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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Epidemia de Dengue no Rio de Janeiro: cinco dicas para prevenir a doença

Pixabay


Cidade acaba de ser declarada oficialmente em epidemia, com mais de 10 mil casos apenas no primeiro mês do ano


A cidade do Rio de Janeiro está em epidemia de Dengue, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Na capital, foram registrados em janeiro 10.156 casos — quase a metade de todo o ano passado e mais que o dobro de 2022 inteiro. Isso também causou um recorde histórico de internações pela doença. Foram 362 hospitalizações em janeiro, segundo os dados divulgados. 

No Brasil todo, a história não tem sido diferente. O País registrou nas quatro primeiras semanas de 2024 mais de 217 mil casos de dengue, segundo dados do Ministério da Saúde. O número é mais que o triplo de notificações do mesmo período em 2023. O painel de monitoramento de arboviroses do governo contabilizou 15 mortes pela doença neste ano e 149 óbitos seguem em investigação. Em 2023, 41 mortes foram registradas. 

O Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão da dengue, também é vetor de Zika e Chikungunya, e se desenvolve, principalmente, em locais com concentração de água parada. Com o verão, o índice de chuvas cresce por conta das temperaturas altas, facilitando o surgimento de criadouros. 

Pensando em conscientização e prevenção, Dra. Anna Niemiec, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Reckitt Industrial, fabricante das marcas SBP e Repelex, traz algumas dicas para evitar focos da doença no dia a dia:
 

  1. Manutenção em dia: caixas d’água e tambores representam 39,6% dos focos de água parada que podem vir a ser criadouros de mosquitos da dengue, seguido de vasos, garrafas, calhas e lajes, que são 36,45%**. Sem manutenção, a água parada é o local mais propício para o mosquito colocar seus ovos. No caso de vasos de plantas, é recomendado usar terra nos pratos para impedir o acúmulo de água. No caso de caixas d’água, não deixe de criar uma rotina de limpeza frequente, impedindo, além da criação de mosquitos, o acúmulo de sujeira.
  2. Foco na higiene: manter a limpeza em dia, principalmente em áreas externas como quintais e jardins, impede a criação de focos de mosquito. A OMS também recomenda a coleta e descarte corretos do lixo*** para não atrair insetos e outras pragas.
  3. Repelentes: o uso de repelentes está entre as orientações médicas para proteger contra o Aedes aegypti. Fora de casa, o item é um grande aliado na prevenção contra mosquitos que podem transmitir doenças, seja no caso de viagens e imersões na natureza, ou idas ao parque e saídas esporádicas. De acordo com órgãos estaduais de saúde****, repelentes de uso tópico também podem ser usados por gestantes, desde que estejam devidamente registrados e regularizados na Anvisa. Também existem linhas especializadas na proteção de bebês a partir de dois meses, garantindo proteção para toda a família. Consulte seu médico para mais orientações.
  4. Proteção contínua: produtos como repelentes líquidos elétricos funcionam como uma camada de proteção para o ambiente, ou seja, repelem mosquitos em cômodos entreabertos (importante deixar uma frestinha da porta ou da janela abertas). Por funcionarem com liberação contínua, o produto mantém os mosquitos a distância e é um grande aliado para ter noites mais tranquilas de sono.
  5. Proteger portas e janelas: caso queira reforçar a barreira de proteção contra os invasores, vedar a parte inferior e frestas das portas e apostar em telas de proteção para as janelas também ajuda a impedir que os mosquitos acessem a casa.
No caso do uso de produtos como repelentes e inseticidas, é indispensável conferir as recomendações do rótulo antes da utilização e seguir as instruções de uso. Febre alta e abrupta é um dos primeiros sintomas apresentados em casos de dengue, de acordo com o Ministério da Saúde. Entre os sintomas, também pode haver dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de falta de energia e erupções cutâneas. Em casos de suspeita, procure o médico mais próximo.


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