Nova ferramenta auxilia na escolha do tratamento
O câncer de estômago, também conhecido como câncer
gástrico, atinge, em sua maioria, homens por volta dos 60-70 anos. No Brasil, o
câncer de estômago é o terceiro tipo mais frequente entre pessoas do sexo
masculino e o quinto entre as do sexo feminino.
Além da idade, existem diversos fatores associados
ao risco de desenvolvimento da doença. O tabagismo, condições hereditárias,
infecções bacterianas que possam causar úlceras nas paredes do estômago e o
consumo excessivo de álcool estão entre eles.
Infelizmente o câncer de estômago não apresenta
sintomas específicos e costuma ter um desenvolvimento lento. Mas é importante
ficar atento para sinais comuns e de mal-estar geral, como fadiga e perda de
peso. Sensação de barriga cheia, vômitos, náuseas, comuns de outras
complicações mais brandas, também podem indicar o câncer. É comum a presença de
uma massa palpável na área superior do abdômen, assim como a presença de íngua
no pescoço. Em casos mais graves, pode haver sangramentos junto ao vômito.
Manter hábitos saudáveis é importante para a
prevenção de doenças: beber, no mínimo, 2 litros de água por dia, aumentar o
consumo de vegetais, frutas, grãos e sementes, evitar alimentos gordurosos e
excesso de carboidratos, dando preferência aos carboidratos integrais, mastigar
bem os alimentos, não ingerir líquidos durante as refeições, tomar cuidado com
excesso de café, refrigerantes e bebidas alcoólicas, praticar atividades
físicas regularmente e incorporar probióticos na dieta.
O diagnóstico de câncer gástrico é feito pela
endoscopia digestiva alta. Para realizar esse exame, o paciente recebe sedação
e anestésico na região da garganta, para que um tubo seja introduzido pela
boca. A endoscopia digestiva alta permite ao médico visualizar o esôfago e o
estômago, além de fazer biópsias (retirada de pequenas amostras do tecido). O
material da biópsia é enviado a um laboratório para que seja confirmado (ou
não) o diagnóstico de tumor maligno e definido qual o seu tipo.
As opções de tratamento para o câncer de estômago
dependem da sua localização, do estágio em que se encontra e da agressividade
da doença. Uma das ferramentas revolucionárias da medicina de precisão,
auxiliares na identificação dos tratamentos com maiores condições de sucesso,
são os “Organoides Derivados de Pacientes”. A partir de amostras de biópsias de
pacientes, este novo sistema de cultura 3D possibilita a formação de
estruturas celulares que preservam a configuração espacial e as características
do tumor. Dessa forma, a atividade de diferentes drogas anticancerígenas
contra o tumor em cada caso específico podem ser testadas diretamente.
A novidade dos testes envolvendo organoides, como o
ONCO-PDO da Invitrocue,
é que pela primeira vez oferece-se uma plataforma padronizada para testar
o efeito que diferentes drogas podem ter nas células tumorais de cada
paciente. A busca está centrada no medicamento exato para cada paciente
com o objetivo de encontrar o tratamento correto. Com isso, as terapias deixam
de ser escolhidas com base na experiência anterior, na literatura médica
ou nas orientações gerais das sociedades científicas, para ir adaptando
gradualmente o tratamento e o plano de cuidados de cada paciente. Esses
exames representam um avanço tecnológico de grande relevância.
O Teste Onco-PDO permite
experimentar os diferentes tratamentos em laboratório sem que o paciente sofra
os efeitos secundários gerados por este tipo de medicamentos, que geralmente
são muito agressivos. Alguns tumores mostram-se resistentes a certas drogas e
saber previamente as respostas das células tumorais do paciente para os
diferentes tratamentos em laboratório contribui para a tomada de decisão dos
médicos oncologistas.
Disponível no Brasil para câncer de mama, pulmão,
colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário, o Teste
Onco-PDO permite que o médico escolha 8 de 60 drogas para
testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório,
representando uma ferramenta de alto valor para a continuidade do tratamento. O
relatório, gerado em até 21 dias, fornece informações de como os organoides
derivados do paciente responderam aos diferentes tratamentos testados.
O Teste Onco-PDO está
disponível para coletas em todo o Brasil. Para mais informações, consulte a
Invitrocue Brasil. Para que a nova ferramenta possa ser utilizada, converse com
o seu médico para uma avaliação precisa e análise das opções de tratamento!
www.invitrocuebrasil.com.br
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