Um estudo recente do Gartner, consultoria especializada em tecnologia, prevê gastos mundiais com Tecnologia da Informação (TI) 6,2% maiores em 2021, chegando a US$ 3,9 trilhões. Além disso, a consultoria também estima que os gastos globais com TI relacionados ao home office totalizarão US$ 332,9 bilhões em 2021, um aumento de 4,9% em relação a 2020.
Sabemos que a pandemia impactou gastos em 2020. No
entanto, vimos um movimento de aceleração, mesmo que à fórceps, da
transformação digital dos negócios e do trabalho remoto que mantém um nível
forte de investimentos este ano. No início da pandemia, as organizações
priorizaram sua sobrevivência com tecnologias e serviços “críticos” o que,
claro, afetaram os resultados. Mesmo assim, a TI foi essencial para as pessoas
e negócios, amortecendo o impacto dos efeitos negativos de crise econômica.
Mesmo que hoje estejamos cada vez mais próximos do
fim da pandemia, ainda se estima que o retorno da atividade global com relação
às taxas de gastos apresentadas em 2019 não acontecerá até 2022. Logo, a chave
para operações no formato híbrido é desenvolver infraestrutura maleável, que
permita o desempenho das funções dos colaboradores quando, como e onde quiserem
e, principalmente, de forma segura.
Ainda de acordo com a pesquisa Gartner CIO Agenda
de 2021, 64% dos funcionários podem trabalhar remotamente e que pelo menos 40%
continuarão trabalhando em casa após o COVID-19. Ou seja, será fundamental
neste momento de transição equilíbrio. As empresas precisarão adotar uma
postura flexível no gerenciamento de seus ambientes de trabalho, ou seja, o que
chamamos de “gestão anywhere”, de “qualquer lugar”.
Para isso acontecer, as companhias precisarão
redesenhar protocolos, fortalecer processos e sua arquitetura de cibersegurança
como um todo. Além disso, deverão lançar mão de ferramentas adequadas para este
novo cenário, tais como serviços gerenciamento de endpoints e banco de dados,
além de recuperação de desastres e backup para garantir que ainda funcionem em
um ambiente remoto. Somados a isso, soluções que controlem a utilização dos
devices pelos usuários com nivelamento hierárquico e permissão de acesso. Novos
tempos. Liberdade ao colaborador, mas com responsabilidade.
Vladimir
Brandão - country manager Brasil da Quest Software
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