iCred, fintech que facilita o empréstimo consignado, aconselha ter contas bancárias distintas e atenção constante no fluxo de caixa
O Brasil tem mais de 20 milhões de empresas ativas, segundo dados do Painel Mapa de Empresas, divulgado pelo Governo Federal. Infelizmente, 128 mil foram extintas somente em 2022. Uma das dificuldades mais comuns dos empreendedores, especialmente no começo do negócio, é diferenciar o dinheiro pessoal e a renda da empresa.
Para Túlio Mattos, sócio fundador da iCred, fintech que facilita o empréstimo consignado, esse controle é o aprendizado básico antes de criar um CNPJ. “Ao abrir um negócio, é interessante separar uma quantia para despesas pessoais e deixar outra para as contas da empresa, como estoque e giro de capital. Conciliar as duas ‘vidas’ de forma organizada aumenta as chances de sucesso financeiro”, explica.
O executivo dá três dicas que ajudam a evitar a confusão
das contas pessoais e profissionais. Confira:
1- Contas bancárias distintas
Uma das formas de se fazer uma distinção clara entre o
dinheiro pessoal e o da empresa é manter uma conta bancária exclusiva para o
negócio, ou seja, separada da conta bancária pessoal. “Muitas instituições
oferecem opções de contas de pessoa jurídica e essa diferenciação é importante
até para saber quanto entra e sai da sua empresa”, orienta Túlio.
2- Fluxo de caixa
Além das contas bancárias separadas, ter uma planilha,
caderno ou aplicativo, com o registro de todas as entradas e saídas, ajuda o
empreendedor a ter uma visão ampla da saúde financeira do negócio, a
identificar o que é efetivamente despesa e receita da empresa e onde é possível
economizar.
“A criação de um fluxo de caixa pode ajudar. Com isso, é
possível ter uma visão macro e planejar os próximos passos, contas a receber e
a pagar. Recomendo fazer o mesmo na vida pessoal, para ter um controle melhor
do orçamento doméstico e enxergar os gastos com clareza”, diz o sócio fundador
da iCred.
3- Tenha um salário
A maior dificuldade de um microempreendedor individual
(MEI) é definir seu pró-labore, ou salário individual. Ele é diferente do lucro
da empresa e deve ser planejado. Depois, fica mais fácil decidir o que fazer
com o dinheiro extra que a empresa te rendeu.
“Não transfira o lucro do negócio obtido em um mês para
sua conta, como se fosse um salário. Pesquise quanto uma pessoa do ramo ganha
no mercado e separe essa quantia como seu pró-labore. Assim, você terá mais controle
sobre os gastos e as receitas da empresa, aumentando suas chances de fazê-la
ser bem-sucedida”, finaliza Túlio.
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