Em locais de grande socialização, tal como a escola, é fácil
encontrar conflitos e diferentes opiniões sendo colocadas à prova com
frequência. E isso é uma oportunidade para que crianças e jovens aprendam a
lidar com divergências e a necessidade de negociar e conversar para chegar a
acordos. Mas nem sempre esse caminho é tranquilo. Para lidar da melhor maneira
com essas situações, o psicólogo Marshall Rosenberg desenvolveu, na década de
1960, uma abordagem chamada Comunicação não violenta (CNV). Com base na empatia
e autenticidade, ele propõe que as pessoas estabeleçam conexões sinceras umas
com as outras e que consigam atender as necessidades dos envolvidos por meio da
cooperação. “Escutar, de forma atenta, sem julgamento, é o primeiro passo para
estabelecer a CNV, afirma Ana Cristina dos Santos Lourenço Zeferino,
orientadora pedagógica do 6º ao 8º ano do Colégio Marista Santa Maria, de
Curitiba e que está ministrando uma formação sobre o tema.
Os alunos representantes de turmas do 6º ao 8º ano do Ensino
Fundamental do Colégio Marista Santa Maria estão sendo capacitados para
utilizar a CNV no dia a dia escolar com o objetivo de mediar possíveis
situações de conflito.
Confira 4 dicas para praticar a CNV com seus filhos:
• Diálogo respeitoso: reforça os laços afetivos. Na família
a criança deve sentir o acolhimento, o bem querer entre todos.
• Criar espaços de conexão em casa. A casa deve ser o lugar
de encontros, escuta ativa e partilhas entre pais e filhos. Procure estar totalmente
presente quando a criança se abrir, sem a distração de aparelhos eletrônicos ou
outros afazeres.
• Planejar momentos de presença significativa com os filhos. Lembrar sempre que não é quantidade e sim qualidade de tempo. Pode ser um café da manhã em que todos ajudam a preparar um prato especial ou um passeio na praça de forma leve e presente.
• Construir combinados de forma clara e objetiva. Determinar os combinados juntos e como irão funcionar faz com que todos se responsabilizem e estejam de acordo com o que foi falado. Isso vale para os dois lados, para que a criança (filho) não perca a confiança no adulto (pais).
Nenhum comentário:
Postar um comentário