Maior exposição solar aumenta o risco de queimaduras e danos à pele a longo prazo, incluindo o desenvolvimento futuro de câncer de pele
A temporada de veraneio é de lazer e diversão para as crianças, mas para os pais e responsáveis é sinônimo de atenção, quando o assunto é cuidado com a pele. A Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul (SBD-RS) reforça que é fundamental adotar medidas de proteção solar adequadas desde cedo. Recomenda-se evitar a exposição direta ao sol durante as horas mais quentes do dia, entre 10h e 16h, e utilizar proteção física, como chapéus e roupas com proteção UV, além do uso frequente de protetor solar.
Segundo a dermatologista da SBD-RS, Valéria Rossato, uma queimadura com bolhas na infância ou adolescência já dobra a chance de desenvolver melanoma no futuro, conforme dados da Academia Americana de Dermatologia.
“Durante o verão, as crianças tendem a ficar mais expostas ao sol, seja brincando na praia, na piscina ou em atividades ao ar livre. Por isso, é indispensável que os pais fiquem bastante atentos”, disse.
Para crianças de até seis meses, cuja pele é extremamente sensível, é essencial mantê-las na sombra e protegidas por roupas leves e chapéus de aba larga. Já para crianças de 6 meses a 2 anos, é importante continuar evitando a exposição direta ao sol e utilizar protetor solar resistente à água com FPS 30 ou superior, reaplicando a cada duas horas. Para crianças acima de 2 anos, os cuidados com a proteção solar devem fazer parte da rotina diária, incentivando o uso de chapéus, óculos de sol e roupas com proteção UV, e ensinando a aplicação correta do protetor solar em todas as áreas expostas da pele.
Os hábitos saudáveis de proteção solar adotados na
infância podem ajudar a proteger a pele ao longo da vida. Em caso de suspeita
de problemas de pele, procure um médico dermatologista. Os profissionais
habilitados podem ser conferidos no site http://www.sbdrs.org.br/.
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