Especialista da Criogênesis esclarece principais dúvidas sobe o tema
Apesar de a sociedade ter evoluído significativamente no debate de
diversas temáticas, quando o assunto é sexo ainda existe muito tabu. Mesmo que
seja algo biológico e instintivo dos seres vivos, devido a preconceitos e
ausência de informação, é bem comum que se tenham muitas dúvidas em torno das
práticas sexuais.
Para sanar de uma vez por todas qualquer questionamento sobre o tema, Dr.
Renato de Oliveira, Ginecologista e Obstetra, e o Urologista Dr. Silvio
Pires, especialistas da Criogênesis, listam abaixo os principais
mitos e verdades quando se trata da relação sexual. Confira:
“As mulheres
sempre sentem dor e tem sangramento ao perder a virgindade”
Depende. Segundo o especialista, isso dependerá muito do
clima em que a mulher se encontra naquele momento. “Apesar de não ser incomum,
a dor na primeira vez não é uma regra. Se ela estiver relaxada e em um alto
grau de excitação, pode acabar não sentindo incômodo”, diz. Já quanto ao
sangramento, o médico explica que costuma ocorrer devido à ruptura do hímen --
uma membrana fina e bastante frágil. “A intensidade será determinada pela
tranquilidade na hora da penetração”, afirma.
“A
impotência sexual só ocorre em homens mais velhos”
Mito. Diferentemente do que se pensa, a impotência
sexual pode acontecer em diferentes idades e por diversos motivos. Dr. Silvio
comenta que existem dois tipos: originadas por condições físicas, como
diabetes, hipertensão e problemas na próstata -- em decorrência da idade -- ou
por questões emocionais e psicológicas -- mais identificada nos mais jovens.
“É
possível realizar relações sexuais durante todo o período gestacional”
Verdade. Dr. Renato informa que não há nada que impeça o
casal de ter relação sexual durante a gestação e nenhum mal será causado ao
feto. “O único ponto é que, talvez, por conta da protuberância da barriga, nos
meses finais pode acabar não sendo algo muito prazeroso para ambos.
Principalmente para a mulher que costuma sentir alguns desconfortos durante o
período”, pontua.
“Tamanho
não é documento”
Depende. Segundo os especialistas, os extremos nunca são
bons. De acordo com o urologista, a média comum do tamanho do pênis dos
brasileiros é 12 cm, quando flácido, e entre 15 a 20 cm ereto. “Muito menor ou
maior que isso pode causar algum desconforto à parceira. Porém, a cavidade
vaginal possui a capacidade de se adaptar ao tamanho”, comenta.
O ginecologista ainda complementa que a grande parte das mulheres não
atingem o orgasmo somente com o sexo vaginal. “É necessário estimular o
clitóris para que isso aconteça, já que é uma das regiões de maior fonte de
prazer para elas”, destaca.
“Engolir
o esperma não faz mal”
Verdade. Dr. Silvio explica que devido ao fato de o
esperma ser alcalino, ou seja, não ácido, não assegura perigo ao ser engolido.
“O estômago, assim como a mucosa da vagina, possui substâncias ácidas que
balanceiam a entrada do líquido alcalino”. Dr. Renato ainda destaca que a
ingestão pode fazer mal em caso de o parceiro estar com alguma infecção
genital.
“É
possível engravidar sem a penetração”
Verdade. Mesmo que seja mais difícil de acontecer, não é
impossível. “Se o homem ejacular muito próximo da entrada da vagina e a região
e estiver bastante lubrificada e a mulher se encontrar no período fértil, o
espermatozoide pode se locomover a partir da secreção vaginal”, comenta.
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