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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Universidades americanas: brasileiros se beneficiam com volta da exigência de exames padronizados


Preço dos testes para admissão é alto, mas avaliações destacam talentos e habilidades que contam pontos valiosos; Crimson Education dá dicas para estudantes

 

A maioria das universidades americanas anunciou a volta da obrigatoriedade das notas de exames padronizados como SAT e ACT para o processo seletivo de graduação. O que pode parecer um entrave é também uma oportunidade para que os brasileiros tenham destaque ao demonstrar aptidões e assim consigam a sonhada vaga e até bolsas de estudos. Especializada na preparação de alunos nas disputadas candidaturas, a consultoria educacional Crimson Education Brasil dá dicas para os estudantes para que tenham mais chances de classificação e de auxílio financeiro. 

“As avaliações podem apresentar barreiras financeiras para pessoas de baixa renda e de países onde a moeda vale menos que o dólar, mas é possível até conseguir uma isenção de taxa e apresentar a pontuação diretamente pelo Common App ou através do portal específico”, aponta Carolina Lyrio, consultora acadêmica da Crimson. Para fazer o ACT é preciso desembolsar entre US$69 e US$94 a cada tentativa - dependendo se a escolha incluir ou não redação -, enquanto o custo do SAT para alunos internacionais é por volta de US$111. 

Tanto o SAT (Scholastic Assessment Test) quanto o ACT (American College Testing) são usados pelas faculdades americanas como uma espécie de vestibular unificado, que avalia os candidatos e ajuda a determinar a elegibilidade para bolsas de estudo e outras formas de auxílio. Mas a pontuação não é a única avaliação: junto às notas escolares dos últimos quatro anos do Ensino Médio e a cartas de recomendação elas representam 40% dos critérios. Atividades extracurriculares representam outros 30%, enquanto que as redações, o preenchimento do CommonApp em si e entrevistas os 30% restantes. “Esses últimos quesitos revelam mais as qualidades pessoais do aluno”, aponta Carolina. É neste ponto que os brasileiros conseguem se destacar ao participarem de projetos sociais, praticarem em esportes e demonstrarem liderança ou empreendedorismo. O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) também pode ser inserido como um dado adicional, cuja política varia de acordo com a instituição. 

Durante a pandemia do Covid-19, quando os exames padronizados passaram a ser optativos, o número de candidaturas para o teste caiu drasticamente, mas com a volta da obrigatoriedade de apresentação das notas por universidades como Harvard, Stanford, Yale, Dartmouth, MIT (Massachusetts Institute of Technology), Caltech (California Institute of Technology) e mudanças no processo de aplicação – como o SAT, que passou a ser digital-, a previsão é que volte a subir. Geralmente os alunos realizam a prova duas ou três vezes para obter notas mais altas, segundo a Crimson Education. “Na primeira vez o maior desafio é nervosismo, e não a matéria em si! Na segunda vemos uma melhora, e alguns alunos preferem realizar uma terceira tentativa. De uma quarta vez em diante, a melhora é pouca e o aluno poderia trazer mais benefícios ao seu application dedicando esse tempo a outros componentes”, observa Carolina. 

Segundo a especialista, a matemática exigida pelas provas é menos avançada do que a ensinada no ensino médio no Brasil e alunos que treinam e entendem bem a estrutura e macetes dos exames conseguem se destacar. “A Crimson tem uma plataforma própria que conta com simulados de SAT e ACT, além de relatórios sobre os resultados que analisam erros e acertos por tópico de cada matéria. Há, ainda, tutoria individualizada para ajudar na preparação, com conteúdo e estratégia adaptados conforme as necessidades e os pontos fortes de cada estudante”, diz a conselheira acadêmica. A consultoria educacional também monta turmas com aulas de apoio antes do exame oficial e dá cinco dias para que os brasileiros que almejam estudar em uma universidade americana: 

  1. Façam os testes padronizados, para que tenham esse resultado mesmo se ainda for opcional na faculdade preterida
  2. Pesquisem sobre as universidades e não se atenham somente em nomes famosos na hora de montar a lista de instituições desejadas
  3. Comecem a se preparar cedo. É impossível voltar no tempo e refazer um ano de escola para tirar boas notas ou fundar um clube ou projeto social
  4. Cuidado com quem te ajuda. Muito feedback pode acabar confundindo e gerando mais estresse do que ajuda
  5. Não deixe que os applications tomem conta da sua vida. Cuide da saúde física e mental, faça esporte, passe tempo com amigos e família e continue vivendo uma vida fora desse processo


Crimson Education


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