Blefaroespasmo é uma condição neurológica
caracterizada por contrações involuntárias dos músculos das pálpebras. Essas
contrações podem ser leves, como uma sensação e piscar excessivo, ou mais
severas, causando a interrupção temporária da visão.
A ciência ainda não identificou uma causa exata
para o problema, mas pode estar relacionada a uma disfunção do sistema nervoso que
controla os músculos das pálpebras.
“Os portadores dessa afecção piscam sem parar a
ponto de não enxergarem nem de conseguirem fazer atividades simples do dia a
dia, como cozinhar, dirigir e ler", explica o Dr. André Borba, oftalmologista,
especialista em Cirurgia
Reconstrutiva e Estética das Pálpebras e Via Lacrimal e professor-fundador da
Ocuplastics Academy.
Alguns fatores que podem desencadear ou agravar a
condição incluem estresse, fadiga, uso excessivo de cafeína e exposição
prolongada do olhar para uma tela de computador.
O tratamento do blefaroespasmo pode incluir
injeções de toxina botulínica (conhecida como Botox) em pontos específicos da
pálpebra, ajudando a corrigir a contração do músculo. Normalmente, a aplicação
deve ser feita a cada 6 meses.
Além disso, algumas técnicas de relaxamento, como
meditação e yoga podem ser úteis para aliviar o estresse e reduzir os sintomas
do blefaroespasmo.
Em caso de qualquer alteração no movimento dos
olhos, é fundamental procurar um especialista o quanto antes, para que seja
feito um exame minucioso a fim de detectar a doença e, se necessário, iniciar o
tratamento.
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