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sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Volta às aulas no segundo semestre: momento é de atenção com a saúde das crianças e adolescentes

As salas de aula podem ser ambientes de transmissão de doenças infectocontagiosas, como a meningite meningocócica1,2

 

A época de volta às aulas no segundo semestre é tempo de atenção não somente com a educação, mas também com a saúde. Devido ao contato próximo entre os alunos, o ambiente escolar pode se tornar um meio de transmissão de doenças infectocontagiosas, como gripe, pneumonia, sarampo e meningite, além do período coincidir com os meses mais frios do ano.1,2 Por isso, é importante que tanto os responsáveis quanto os alunos estejam atentos a medidas de higiene, como lavar as mãos com regularidade, cobrir o nariz e a boca ao espirrar e tossir e não compartilhar objetos de uso pessoal, e também à atualização da carteira de vacinação. 3-5

 

Nas salas de aula, que costumam ser ambientes fechados e com pouca ventilação nessa época do ano, o ar não se renova, e isso torna o espaço propício para a propagação de infecções que têm contágio por vias respiratórias.1,2,5 “A vacinação é um meio de cuidado coletivo com a saúde, pois, quanto mais pessoas são imunizadas, menos doenças circulam. Então, é muito importante que as crianças e adolescentes estejam com o calendário vacinal em dia e a escola deve ser uma aliada na disseminação de informações confiáveis sobre a prevenção de doenças para toda a comunidade que a frequenta”, afirma a farmacêutica e pós-graduada em imunologia Ana Medina (CRF-RJ 24671), gerente médica de vacinas da GSK.

 

Atualmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, oferece imunizantes que protegem contra mais de 20 doenças gratuitamente, para todas as faixas etárias, desde recém-nascidos até a terceira idade.4 Entre as doenças imunopreveníveis, está a meningite, uma doença que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus.1 Uma das formas mais graves da doença é a meningite bacteriana, onde podemos destacar a meningocócica, que é mais comum no outono-inverno.1,2,6 Existe prevenção por meio de diferentes vacinas para cinco sorogrupos da meningite meningocócica (A, B, C, W e Y).4,6,7

 

A meningite meningocócica é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (ou meningococo), quando a bactéria atinge as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A bactéria também é capaz de invadir a corrente sanguínea, causando meningococcemia. A doença é grave e de rápida evolução: em 24 horas, pode levar a sequelas graves e até óbito, além de poder se manifestar em qualquer faixa etária, incluindo adolescentes e jovens adultos. A transmissão acontece através do contato com gotículas ou secreções respiratórias por meio de tosse, espirro ou beijo de uma pessoa contaminada.1,6,8

 

“Os sintomas iniciais da meningite meningocócica incluem febre, irritabilidade, dor de cabeça, náusea e vômito, que podem ser confundidos com outras infecções. Outros sintomas são manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz, que pode ser seguido por um quadro de confusão mental, convulsão, choque, infecção generalizada, falência de múltiplos órgãos e risco de óbito. Então, é importante que todos estejam atentos aos primeiros sinais, já que o grande desafio é o diagnóstico precoce. Diagnóstico e tratamento imediatos são essenciais para o melhor combate à doença, aumentando as chances de sobrevivência e redução de sequelas no paciente. Além das formas de prevenção de doenças respiratórias de forma geral, como cobrir a boca ao tossir e evitar compartilhar objetos de uso pessoal, é importante citar a vacinação, que é a forma de prevenção mais efetiva”, explica Ana Medina.

 

As sociedades médicas recomendam as vacinas meningocócica ACWY e meningocócica B para todas as crianças e adolescentes em seus calendários de rotina, com esquemas aos 3, 5 e 12 meses de vida. Para a vacina meningocócica ACWY, as sociedades recomendam dois reforços até a adolescência, com intervalo de 5 anos entre as doses. A vacina contra a doença causada pelo meningococo C está disponível gratuitamente nos postos de saúde para bebês, com doses administradas aos 3 e 5 meses de idade, e um reforço aos 12 meses que pode ser aplicado em crianças até antes de completar 5 anos de idade. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) também oferece a vacina contra os sorogrupos A, C, W e Y em dose de reforço ou dose única para adolescentes entre 11 e 14 anos. A vacina meningocócica B está disponível na rede particular.4,7,9 

 



Material destinado ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.


 GSK


Referências
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningitis. Disponível em: <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024;
PREFEITURA DE SÃO PAULO. Doenças típicas de inverno. Disponível em: <Link>. Acesso em: 19 junho. 2024;
BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação é a maneira mais eficaz para evitar doenças. Disponível em: <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário de vacinação do nascimento à terceira idade: recomendações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) - 2024/2025 (atualizado em 27/03/2024). Disponível em: <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024;
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECCIOSAS RESPIRATÓRIAS. Disponível em: <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Família SBIm. Doenças. Meningite meningocócica. Disponível em <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024;
BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação. Disponível em: <Link>. Acesso em: 04 junho 2024;
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde de A a Z. Meningite. Disponível em: <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2023. Disponível em: <Link>. Acesso em 29 de maio de 2024.

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