Saiba como garantir a saúde e o
bem-estar da mãe e do bebê durante a folia
Com a
proximidade do Carnaval, muitas gestantes se perguntam se podem participar da
festa mais esperada do ano. A resposta é sim, mas com cautela. Segundo a Dra.
Claudia Ribeiro, coordenadora da obstetrícia do Hospital Maternidade Paulino
Werneck, no Rio de Janeiro, há maneiras seguras para as futuras mães curtirem o
Carnaval, desde que respeitem os limites do corpo e tomem os devidos cuidados.
Cuidado,
alegria e responsabilidade: o equilíbrio perfeito
“O
Carnaval é um momento de celebração, mas é importante lembrar que a gravidez
traz mudanças no corpo da mulher. Isso não significa que a gestante precise
ficar em casa, mas ela deve priorizar sua saúde e bem-estar”, explica a
especialista.
O
calor intenso, a aglomeração e a exposição prolongada ao sol são fatores que
podem representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Entre os
problemas que podem surgir estão a desidratação, o aumento da pressão arterial
e o esgotamento físico. Para evitar complicações, é essencial adotar medidas
preventivas.
Recomendações
para um Carnaval seguro
A
obstetra lista as principais orientações para que as gestantes possam
aproveitar a folia com tranquilidade:
-
Hidratação é fundamental:
O
calor do verão carioca pode ser intenso, especialmente durante o Carnaval.
Gestantes devem beber água regularmente para evitar a desidratação. “Leve
sempre uma garrafa de água consigo e dê preferência a bebidas sem açúcar, como
água de coco”, orienta a médica.
-
Evite o excesso de tempo em pé:
Desfiles
e blocos podem ser exaustivos. É importante fazer pausas frequentes e buscar
locais para sentar-se e descansar. “A sobrecarga física pode levar ao inchaço
nas pernas e ao desconforto muscular”, alerta Dra. Cláudia.
-
Proteção contra o sol:
Usar
protetor solar, chapéus e roupas leves é essencial para evitar queimaduras e
superaquecimento. Dê preferência a locais com sombra e não se exponha ao sol
nos horários de pico, entre 10h e 16h.
-
Cuidado com a alimentação:
Durante
o Carnaval, é comum consumir alimentos de rua. No entanto, conforme orienta a
especialista, é preciso ter cautela com a procedência e as condições de
higiene. “Evite alimentos crus ou malcozidos e prefira opções preparadas na
hora e em locais de confiança”, recomenda.
-
Evite aglomerações intensas:
O
contato com grandes multidões pode ser perigoso, não apenas pelo risco de
quedas, mas também pela exposição a viroses e outras doenças. Se for a blocos,
escolha aqueles mais tranquilos e em horários menos movimentados.
Os
riscos reais e como preveni-los
A
médica ressalta que, embora o Carnaval possa ser um evento seguro para muitas
gestantes, algumas condições específicas requerem mais atenção.
Mulheres
com gravidez de risco, como as que apresentam hipertensão, diabetes gestacional
ou ameaça de parto prematuro, devem evitar situações estressantes e consultar o
médico antes de qualquer planejamento.
“O
principal é ouvir o corpo e não forçar os limites. Sentir tontura, fraqueza ou
falta de ar são sinais que não devem ser ignorados”, alerta.
Carnaval
consciente: um ato de amor ao bebê
A
especialista lembra que participar do Carnaval com responsabilidade não
significa apenas cuidar da própria saúde, mas também zelar pelo bem-estar do
bebê. Afinal, cada gesto de cuidado é uma demonstração de amor e preparação
para a chegada de uma nova vida.
“O
mais importante é que a gestante se sinta segura e confortável. O Carnaval pode
ser adaptado para ser uma experiência leve, alegre e memorável”, finaliza.
Com
planejamento e precaução, o Carnaval pode ser um momento de diversão e
felicidade também para as futuras mamães. Afinal, não há razão para não
celebrar a vida em todas as suas formas.
Hospital Maternidade Paulino Werneck - localizado na Ilha do Governador do Rio de Janeiro
CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”
@cejamoficial
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