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Diagnósticos precisos associados a tratamentos
avançados e eficazes contribuem para aumentar as chances de cura
Até o final deste ano, o Brasil deve registrar mais
de 73 mil novos casos de câncer de mama e cerca de 17 mil novos casos de câncer
de colo do útero, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Esses são os
tipos de tumores que mais matam mulheres em todos os anos, porém a evolução no
diagnóstico e no tratamento dessas neoplasias têm garantido mais qualidade de
vida, aumentado a taxa de sobrevida e ampliado as chances de cura.
Câncer de mama
O autoexame é uma das alternativas para identificar alterações na
mama, porém é necessário fazer a mamografia anualmente. Esse exame é
insubstituível porque pode identificar o câncer antes mesmo de se tornar
palpável. Quando identificado no início as chances de cura são altas. Após a
identificação de lesão na mama, a paciente será encaminhada pelo serviço de
saúde para investigar se o nódulo tem potencial para ser uma neoplasia,
precisando fazer uma biópsia.
“Esse procedimento complementa os exames de imagem e é essencial
para confirmar se há presença de células cancerígenas no tecido mamário,
determinar o tipo específico do câncer de mama, o estágio da doença e definir
estratégias mais adequadas para o tratamento”, afirma Glais Libanori, Gerente
de Medical Affairs da BD. A biópsia a vácuo, por exemplo, é bastante eficiente
para extrair uma pequena parte do tecido de forma menos invasiva, além de
reduzir o tempo do procedimento.
Câncer do colo do útero
O principal fator para o desenvolvimento do câncer do colo do
útero são as infecções causadas pelo Papilomavírus Humano (HPV), um vírus
sexualmente transmissível e que pode ocasionar lesões precursoras do câncer do
colo uterino. Este é o terceiro tipo de tumor mais comum em mulheres e a quarta
neoplasia que mais mata no Brasil.
O câncer cervical pode ser erradicado pela vacina contra o HPV
disponível gratuitamente para meninos e meninas de nove a 14 anos, em dose
única. Além da vacinação, mulheres que iniciaram sua vida sexual devem realizar
anualmente exames ginecológicos de alta precisão para rastreamento e
diagnóstico precoce de infecções do HPV.
“É necessário realizar o exame de Papanicolau para identificar
alterações nas células do colo do útero, além de infecções sexualmente
transmissíveis e vaginais. É recomendado que as duas primeiras coletas do exame
sejam feitas anualmente e, se não houver alterações, o exame pode ser realizado
de três em três anos. Entretanto, muitas mulheres têm deixado de realizar esse
exame por não terem tempo de ir ao posto de saúde ou até mesmo por sentir
vergonha de realizar a coleta”, afirma Neila Speck, professora da Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) e vice-presidente da Comissão Nacional
Especializada no Trato Genital Inferior da Federação Brasileira das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO).
Uma alternativa para democratizar o rastreamento do vírus HPV é a
autocoleta vaginal com a genotipagem estendida para detecção do DNA do vírus e
da infecção persistente pelo HPV. Esta solução detecta a infecção por HPV antes
do vírus transformar as células em pré-cancerígenas, sendo possível
diagnosticar de maneira precoce se a paciente está em risco ou não de
desenvolver o câncer.
O procedimento é menos invasivo e tão preciso quanto o realizado
no consultório médico. A autocoleta é um dispositivo prático e seguro que pode
ser manuseado em casa pelas mulheres e homens transgêneros, não sendo
necessário o auxílio de um profissional de saúde para realizar a coleta. “Este
método facilita o acesso ao exame preventivo, especialmente para mulheres que
enfrentam dificuldades em realizar exames ginecológicos regulares,
democratizando a detecção precoce de lesões precursoras do câncer do colo do
útero”, comenta Glais Libanori.
Novas opções terapêuticas
Os biomedicamentos despontam como terapias avançadas e inovadoras
para o combate de diferentes tipos de câncer, incluindo o de mama e do colo do
útero. Os produtos biológicos têm segurança e eficácia cientificamente
comprovadas e atuam de maneira precisa, inibindo a multiplicação das células
tumorais enquanto preservam os tecidos saudáveis ao redor, o que contribui
significativamente para a qualidade de vida das pacientes.
"Os biossimilares vêm ganhando espaço por ampliar o acesso da
população a terapias de ponta e por oferecer resultados muito positivos a
custos inferiores aos medicamentos originadores. Isso representa um avanço
crucial para a democratização do tratamento de cânceres", conclui Katia
Beltrão, Gerente Nacional de Marketing e Demanda Hospitalar da Biomm.
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