Somente na plataforma Hotmart, em 2022, mais de 20 milhões de pessoas compraram produtos digitais
Aprender uma nova língua, artesanato ou até uma profissão,
de onde a pessoa estiver e no horário mais propício para ela. Os cursos on-line
tiveram grande boom na pandemia e ganharam os gostos dos brasileiros. Uma
pesquisa realizada pela Hotmart, empresa global de tecnologia e líder em
negócios digitaisa maior plataforma de cursos on-line da América Latina, junto
à Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getulio Vargas (FGV
ECMI), mostrou que 79% dos brasileiros estão consumindo algum conteúdo produzido
por criadores de conteúdo e influenciadores digitais em 2023.
A
pesquisa mostrou também que, somente em 2022, o número de compradores de
produtos digitais do mercado brasileiro ultrapassou 20 milhões de pessoas.
Desses, mais de 60% já tinham adquirido um produto digital antes. A pesquisa
E-commerce Trends 2024 reforça esse comportamento crescente de consumidores no
mercado de negócios digitais e, especificamente, de infoprodutos, mostrando que
28% dos entrevistados afirmam que compraram cursos, capacitações e consultorias
online nos últimos seis meses. Apenas essa categoria de “cursos, capacitações e
consultorias” aumentou 18 pontos percentuais na comparação entre 2022 e 2023.
Uma
delas é Rafaela Lomanco, que está fazendo três cursos on-line
concomitantemente: um sobre espiritualidade, outro sobre autoconhecimento, e um
profissional. “A comodidade e o custo-benefício de se fazer cursos on-line
são muito maiores. Os cursos que estou fazendo são todos de fora de Nova
Friburgo, onde moro. Se não tivessem on-line, eu teria que me deslocar, pagar
transporte, hospedagem e refeições e gastando muito mais. Além disso, tem
a comodidade de fazer em casa, na hora que eu tenho disponibilidade. Eu comecei
na pandemia e, com certeza, continuarei a consumir os cursos on-line”, explicou
ela.
Vendas dos criadores de conteúdos ultrapassa R$30 bilhões
E,
a busca pelo ensino à distância se reflete nas vendas dos criadores de
conteúdos. Nesse ano de 2023, o valor total das vendas deles na plataforma
Hotmart ultrapassou, em nível mundial, R$ 30 bilhões, desde a fundação da
empresa em 2011.
Entre eles está Jorge Henrique, do curso “Inglês sem Neura”.
O professor de Inglês com especialização em linguística, Jorge Henrique Alves
está chegando aos R$20 milhões em vendas do curso Inglês sem Neura, dobrando
seu faturamento nesse ano de 2023. Ele é o campeão em vendas de cursos de
inglês, em épocas de abertura de novas turmas e está entre os 100 mais vendidos
de todos os cursos da Hotmart durante todo o ano. Esse número é surpreendente
porque a maior plataforma de cursos on-line da América Latina tem, hoje, mais
de 580 mil produtos digitais registrados hospedados.
O
segredo de todo esse sucesso alcançado pelo jovem empreendedor digital, que fez
o primeiro lançamento em 2016, está, não só na sua metodologia
revolucionária e inovadora, que torna o aprendizado do inglês acessível e divertido,
mas também na honestidade com que lida com as dificuldades dos
alunos, sem criar falsas expectativas ou fórmulas mágicas.
“Nesse caminho digital, onde uma verdadeira guerra acontece
para que a venda se realize, fazer da honestidade um pilar é um ato de
coragem e confiança no próprio produto”, enfoca o professor Jorge Henrique.
Não
à toa que, com mais de dez mil alunos, o Inglês sem Neura é o curso de inglês
com maior pontuação pública. Na Hotmart, a pontuação máxima é 5.0 e o Inglês sem
Neura tem 4.8. Mais que um influenciador digital desses que costumamos ver na
internet fazendo publicidade de marcas e/ou produtos que os contratam, Jorge
Henrique é o garoto propaganda do seu próprio produto.
“Eu
aprendi que para cada mídia social, há uma linguagem e trabalho para cada uma,
de acordo com seu perfil. Assim, entrego conteúdo, mostrando o que de fato eu
sei fazer: ensinar inglês de modo lógico, científico e com muito bom humor,
falando a mesma língua do público que utiliza essas redes sociais”, explica
Jorge Henrique.
Encontrei recentemente esse professor no Instagram e a forma dele agir me fez acreditar que podemos fazer muito ainda pela educação através do digital. Excelente matéria!
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