com barulhos que antes não incomodavam, pode ser um sinal de que está sobrecarregado e precisando de um tempo para se acalmar", explica Elaine Guandalini.

 

2- Impaciência

A falta de paciência com frequência não é natural, ao notar certos descontroles frequentes associados a uma rotina exaustiva a especialista recomenda uma pausa.

 

3- Não sentir vontade de levantar da cama

Sentir-se cansado mesmo após uma boa noite de sono, ou se sentindo sem energia durante todo o dia, é mais um sinal de alerta .
 

4- Anormalidades na pele

Manchas, irritações, entre outros. O estresse pode afetar a saúde da pele, causando manchas, irritações e outros problemas.
 

5- Dores de cabeça com frequência

Elas podem ser um sinal de estresse, desidratação ou cansaço e estão comumente associadas à Síndrome do Burnout, estado de tensão excessivo por conta do trabalho, que afeta 30% dos profissionais brasileiros.
 

Elaine explica que para melhorar esses sintomas o ideal é buscar alternativas que te relaxem. “Fazer uma caminhada ao ar livre para se conectar com a natureza e reduzir o estresse, brincar com seu animal de estimação, ouvir música relaxante para acalmar a mente e o corpo, ou até praticar exercícios de respiração. O método escolhido varia de acordo com cada pessoa” finaliza a especialista.
 

Elaine Guandalini tem como foco trabalhar o seu livro e a construção da imagem dela como escritora e palestrante para mulheres. O nome do livro é “Vida Incrível'', 86400 segundos para alcançá-la e o seu nicho principal é o desenvolvimento pessoal do seu público feminino, onde ela faz várias abordagens como: Elevação de autoestima, restauração de casamento, amor próprio, lei da atração que é umas das técnicas utilizadas pela escritora e outras técnicas utilizadas na prática pela própria autora. Dentre os seus vários projetos, ela está a um ano personalizando canecas e outros objetos para vender e que fizeram um grande sucesso. Por conta disso, Elaine acabou de inaugurar sua primeira loja física de canecas e taças personalizadas e inéditas na cidade onde mora.


Você sabe o que causa a luxação no ombro?

Especialista revela os principais motivos e os públicos mais propensos a sofrer esse tipo de lesão

 

O ombro é uma articulação complexa e com a maior amplitude de movimento do corpo humano, que faz a conexão e o suporte entre os ossos do tronco e do braço. Formado por um conjunto de músculos, cartilagens, tendões e ligamentos, o ombro sofre uma luxação quando acontece o deslocamento da cabeça do úmero - osso do braço – rompendo ligações fundamentais para o seu bom funcionamento.

Segundo o Dr. Layron Alves, ortopedista especialista em cirurgia do ombro e cotovelo e sócio da Clínica Larc, a luxação no ombro é uma lesão ortopédica extremamente dolorosa e muito comum entre jovens e adultos, mas que pode acometer pacientes de qualquer idade, inclusive bebês.

“Uma luxação é sempre decorrente de um trauma, por isso o primeiro indicativo de lesão é a dor intensa imediatamente após o acidente, que irradia para o pescoço e para o braço. Logo depois, dependendo do tipo de luxação, é comum que o paciente não consiga movimentar o braço parcial ou totalmente. Por fim, ele pode sentir dormência, fraqueza e, até perceber visivelmente o deslocamento”, explicou. 

Entre as principais causas desse tipo de lesão estão as práticas desportivas. Por isso, os atletas, tanto profissionais como amadores, são pacientes comuns de luxação no ombro, especialmente aqueles que praticam esportes de contato, como futebol e basquete ou modalidades com maior potencial de quedas como ciclismo, hipismo e skate.

Os acidentes são outra causa muito comum para luxação no ombro, tanto acidentes de trânsito onde ocorrem fortes impactos, como os acidentes domésticos quando os pacientes passam por episódios de quedas. Isso pode ocorrer tanto em um tombo da escada, da cadeira ou da própria altura. Nestes casos, as lesões são mais comuns em pacientes idosos que, geralmente, estão com a saúde dos ossos e articulações comprometidas.

O tipo de profissão também é uma das causas da luxação no ombro. Normalmente são os trabalhadores braçais que sofrem mais com lesões desse tipo, pois precisam carregar grandes pesos durante sua rotina de trabalho, o que exige muito esforço físico. Às vezes, por cansaço ou falta de preparo, esse trabalhador pega a carga de maneira errada, o que acaba provocando o deslocamento do ombro.

“Embora seja menos frequente, a luxação em bebês e crianças é uma possibilidade real. Quando falamos de pacientes infantis parece que estamos exagerando. Porém, ainda que as crianças se recuperem mais rápido do que os adultos, o tratamento depende de imobilização do ombro, o que pode ser desafiador e até deixar sequelas, caso não seja tratado da maneira correta. Por isso, sempre alertamos para a prevenção como a melhor estratégia”, alertou.

A luxação infantil acontece quando alguém de estatura maior levanta a criança do chão apenas pelos braços. Seja aquela brincadeira de rodar a criança no ar, pular obstáculos com a ajuda de um adulto ou pelo simples fato de pegar do chão para colocar no colo. O peso corporal da criança, em contrapartida a força do puxão, pode causar o deslocamento. Portanto, a recomendação para todos os casos de luxação é chamar por socorro imediato e nunca tentar consertar o ombro machucado.

 

Dr. Layron Alves - ortopedista e especialista em cirurgia do ombro e cotovelo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC).


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