(crédito: divulgação istock) |
Para
conquistar a independência financeira, é necessário antes de tudo ter uma
organização e, consequentemente, um equilíbrio entre seus ganhos e suas
despesas mensais, inclusive para manter um padrão de vida onde o salário não
esteja atrelado a essas contas. Obter essa conquista é possível quando se faz
um planejamento e um acompanhamento de suas contas, mas acima de tudo ter a
disciplina para conquistar seu objetivo. Para auxiliá-lo, relacionamos algumas
dicas que certamente contribuirão com o seu desejo.
Segundo
a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), em dezembro
de 2021, 70,9% das famílias brasileiras possuíam dívidas, um fato bastante
real, pois muitas não conseguem quitar as despesas básicas, em razão do
desemprego, causado principalmente pela pandemia do COVID-19. Mesmo com uma
renda média de R$ 1.380,00 em 2020, o salário mínimo ideal seria acima de R$ 5
mil, conforme aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (DIEESE).
Observa-se
também que pessoas que possuem um rendimento financeiro suficiente também não
conseguem atingir o objetivo de ter a sua independência financeira, pois falta
planejamento e organização, assim como não compreendem como o seu dinheiro some
e não conseguem pagar todas as suas contas. Para tanto, precisam antes de mais
nada mudar os hábitos prejudiciais no seu controle financeiro, ou seja, ter uma
educação financeira e dessa forma ter claro que não pode gastar mais do que
ganha; consequentemente, com um orçamento equilibrado e com reservas
suficientes, poderá futuramente nem depender de um trabalho.
Especialistas
orientam que a essência da independência financeira está no fato de atingir uma
boa reserva, aplicada em investimentos seguros que favorecem um retorno
necessário para uma vida confortável. Tanto é que classificam a independência
financeira em 4 tipos, com o objetivo de favorecer a escolha das melhores
estratégias para a conquista de sua meta. A primeira delas é a independência de
curto prazo, que seria ter o recurso financeiro suficiente para viver sem
salário por um período de tempo, que pode variar de alguns meses a um ano; para
tanto, uma reserva de emergência se faz necessária, principalmente para não
obter dívidas, em razão de algum imprevisto.
A
segunda seria a independência das dívidas; sugere-se não chegar a essa fase e
evitar gastos com pagamentos de juros altos e parcelas infinitas, tanto para
comprar o básico, como para quitar suas despesas – evite ao máximo chegar nessa
fase. O terceiro tipo de independência financeira sugere que tenha
independência de emprego, ou melhor, a partir do momento que seus ganhos e suas
despesas estão equilibrados, passe a investir, como, por exemplo, em renda
fixa – inclusive, se passar por um período
de desemprego, terá recursos para suprir suas necessidades, tanto é que os
investimentos financeiros sempre suprem os momentos de escassez de recursos.
E o quarto tipo seria a independência financeira total, onde não será mais necessário trabalhar por dinheiro, em razão dos rendimentos dos seus investimentos suprirem as suas necessidades, possibilitando até mesmo reinvestir parte dos lucros obtidos. Chegar nessa fase não é difícil; basta ter: organização, planejamento financeiro com um orçamento detalhado de receita e gastos, mantê-lo sob controle – gastar menos do que ganha –, mudar seus hábitos financeiros, como cortar gastos desnecessários, anotar em uma planilha seus ganhos e suas despesas, estabelecer metas financeiras, ter um fundo de reserva e aprender a investir seu capital de forma diversificada.
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