No cenário em constante evolução dos
negócios modernos, a capacidade de executar estratégias de forma eficaz não é
apenas uma vantagem competitiva, é uma necessidade. Ter um sistema que apoie a
execução das estratégias do seu negócio é sobre transformar planos estratégicos
em tarefas realizáveis e resultados mensuráveis.
Neste sentido, uma boa estratégia é o
uso do Framework de Execução de Estratégia (SEF), que não é um conceito novo.
Tem suas raízes nas teorias iniciais de gestão estratégica, que enfatizavam a
importância de alinhar as operações diárias com os objetivos gerais dos
negócios.
Porém, à medida que o ambiente de
negócios se tornou mais complexo e dinâmico, a necessidade de uma abordagem mais
estruturada e sistemática para a execução de estratégias se tornou evidente,
por isso, esse framework aborda essa necessidade, fornecendo um roteiro claro
para a execução de estratégias.
No entanto, como tudo na vida, não há
uma solução única para todos. A implementação do SEF pode apresentar desafios
significativos, especialmente em organizações com culturas arraigadas ou
estruturas rígidas, exigindo muita energia e disposição dos envolvidos para a
mudança.
Começamos com uma pergunta para
reflexão: Como a sua organização aborda atualmente a execução de estratégias?
A importância dos pilares do SEF
O conceito de execução estratégica não
é novo. Tem sido um pilar da gestão de negócios desde o início do século XX,
quando pioneiros como Henri Fayol enfatizaram pela primeira vez a importância
de alinhar as operações diárias com os objetivos gerais dos negócios.
No entanto, a complexidade do ambiente
de negócios atual tornou a execução estratégica mais desafiadora do que nunca.
No passado, as empresas frequentemente
operavam em ambientes relativamente estáveis, onde as mudanças eram lentas e
previsíveis. Os planos estratégicos poderiam ser estabelecidos com anos de
antecedência, e as organizações tinham tempo de sobra para alinhar seus
recursos e processos adequadamente. Mas na era da agilidade, o planejamento de
longo prazo se tornou impraticável.
Essa mudança nos trouxe uma série de
problemas. Muitas organizações têm dificuldade em traduzir seus planos
estratégicos em ações realizáveis e resultados que possam ser mensurados. Lidam
com recursos desalinhados, prioridades conflitantes e falta de responsabilidade
clara. Mesmo quando conseguem executar suas estratégias, frequentemente falham
em medir seu desempenho ou adaptar seus planos em meio a constantes mudanças.
O SEF divide o processo em seis
pilares: Alinhamento Estratégico, Alocação de Recursos, Medição de Desempenho,
Gerenciamento de Mudanças, Gerenciamento de Riscos e Melhoria Contínua. Ao
abordar esses pilares, as organizações podem garantir que seus planos
estratégicos sejam traduzidos eficazmente em ações e resultados.
Na prática, listo as principais
recomendações com base em cada um desses pilares. Confira:
1. Intenção Estratégica: Articule claramente os objetivos de longo prazo e as
estratégias de sua organização. Isso deve ser um processo colaborativo que
envolva todos os níveis da organização.
2. Alocação de Recursos: Alinhe seus recursos com a intenção estratégica. Isso pode
envolver a realocação de recursos de áreas que não estejam alinhadas com sua
estratégia.
3. Medição de Desempenho: Estabeleça objetivos claros e mensuráveis e acompanhe o
progresso em direção a eles. Use um conjunto sustentável de indicadores de
desempenho que reflitam todos os aspectos críticos do desempenho da sua organização.
4. Gerenciamento de Riscos: Identifique riscos potenciais e desenvolva estratégias
para reduzi-los. Isso deve ser um processo contínuo, não uma atividade única.
5. Alinhamento Organizacional: Garanta que todas as partes de sua organização trabalhem
em direção aos mesmos objetivos. Isso pode envolver mudanças na estrutura,
cultura e processos.
6. Gestão de Mudanças: Gerencie as mudanças se comunicando abertamente,
envolvendo os colaboradores no processo de mudança e fornecendo o treinamento e
o suporte necessários.
É importante saber que essa jornada
está cheia de desafios. Esses desafios podem variar desde a resistência à
mudança, falta de recursos, até o desalinhamento entre diferentes partes da
organização. No entanto, são possíveis de serem superados.
O futuro da execução estratégica
provavelmente envolverá uma ênfase maior na agilidade e adaptabilidade. À
medida que o ritmo das mudanças continua a acelerar, as organizações precisarão
ser capazes de ajustar suas estratégias de forma rápida. Com foco no
alinhamento, comunicação e medição, esse framework pode desempenhar um papel
crucial nesse processo.
Rebello - Gestora de Projetos e Estrategista de Negócios Angélica
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