O glaucoma, considerado a segunda maior causa de cegueira irreversível no mundo, atinge cerca de 3% da população acima dos 40 anos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que cerca de 80 milhões de pessoas no mundo convivem com a doença atualmente.
Segundo a Dra. Renata Rabelo, oftalmologista da
Rede de Hospitais São Camilo de SP, existem vários tipos
de glaucoma e o ideal é trabalhar com a prevenção já que a
doença evolui de forma silenciosa.
“O mais comum é o glaucoma de ângulo aberto
que pode se apresentar com ou sem aumento da pressão ocular e sem
sintomas na maioria dos casos, porém quando presente, há queixa de
dor. Os outros tipos se desenvolvem pela predisposição genética ou
relacionados a doenças como hipertensão arterial e diabetes”,
conta.
Os danos mais sérios da doença aparecem com o
decorrer do tempo, sendo que na fase mais avançada pode levar à perda
progressiva do campo visual da periferia para o centro. Por isso, a
especialista reforça a importância da prevenção, principalmente para o grupo de
risco. “A partir desta idade é ideal procurar um oftalmologista anualmente para
exames de rotina e assim possibilitar o diagnóstico precoce”, frisa.
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