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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Saúde: Catarata é a doença ocular que mais atinge os idoso

Especialista do HJSC explica a doença; mês de outubro tem data com foco na saúde dos olhos

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu o mês de outubro para reforçar a importância da saúde ocular, de como protegê-la e mantê-la saudável, agora e no futuro. Algumas doenças, a médio e longo prazo, podem acarretar problemas na visão e, em diagnósticos mais graves, até levar à cegueira.

 

Segundo dados da OMS, atualmente, cerca de 285 milhões de pessoas no mundo têm a visão prejudicada, sendo que a maioria dos casos poderiam ser evitados - entre 60% e 80% - ou dispõem de tratamento.

 

A catarata, por exemplo, está entre as principais causas de deficiência visual no mundo, no entanto, pode ser tratada e, assim, evitar sequelas irreversíveis. A perda progressiva da transparência do cristalino (lente natural do olho), causada por uma “opacidade”, é responsável por 47,8% dos casos de cegueira, porém, ela pode ser corrigida, ressalta Tatiana Tanaka, oftalmologista do Centro de Referência em Saúde Ocular do Hospital Japonês Santa Cruz (HJSC), que possui Pronto Atendimento Oftalmológico 24h, além de consultas e exames ambulatoriais.

 

A especialista pontua que, entre os sinais do problema, estão visão nublada; sensibilidade à luz e necessidade de maior iluminação para ler; visão noturna mais fraca, além das cores tornarem-se amareladas.

 

Existem diferentes tipos de catarata. “A senil, que é a mais comum, ocorre em pessoas idosas, geralmente após os 60 anos. A congênita é quando a criança, geralmente, já nasce com catarata, como consequência de doenças sofridas pela gestante, como a rubéola e a toxoplasmose. A traumática é resultante de algum acidente com o olho; do diabético, inicia-se geralmente em idade mais precoce e com perda visual mais rápida que na senil. E, por fim, a catarata medicamentosa, que se desenvolve principalmente com o uso de corticoides por longos períodos”, explica a médica.

 

O tratamento do problema consiste em cirurgia na qual o cristalino opaco é retirado e se introduz, no lugar, uma lente intraocular, que permite ao paciente retornar a visão normal. “A recuperação é rápida e a pessoa pode realizar atividades sem esforços, em apenas uma semana, com os devidos cuidados”, orienta.

 

A oftalmologista salienta que, embora todos nós tenhamos o envelhecimento do cristalino em algum momento da vida, algumas pessoas têm mais chances de adquirir o problema, seja por sua genética ou por fatores de risco. “Diante disso, é recomendável visitar um oftalmologista regularmente, principalmente a partir dos 40 anos e realizar exames periódicos para detecção precoce de doenças”, conclui.

 

Hospital Japonês Santa Cruz


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