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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Internet: 7 dicas para se proteger online

A internet é uma revolução nas nossas vidas, em especial a conexão global que a ferramenta proporciona, mas também esconde riscos que podem prejudicar as pessoas, como aponta Jonathan Aprigio, Analista de Rede na Leste Telecom


 

Não há dúvidas de que a internet é uma grande aliada no nosso dia a dia. Atualmente, com o mundo cada vez mais conectado e online, fica difícil não dependermos dessa tecnologia para tudo, da comunicação com as pessoas ao pagamento de contas e até mesmo lazer, como assistir a séries e filmes.

 

Porém, a internet também pode ser um meio para promover ataques cibernéticos, como a disseminação de malwares e DDoS, a fim de danificar computadores e roubar dados sensíveis e confidenciais. Apenas em 2023, o Brasil foi alvo de 60 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, segundo dados do FortiGuard Labs, laboratório de inteligência e análise de ameaças da Fortinet.

 

Ainda de acordo com esse levantamento, a tendência é de que hackers e pessoas mal-intencionadas explorem cada vez mais métodos sofisticados de ataques, bem como novas variantes de malware e ransomware direcionadas. Neste cenário, Jonathan Aprigio, Analista de Rede na Leste, primeira empresa provedora de internet no Leste Fluminense a levar conexão em ultra velocidade com fibra óptica para seus clientes, ressalta a importância de ter cuidado com a navegação online.

 

“Não só empresas, mas pessoas também, precisam adotar medidas para prevenir que suas máquinas sejam atacadas por esses arquivos maliciosos. Embora os métodos tenham evoluído com o passar dos anos e o avanço tecnológico, ainda é comum que hackers e pessoas mal-intencionadas apliquem golpes usando arquivos de Excel, Word e PowerPoint, além de links falsos em e-mails e aplicativos de mensagens instantâneas, por exemplo”, diz.

 

A melhor forma de navegar é a segura

 

Tanto o Dia da Internet, que foi celebrado em 17 de maio, quanto o Dia da Internet Segura, promovido em fevereiro, debatem questões similares sobre como nós usamos a internet, porém diferem em alguns aspectos. “O Dia da Internet foca mais em debater tópicos como conectividade global, inclusão digital, direitos digitais e uso ético da internet, isto é, tem um propósito mais socioeducativo. Mesmo assim, também é uma data usada para discutir noções de segurança cibernética, privacidade online, alfabetização digital e uso responsável da tecnologia”, esclarece Jonathan.

 

O especialista também comenta algumas dicas que podem ajudar as pessoas a usar a internet de forma mais segura e consciente. Confira-as:

 

1. Mantenha seu sistema operacional sempre atualizado. “Muitos usuários de Windows já devem estar carecas de saber que as frequentes atualizações do Windows Update devem ser priorizadas. Elas corrigem vulnerabilidades do sistema e garantem que sua máquina esteja protegida contra as ameaças mais recentes - e a dica serve também para os navegadores de internet e softwares de antivírus”, aponta.

2. Redobre o cuidado ao utilizar redes públicas. “Alguns estabelecimentos comerciais, além de rodoviárias e aeroportos, oferecem às pessoas acesso gratuito à rede wi-fi. Enquanto esta é uma comodidade e tanto, usar redes públicas requer o máximo de cuidado possível, já que sua máquina fica exposta a ataques de interceptação - uma boa dica aqui é usar VPN para aumentar a proteção dos seus dados ao utilizar esses pontos de acesso. E, em hipótese alguma, acesse contas bancárias ou informações sensíveis em redes desconhecidas”, alerta.

 

3. Crie senhas fortes e não as salve ou compartilhe em navegadores e dispositivos. “Criar senhas complexas, com caracteres especiais, letras maiúsculas, minúsculas e números, não são histórias da carochinha, não. Quanto mais improváveis de decifrar forem suas senhas, mais protegidos seus dados estarão. Além disso, não as deixe salvas em aplicativos e navegadores, especialmente computadores de uso público, para evitar exposição desnecessária de suas credenciais”, ensina.

 

4. Se não conhece a fonte, não clique no link. “Infelizmente, o phishing ainda é uma prática muito comum para instalar aplicativos indesejados e espalhar malwares. Por isso, mesmo que a curiosidade seja grande, não clique em links suspeitos compartilhados por e-mail, mensagens e nas redes sociais. O mesmo vale para softwares e suas atualizações: só os baixe de fontes confiáveis, nunca de sites de terceiros. Para saber se um site é seguro, há ferramentas disponíveis para isso, como o verificador de links da NordVPN”, avisa.

 

5. Prefira a navegação anônima. “Esse tipo de navegação impede que seu histórico de pesquisas e cookies de sites não sejam salvos no navegador e, dessa forma, contribui para que você não seja alvo de publicidade indesejada e também não tenha suas preferências expostas. Além disso, mesmo em uma guia privada, não deixe de conferir se os sites acessados são seguros e criptografados, isto é, possuem certificado SSL, indicado por “https” na barra de endereço”, instrui.

 

6. Verifique a URL. “Ao clicar em links, especialmente em e-mails ou mensagens suspeitas, verifique cuidadosamente a URL antes de prosseguir. Certifique-se de que o endereço corresponde à página legítima que você espera visitar. Pequenas alterações na URL podem levar a sites maliciosos projetados para roubar informações pessoais”, explica.

 

7. Tome cuidado com remetentes de e-mails. “Ao receber e-mails não solicitados ou de fontes desconhecidas, mantenha a guarda alta. Não clique em links ou baixe anexos de remetentes suspeitos. Os golpistas muitas vezes usam e-mails falsificados para induzir as pessoas a revelarem informações confidenciais ou a instalarem malware em seus dispositivos”, conclui. 

 

Leste Telecom


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