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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Verão atrai caravelas para praia; saiba o que fazer em caso de queimaduras

 Especialista orienta o uso de água do mar e vinagre para limpar a área afetada

 

Apesar de chamar atenção pelas cores vívidas, as caravelas-portuguesas apresentam riscos à saúde de banhistas durante este verão. Isso porque essa espécie possui toxinas em seus tentáculos que, ao entrar em contato com a pele, causa queimadura e coceira intensas. 

A presença de caravelas na região litorânea é mais comum durante o verão, quando as águas estão mais quentes, favorecendo sua reprodução. Além disso, a pesca predatória, que diminui seus predadores, também pode favorecer o aumento do aparecimento de caravelas nas praias. 

Gisele Abud, médica e diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, localizada na região litorânea de Santos (SP), indica que os banhistas tenham cuidado após serem atingidos pelo animal. 

“É muito importante que a pessoa atingida não coce a região, pois além da substância tóxica, as caravelas também soltam pequenos espinhos que, ao entrar em contato com as mãos, podem se espalhar em outras partes do corpo à medida que o banhista se coce”, alerta a profissional.

 

 O que fazer em caso de queimadura 

Segundo o recomendado pelo Ministério da Saúde, os primeiros cuidados pedem: 

· Lavar o local afetado com a própria água do mar;

· Lavar abundantemente o local com vinagre sem esfregar a região acometida;

· NÃO usar água doce ou urina para lavar o local, isso pode aumentar o inchaço e causar ardor;

· Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento. Em caso de acidentes graves, há indicação de atendimento de urgência. 

Ao avistar uma caravela é indicado não a tocar. Caso haja contato, o indivíduo pode sentir fortes dores, inchaço, vermelhidão no local afetado e sensação de queimadura. 

"Elas têm células microscópicas que provocam dor intensa. Os envenenamentos podem comprometer o sistema respiratório e até cardíaco, podendo levar à um quadro fatal”, lembra Gisele Abud.  


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