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sexta-feira, 25 de março de 2022

Câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano no país

85% dos casos é diagnosticado em fase avançada, minimizando as

chances de cura


O mês março é marcado pela conscientização mundial de câncer colorretal, sendo este o terceiro tipo mais comum no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Os dados demonstram o surgimento de mais de 40 mil novos casos por ano no país.


O tumor surge no intestino grosso e no reto, e em 90% dos casos se origina a partir de um pólipo adenomatoso que, ao longo dos anos, passa por alterações progressivas em suas células. Por isso, a principal forma de prevenção do câncer colorretal é o rastreamento através de exames diagnósticos, mirando a detecção e retiradas dos pólipos antes de se degenerarem em câncer.


Segundo Dr. Rogério Kuga, Diretor do Sistema de Excelência em Gastroenterologia e Coordenador da área de Endoscopia Digestiva Rede Americas , para diminuir a possibilidade do câncer colorretal, orienta-se estar em dia com as consultas médicas e ter atenção aos sinais de alarme.

“É crucial estar atento aos sinais fora do comum que podem surgir como: sangue nas fezes, alteração na rotina intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração na forma das fezes ou massa abdominal. O câncer colorretal é uma doença silenciosa e a colonoscopia é o melhor método de rastreamento e vigilância, pois permite não somente o diagnóstico, mas também a terapêutica através da ressecção das lesões passíveis de tratamento endoscópico. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maior as chances de cura para o paciente”, explica o Kuga.


O especialista ainda reforça alguns hábitos saudáveis como medidas de prevenção, entre eles: evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas, praticar atividade física com regularidade; ter uma alimentação rica em fibras e livre de alimentos ultra processados e açúcares, com ingestão reduzida de carnes vermelhas.


O câncer colorretal tem cura e as chances são inteiramente relacionadas à fase do tumor quando diagnosticado, e a probabilidade pode variar de 10 a 95%. Após o tratamento é indispensável o monitoramento para eventuais reincidências de forma precoce.

 

 

Americas

www.americasmed.com.br


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