Passada a Black Friday, o varejo ainda precisa se preparar para mais uma leva de alta de consumo: as festas de final de ano. Mesmo com a pandemia, devido ao aumento da procura por itens na internet, as vendas continuam a todo o vapor. É justamente nesta época que o consumidor está disposto a gastar mais com presentes para amigos, parentes e até para ele mesmo. De acordo com dados da Ebit Nielsen, empresa de medição e análise de dados, as vendas do comércio eletrônico devem crescer 27% na Black Friday deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. O resultado positivo ainda tem potencial para impulsionar em 38% a performance do e-commerce para o ano de 2020.
De acordo com Índice Cielo do Varejo Ampliado, desde maio de 2020, o varejo apresentou recuperação do impacto do surto de COVID-19 no Brasil todos os meses, além disso os bens não duráveis e duráveis já voltaram aos patamares pré-crise. Quem empreende no setor varejista deve redobrar a sua atenção para não perder oportunidades do fim de ano e garantir um faturamento satisfatório para o seu negócio. Fazer compras conjuntas e evitar ruptura de estoque são apenas algumas das medidas que ele precisa tomar. Veja mais dicas:
Compra em
conjunto
Atuar em
redes ou associações estreita a comunicação entre as empresas, que podem buscar
maneiras conjuntas de enfrentar os problemas deste momento. Existem várias
formas de associações que podem ser benéficas para os negócios, dentre elas as
redes associativas. Segundo Jonatan da Costa, CEO da Área Central — empresa especialista em tecnologia para gestão de centrais de
negócios — , as redes são compostas por grupos de organizações com interesses
em comum para a melhoria da competitividade de um determinado setor ou segmento.
“Essa forma de associação busca parcerias que proporcionem mais lucro, mais
renda, agilidade, informações e tecnologia para a gestão da entidade”. A rede tem controle de gestão, boas práticas, ações de marketing,
negociações com fornecedores parceiros e informações de consumo e compras. Com
todos esses benefícios, consegue direcionar os associados, identificar o
produtos potenciais, o comportamento de consumo da audiência e preparar os
lojistas para obter o máximo de vantagens nesse período.
Evite a ruptura de
estoque
Assim como o varejo
online, o movimento aumenta nas lojas físicas durante o final de ano. Por isso,
é preciso ter atenção para evitar um dos maiores problemas desse período: a
ruptura de estoque. Quando a pessoa compradora não encontra o produto na
prateleira, ela tende a procurá-lo em outra loja ou substituí-lo por outra
marca, prejudicando o varejo e a indústria. A tecnologia é uma grande aliada
para garantir que os itens estejam disponíveis na prateleira. Softwares como o
Involves Stage, desenvolvido pela Involves, facilitam a conexão entre as duas pontas e a execução perfeita da
estratégia de trade marketing. O CPO da Involves, Pedro Galoppini,
explica que ter a solução permite acompanhar a operação
em tempo real e de forma segura, agilizando a tomada de decisões. "A
agilidade que a plataforma oferece é fundamental para evitar a ruptura de
estoque, especialmente em períodos de alta demanda, como o fim do ano. Além
disso, isso permite que promotores de venda das marcas tenham mais tempo
para realizar ações promocionais nos pontos de venda", completa
Pedro.
Gestão ágil e segura
como premissa
Essencial durante todo o
ano, a gestão ganha ainda mais importância para o varejo em épocas de grandes
vendas. O controle de estoque, a integração com o sistema tributário para
emissão de notas fiscais e a integração com novas formas de pagamento são
soluções atendidas pelos softwares da Compufour, que em todo o ano de 2019
movimentaram mais de R$ 26 bilhões. “Entendemos a importância de um
gerenciamento feito com exatidão em todo o processo, e a consequência é o
atendimento ágil e efetivo do cliente final”, explica o CEO Wagner Muller. Os
sistemas da de gestão da Compufour atendem não
somente as emissões de documentos fiscais, mas também abrem as portas do varejo
para a internet, oferecendo integração com Mercado Livre, E-Commerce, WhatsApp,
carteiras digitais, PIX, e todos os marketplaces do país. Além disso, a empresa
desenvolve softwares específicos para cada tipo de negócio, como o ClippCheff,
para bares e restaurantes, o ClippService, para prestadores de serviços, e o
ClippFácil, uma plataforma 100% online, com foco na facilidade e agilidade da
gestão. “Poder atender bem o cliente é o objetivo principal das empresas com
quem trabalhamos, por isso o cuidado em ter ferramentas que se adequem a cada
realidade”, pontua. “Além disso, novas necessidades surgem como o PIX, então é
preciso disponibilizar isso aos clientes o quanto antes.”
Invista em tecnologia e
evite aglomeração de pessoas
Depois do
surgimento do coronavírus, a preocupação com a saúde continua crescendo em
todos os setores — principalmente naqueles que podem enfrentar aglomerações. Na
época de final de ano, a alta demanda é sempre refletida dentro dos varejos
físicos. Por isso, as lojas que se reinventarem para garantir o bem-estar dos
consumidores serão as que terão os resultados mais positivos. Um dos caminhos é
investir em tecnologias de pagamento touchless, aquelas que não exigem
contato humano ou quando ele é muito pequeno, como a solução da startup Payface. A ferramenta usa reconhecimento facial para
conectar o rosto do usuário com o meio de pagamento associado, oferecendo uma
compra rápida, segura e sem toque. Sem precisar mostrar o cartão, a tecnologia
diminui filas e ainda permite que os estabelecimentos armazenem o registro de
consumo dos usuários no local, colaborando para tomada de decisão. "A
implementação da biometria facial vem para acabar de vez com uma experiência de
compra dissociada da jornada do consumidor", afirma Eládio Isoppo, CEO e
cofundador da startup.
Como lidar com possíveis
inadimplências
Para que as vendas de fim
de ano garantam o resultado positivo esperado pelo varejo, também é essencial
que as empresas estejam preparadas para lidar com a inadimplência. “É preciso ter disposição para negociar saídas com os clientes, como
descontos, opções de parcelamento ou meios de pagamento alternativos. Isso
ajuda não só na quitação de dívidas vencidas, como também na manutenção de um
bom relacionamento”, defende Diego Contezini, vice-presidente da fintech Asaas.
Quem não tem uma equipe nessa função pode contar com o apoio da tecnologia para
automatizar a tarefa e realizar cobranças sem constrangimentos. O Asaas, por
exemplo, oferece um serviço que faz ligações de voz quando um pagamento não é
efetuado, ajudando a diminuir os níveis de inadimplência em até 50%. O sistema
robô de cobranças permite que o empreendedor escolha como será feito o contato
com o consumidor e configure intervalos entre as ligações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário