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quinta-feira, 15 de julho de 2021

7 mitos e verdades sobre clareamento dental

De acordo com a Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética (SBOE), o Brasil é considerado o segundo país que mais realiza procedimento estético odontológico no mundo. Entre 2015 e 2019, a busca por procedimentos em odontologia estética triplicou. Dentre todos os procedimentos disponíveis pelo mercado, o clareamento dental é o mais requisitado. 

E, segundo a última pesquisa da Technavio, apoiada na extensa procura pelo procedimento durante a pandemia de covid-19, o mercado global de clareamento dental deve atingir um crescimento de 840 milhões de dólares nos próximos anos. As previsões são de um aumento anual de 4% durante 2020-2024. 

Apesar da alta demanda, o clareamento dental ainda gera uma série de dúvidas. Abaixo, você confere os principais mitos e verdades sobre o procedimento, segundo a Dra. Kamila Godoy, cirurgiã-dentista, membro da Associação Brasileira de Ortodontia, da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética e especialista em ortodontia e harmonização orofacial pelo Miami Anatomical Research Institute.

 

Clareamento dental danifica os dentes

Mito. O dente pode ficar mais sensível, mas não poroso ou enfraquecido de forma permanente. Os poros ou canalículos ficam abertos para que o gel clareador libere as moléculas de pigmento. Porém, o procedimento não corrói o esmalte do dente e essa sensibilidade tende a diminuir após o tratamento.

 

As restaurações mudam de cor

Mito. O que muda de cor é o dente natural. O material clareador não é capaz de alterar a cor das restaurações e próteses dentárias. Sendo assim, após o clareamento é necessário fazer a troca de restaurações e próteses que aparecem durante o sorriso.

 

Todo mundo pode fazer clareamento dental

Mito. O procedimento não é indicado para mulheres grávidas ou que estejam amamentando, pacientes com hipersensibilidade ao medicamento, indivíduos com doença periodontal e presença de muitas restaurações estéticas e/ou retrações gengivais. O clareamento também é contraindicado para crianças de até 12 anos.

 

Alguns alimentos são proibidos durante o tratamento

Verdade. Hoje, a ciência diz que não é preciso interromper o uso de café, por exemplo. Mas é importante tomar cuidado com alimentos ácidos ou com corantes intensos. Refrigerantes à base de cola, beterraba, chocolate e chá preto, se consumidos frequentemente, podem interferir na durabilidade do tom alcançado no procedimento. Por isso, mesmo após o tratamento, é indicado sempre tomar cuidado com o que é ingerido. É recomendado também evitar os cigarros, já que podem causar manchas nos dentes.

 

Cremes dentais funcionam como clareadores

Mito. Os cremes dentais possuem pouco agente clareador em sua fórmula e por isso não são capazes de exercer essa função. Porém, as pastas de dentes que são tidas como “branqueadoras” ou “clareadoras” possuem mais agentes abrasivos do que as comuns e podem retirar manchas superficiais que tornam o dente mais branco, às custas também de desgaste do esmalte dentário.

 

O clareamento em consultório é mais eficaz do que o feito em casa

Mito. O gel utilizado no consultório é mais concentrado, por isso, oferece um resultado mais rápido. Porém, quando o tratamento é feito em casa, o dente fica mais tempo em contato com o produto e acaba deixando-o mais branco por mais tempo. “O ideal é mesclar os dois procedimentos, realizando as sessões no consultório e usando a moldeira em casa. Entretanto, esse tratamento caseiro pode ser indicado apenas pelo cirurgião-dentista”, aconselha Kamila Godoy.

 

Bicarbonato de sódio clareia os dentes

Em partes. O bicarbonato é uma substância abrasiva e pode retirar manchas da superfície do dente, o que causa a leve impressão de clareamento. No entanto, o uso do produto deve ser feito apenas em consultório, quando indicado, pois pode danificar os dentes.

 

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