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sábado, 12 de outubro de 2024

Felicidade no trabalho: a chave para um equilíbrio essencial entre produtividade e saúde mental

 

Pessoas felizes e realizadas em seu ambiente de trabalho são mais produtivas e apresentam melhores indicadores de saúde mental, revela o estudo feito pela Pluxee em parceria com o The Happiness Index

 

A saúde mental é um tema central na rotina dos brasileiros, já que equilibrar a vida pessoal com a profissional não é algo tão simples. Aliás, a relação entre felicidade no trabalho e saúde mental é mais profunda e impactante do que se imagina. Em um cenário onde as demandas profissionais são cada vez mais intensas, a busca pela realização profissional se torna constante. A felicidade no trabalho, segundo especialistas, vai muito além de remuneração e benefícios. Envolve reconhecimento, oportunidades de crescimento e a sensação de pertencimento. Esses, inclusive, são fatores essenciais para a manutenção do bem-estar e, quando presentes, a produtividade das pessoas pode aumentar em até 13%, conforme mostrou um estudo da Universidade de Oxford, realizado em 2023. 

Outros estudos mais recentes, como os conduzidos pela Pluxee, líder global em benefícios e engajamento de colaboradores, em parceria com o The Happiness Index (THI), plataforma que mede a felicidade e engajamento dos colaboradores em mais de 100 países, mostram que pessoas felizes em seu ambiente de trabalho não apenas são mais produtivas, mas também apresentam melhores indicadores de saúde mental – o que reforça a importância de um ambiente de trabalho positivo e engajador.

 

Os impactos da infelicidade no trabalho comparados por gênero e faixa etária 

O levantamento, que envolveu mais de 23 mil trabalhadores em todo o Brasil, identificou que a pontuação nacional em relação a felicidade no trabalho foi de 7.2, sendo que a referência global registrada é de 7.8. Ou seja, os brasileiros estão 9% mais infelizes em suas atividades profissionais do que o restante do mundo, o que acende um alerta para as organizações. Para Fabiana Galetol, Diretora Executiva de Pessoas e de Responsabilidade Social Corporativa da Pluxee, “a falta de reconhecimento e oportunidades de prosperar são os principais quesitos que contribuem para níveis altos de insatisfação e desgaste emocional, levando as pessoas a quadros severos de estresse, ansiedade, depressão e síndrome de burnout – também conhecidas como as doenças do século”. Os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) confirmam: cerca de um bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental. 

Em contrapartida, trabalhadores que se sentem reconhecidos e valorizados demonstram uma conexão emocional mais forte com suas funções, o que, por sua vez, reduz os impactos emocionais negativos. Dividida por gênero e faixa etária, a pesquisa evidenciou diferenças significativas: colaboradores que se identificam com o gênero masculino, por exemplo, mostraram uma média de felicidade e engajamento superior à das mulheres (7.4 entre os homens e 7.1 entre as mulheres). “A privação de crescimento pessoal e os desafios profissionais são citados como os maiores obstáculos na amostra feminina. Essa realidade reflete também a necessidade urgente de políticas de equidade de gênero no ambiente de trabalho”, afirma Galetol. 

Outro dado relevante é a diferença de percepção entre gerações. Colaboradores mais velhos, com idades entre 51 e 60 anos, estão 17% mais felizes em suas atividades diárias em comparação com os mais jovens, de 19 a 30 anos. Esse grupo mais jovem, por sua vez, relata mais dificuldades em equilibrar vida pessoal e profissional, menor inspiração no trabalho e a sensação de que suas opiniões não são ouvidas. A falta de apoio e reconhecimento nas fases iniciais da carreira pode gerar frustração e afetar gravemente a saúde mental desses profissionais. 

Fabiana Galetol destaca que "a conexão entre felicidade no trabalho e saúde mental é inegável. Empresas que investem em um ambiente de trabalho positivo, que reconhecem e valorizam seus colaboradores, independente de gênero ou idade, estão não apenas melhorando o bem-estar de suas equipes, mas também construindo um caminho para um futuro mais equilibrado, saudável e sustentável para todos”. 

Para a psicóloga do Hospital Orizonti, Tayná de Oliveira, promover um ambiente de trabalho motivador traz um impacto positivo tanto para os colaboradores quanto para a empresa. “Proporcionar um ambiente acolhedor traz satisfação no clima de trabalho, fortalece o relacionamento entre as equipes e encoraja uma comunicação mais leve e afirmativa que, em conjunto com uma cultura de reconhecimento, constrói um senso de confiança. A felicidade também impacta positivamente no engajamento dos colaboradores e um alinhamento maior com as estratégias do negócio. Por isso, é fundamental que as empresas se atentem em oferecer assistência psicológica e incentivem o diálogo aberto entre os colaboradores, com o objetivo de possibilitar, cada vez mais, saúde mental ao indivíduo”, afirma a especialista.

 

Os índices de saúde mental e felicidade no trabalho também sofrem alterações quando comparados por região 

O estudo da Pluxee e THI ainda revelou que a região Sudeste do Brasil, conhecida por sua alta competitividade e ritmo acelerado, apresenta os menores índices de felicidade e engajamento (7.0), refletindo o impacto das pressões do mercado de trabalho na saúde mental dos profissionais. Em contraste, a região Norte lidera com os melhores índices (7.9) - uma diferença de 11% entre as regiões. 

“Em um mundo onde as exigências profissionais só aumentam, é essencial que as empresas compreendam a importância de criar ambientes que promovam a felicidade e, consequentemente, protejam a saúde mental de seus colaboradores. A pesquisa da Pluxee e The Happiness Index é um alerta para que as organizações adotem práticas mais humanizadas, garantindo não apenas o sucesso empresarial, mas também a qualidade de vida e a saúde mental de suas equipes”, finaliza a executiva.

 

Pluxee
www.pluxee.com.br


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