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Cidade acaba de ser declarada
oficialmente em epidemia, com mais de 10 mil casos apenas no primeiro mês do
ano
A cidade do Rio de Janeiro está em epidemia de Dengue, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Na capital, foram registrados em janeiro 10.156 casos — quase a metade de todo o ano passado e mais que o dobro de 2022 inteiro. Isso também causou um recorde histórico de internações pela doença. Foram 362 hospitalizações em janeiro, segundo os dados divulgados.
No Brasil todo, a história não tem sido diferente. O País registrou nas quatro primeiras semanas de 2024 mais de 217 mil casos de dengue, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é mais que o triplo de notificações do mesmo período em 2023. O painel de monitoramento de arboviroses do governo contabilizou 15 mortes pela doença neste ano e 149 óbitos seguem em investigação. Em 2023, 41 mortes foram registradas.
O Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, também é vetor de Zika e Chikungunya, e se desenvolve, principalmente, em locais com concentração de água parada. Com o verão, o índice de chuvas cresce por conta das temperaturas altas, facilitando o surgimento de criadouros.
Pensando em conscientização e prevenção, Dra. Anna
Niemiec, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Reckitt Industrial,
fabricante das marcas SBP e Repelex, traz algumas dicas para
evitar focos da doença no dia a dia:
- Manutenção em dia: caixas d’água e
tambores representam 39,6% dos focos de água parada que podem vir a ser
criadouros de mosquitos da dengue, seguido de vasos, garrafas, calhas e
lajes, que são 36,45%**. Sem manutenção, a água parada é o local mais propício
para o mosquito colocar seus ovos. No caso de vasos de plantas, é
recomendado usar terra nos pratos para impedir o acúmulo de água. No caso
de caixas d’água, não deixe de criar uma rotina de limpeza frequente,
impedindo, além da criação de mosquitos, o acúmulo de sujeira.
- Foco na higiene: manter a
limpeza em dia, principalmente em áreas externas como quintais e jardins,
impede a criação de focos de mosquito. A OMS também
recomenda a coleta e descarte corretos do lixo***
para não atrair insetos e outras pragas.
- Repelentes: o uso de
repelentes está entre as orientações médicas para proteger contra o Aedes
aegypti. Fora de casa, o item é um grande aliado na prevenção contra
mosquitos que podem transmitir doenças, seja no caso de viagens e imersões
na natureza, ou idas ao parque e saídas esporádicas. De acordo com órgãos
estaduais de saúde****, repelentes de uso tópico também podem ser usados
por gestantes, desde que estejam devidamente registrados e regularizados
na Anvisa. Também existem linhas especializadas na proteção de bebês a
partir de dois meses, garantindo proteção para toda a família. Consulte
seu médico para mais orientações.
- Proteção contínua: produtos como
repelentes líquidos elétricos funcionam como uma camada de proteção para o
ambiente, ou seja, repelem mosquitos em cômodos entreabertos (importante
deixar uma frestinha da porta ou da janela abertas). Por funcionarem com
liberação contínua, o produto mantém os mosquitos a distância e é um
grande aliado para ter noites mais tranquilas de sono.
- Proteger portas e janelas: caso queira reforçar a barreira de proteção contra os
invasores, vedar a parte inferior e frestas das portas e apostar em telas
de proteção para as janelas também ajuda a impedir que os mosquitos
acessem a casa.
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