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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Amar beneficia a saúde do coração

  As melhorias podem ser sentidas em relações amorosas, familiares, de amizade ou até com animal de estimação

 

Sabe quando a pessoa amada se aproxima e o coração acelera? Essa sensação de excitação e felicidade, além de ser muito gostosa, pode trazer diversos benefícios para a saúde cardiovascular. Isto porque, segundo uma das teorias, a pressão arterial responde à calma e à paz. Como você se sente mais relaxado quando está apaixonado, isto pode se traduzir em uma pressão arterial mais baixa e, consequentemente, em uma melhora da saúde do coração. 

Pesquisadores da Michigan State University descobriram que pessoas casadas apresentaram 5% menos probabilidade de ter uma doença vascular em comparação aos solteiros. Os pesquisadores hipotetizaram que a razão está no estilo de vida diverso. Pessoas casadas têm horários de sono mais regulares e atividades menos nocivas à saúde, além de um convívio social mais intenso – algo importante para uma boa saúde mental. 

No entanto, não é apenas o amor romântico que pode melhorar a saúde do coração. Ter relacionamentos próximos e amorosos com amigos e familiares também pode trazer benefícios. “O ser humano é uma figura altamente social e conviver com outras pessoas protege contra ocorrência de doenças como as cardiovasculares. Além disso, pode-se contar com um parceiro, que recomenda procurar um médico ou ajuda a identificar os sintomas de alguns males”, ressalta o cardiologista do Hcor, Dr. Nathan Soubihe. 

O coração também pode ser favorecido pelo amor dos animais de estimação. “O sentimento pode vir de muitas fontes diferentes. O objetivo é obter paz através do amor, o que diminui o estresse e a ansiedade na vida e beneficia o coração. Além de fazerem isso muito bem, os animais, dependendo da espécie, incentivam o exercício por meio de caminhadas diárias, brincadeiras e interações sociais”, complementa.

 

Coração partido faz mal à saúde

Se o amor pode trazer diversos benefícios à saúde, os rompimentos, por sua vez, podem ser prejudiciais. O estudo publicado no Journal of Marriage and Family pelos pesquisadores da Michigan State University mostrou que os divorciados, viúvos ou os nunca casados são 42% mais propensos a sofrer de doenças cardiovasculares. 

Para os não casados, o risco de morrer também é elevado em 42% de doença cardíaca coronária e em 55% de acidente vascular cerebral (AVC). Para chegar a esses dados foram analisadas mais de dois milhões de pessoas, entre 42 e 77 anos, por mais de duas décadas. 

“Independentemente de estar ou não em um relacionamento, é muito importante manter um estilo de vida saudável, consultar um médico regularmente, praticar exercícios físicos, ter bons hábitos alimentares, não fumar e não ingerir bebida alcoólica. Estando bem consigo mesmo, você poderá compartilhar melhor a vida com os outros, sejam parceiros amorosos, amigos, familiares ou até mesmo pet”, finaliza.

 

Hcor


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