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terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Vendas de fim de ano: como preparar o seu negócio para a alta demanda

Passada a Black Friday, o varejo ainda precisa se preparar para mais uma leva de alta de consumo: as festas de final de ano. Mesmo com a pandemia, devido ao aumento da procura por itens na internet, as vendas continuam a todo o vapor. É justamente nesta época que o consumidor está disposto a gastar mais com presentes para amigos, parentes e até para ele mesmo. De acordo com dados da Ebit Nielsen, empresa de medição e análise de dados, as vendas do comércio eletrônico devem crescer 27% na Black Friday deste ano em comparação com o mesmo período de 2019. O resultado positivo ainda tem potencial para impulsionar em 38% a performance do e-commerce para o ano de 2020.

De acordo com Índice Cielo do Varejo Ampliado, desde maio de 2020, o varejo apresentou recuperação do impacto do surto de COVID-19 no Brasil todos os meses, além disso os bens não duráveis e duráveis já voltaram aos patamares pré-crise. Quem empreende no setor varejista deve redobrar a sua atenção para não perder oportunidades do fim de ano e garantir um faturamento satisfatório para o seu negócio. Fazer compras conjuntas e evitar ruptura de estoque são apenas algumas das medidas que ele precisa tomar. Veja mais dicas: 


 

Compra em conjunto


Atuar em redes ou associações estreita a comunicação entre as empresas, que podem buscar maneiras conjuntas de enfrentar os problemas deste momento. Existem várias formas de associações que podem ser benéficas para os negócios, dentre elas as redes associativas. Segundo Jonatan da Costa, CEO da Área Central — empresa especialista em tecnologia para gestão de centrais de negócios — , as redes são compostas por grupos de organizações com interesses em comum para a melhoria da competitividade de um determinado setor ou segmento. “Essa forma de associação busca parcerias que proporcionem mais lucro, mais renda, agilidade, informações e tecnologia para a gestão da entidade”. A rede tem controle de gestão, boas práticas, ações de marketing, negociações com fornecedores parceiros e informações de consumo e compras. Com todos esses benefícios, consegue direcionar os associados, identificar o produtos potenciais, o comportamento de consumo da audiência e preparar os lojistas para obter o máximo de vantagens nesse período.


 

Evite a ruptura de estoque


Assim como o varejo online, o movimento aumenta nas lojas físicas durante o final de ano. Por isso, é preciso ter atenção para evitar um dos maiores problemas desse período: a ruptura de estoque. Quando a pessoa compradora não encontra o produto na prateleira, ela tende a procurá-lo em outra loja ou substituí-lo por outra marca, prejudicando o varejo e a indústria. A tecnologia é uma grande aliada para garantir que os itens estejam disponíveis na prateleira. Softwares como o Involves Stage, desenvolvido pela Involves, facilitam a conexão entre as duas pontas e a execução perfeita da estratégia de trade marketing. O CPO da Involves, Pedro Galoppini, explica que ter a solução permite acompanhar a operação em tempo real e de forma segura, agilizando a tomada de decisões. "A agilidade que a plataforma oferece é fundamental para evitar a ruptura de estoque, especialmente em períodos de alta demanda, como o fim do ano. Além disso, isso permite que promotores de venda das  marcas tenham mais tempo para realizar ações promocionais nos pontos de venda", completa Pedro. 


 

Gestão ágil e segura como premissa 


Essencial durante todo o ano, a gestão ganha ainda mais importância para o varejo em épocas de grandes vendas. O controle de estoque, a integração com o sistema tributário para emissão de notas fiscais e a integração com novas formas de pagamento são soluções atendidas pelos softwares da Compufour, que em todo o ano de 2019 movimentaram mais de R$ 26 bilhões. “Entendemos a importância de um gerenciamento feito com exatidão em todo o processo, e a consequência é o atendimento ágil e efetivo do cliente final”, explica o CEO Wagner Muller. Os sistemas da de gestão da Compufour atendem não somente as emissões de documentos fiscais, mas também abrem as portas do varejo para a internet, oferecendo integração com Mercado Livre, E-Commerce, WhatsApp, carteiras digitais, PIX, e todos os marketplaces do país. Além disso, a empresa desenvolve softwares específicos para cada tipo de negócio, como o ClippCheff, para bares e restaurantes, o ClippService, para prestadores de serviços, e o ClippFácil, uma plataforma 100% online, com foco na facilidade e agilidade da gestão. “Poder atender bem o cliente é o objetivo principal das empresas com quem trabalhamos, por isso o cuidado em ter ferramentas que se adequem a cada realidade”, pontua. “Além disso, novas necessidades surgem como o PIX, então é preciso disponibilizar isso aos clientes o quanto antes.”


 

Invista em tecnologia e evite aglomeração de pessoas


Depois do surgimento do coronavírus, a preocupação com a saúde continua crescendo em todos os setores — principalmente naqueles que podem enfrentar aglomerações. Na época de final de ano, a alta demanda é sempre refletida dentro dos varejos físicos. Por isso, as lojas que se reinventarem para garantir o bem-estar dos consumidores serão as que terão os resultados mais positivos. Um dos caminhos é investir em tecnologias de pagamento touchless, aquelas que não exigem contato humano ou quando ele é muito pequeno, como a solução da startup Payface. A ferramenta usa reconhecimento facial para conectar o rosto do usuário com o meio de pagamento associado, oferecendo uma compra rápida, segura e sem toque. Sem precisar mostrar o cartão, a tecnologia diminui filas e ainda permite que os estabelecimentos armazenem o registro de consumo dos usuários no local, colaborando para tomada de decisão. "A implementação da biometria facial vem para acabar de vez com uma experiência de compra dissociada da jornada do consumidor", afirma Eládio Isoppo, CEO e cofundador da startup.

 


Como lidar com possíveis inadimplências


Para que as vendas de fim de ano garantam o resultado positivo esperado pelo varejo, também é essencial que as empresas estejam preparadas para lidar com a inadimplência. “É preciso ter disposição para negociar saídas com os clientes, como descontos, opções de parcelamento ou meios de pagamento alternativos. Isso ajuda não só na quitação de dívidas vencidas, como também na manutenção de um bom relacionamento”, defende Diego Contezini, vice-presidente da fintech Asaas. Quem não tem uma equipe nessa função pode contar com o apoio da tecnologia para automatizar a tarefa e realizar cobranças sem constrangimentos. O Asaas, por exemplo, oferece um serviço que faz ligações de voz quando um pagamento não é efetuado, ajudando a diminuir os níveis de inadimplência em até 50%. O sistema robô de cobranças permite que o empreendedor escolha como será feito o contato com o consumidor e configure intervalos entre as ligações.

 

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