Pesquisar no Blog

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Instituto Unidos Pelo Brasil pede união pela retomada da economia

Com o anúncio de novas medidas de restrição ao comércio e serviços, o Instituto Unidos Pelo Brasil lançou um alerta pelas redes sociais após o anúncio de fechamento parcial do comércio como medida de combate à pandemia do coronavírus. Para os 150 empresários e 20 entidades que compõem o instituto, além das medidas tomadas em conjunto é preciso ampliar o diálogo com o setor produtivo. 

O mais importante neste momento é um diálogo pensado, do ponto de vista da saúde, em prol da imunização da população e, por outro, em maneiras de manter a economia funcionando plenamente com cuidados necessários para proteger a população economicamente ativa. 

“Chegamos no momento em que a pandemia persiste, é uma realidade, e devemos reagir integrando governo federal e estadual, cidades e a iniciativa privada onde estamos inseridos.”, diz Nabil Sahyoun, líder do Instituto Unidos Pelo Brasil. 


Resultados positivos e ameaças à recuperação

Após a reabertura iniciada no segundo semestre, o consumo das famílias cresceu 7,6% entre julho e setembro após a redução forte de 11,3% no segundo trimestre, segundo dados do IBGE. O crescimento no consumo já reduziu a previsão de queda no PIB, aumentou a demanda na indústria e já levou a inflação e choque de oferta de alguns produtos. 

“Já era previsto o aumento do número de casos quando a economia reabrisse e hoje foi investido muito para adequação de lojas, pequenos comércios, restaurantes, fábricas, aos protocolos exigidos. Estamos ao lado do poder público para mantermos a economia funcionando.”, completa Sahyoun.

Na visão dos membros do Instituto Unidos Pelo Brasil, uma nova rodada de restrições, somada ao cenário macroeconômico como o fim do auxílio emergencial do Governo Federal e a virada do ano que já reduz o consumo das famílias, pode levar à continuidade da crise econômica para 2021. Outra ameaça é a inflação que se dá por conta da falta de insumos em uma quebra da cadeia de produção no primeiro semestre. 

“Não vamos incorrer no mesmo erro que custa muito, reduz a atividade produtiva e, por consequência, o consumo, gera desemprego e problemas de saúde além da pandemia.”, avalia Sahyoun.

O Instituto Unidos Pelo Brasil sugere 6 ações urgentes contra as restrições em curso em alguns estados:

  • Os governos devem priorizar investimentos na saúde: reabertura de leitos específicos para pacientes de COVID-19 e investir na atenção primária da saúde com os agentes de saúde identificando possíveis focos de contágio;
  • É preciso retomar de forma integral a oferta de transporte público que segue restrita em inúmeras cidades para evitar aglomerações;
  • Da mesma forma, aplicar protocolos rígidos, os mesmos que são exigidos da indústria e do comércio, para higienizar espaços públicos e o transporte público;
  • Com novas restrições, os governos municipais podem flexibilizar impostos como o IPTU, por exemplo, e estudar a redução de tributos estaduais como o ICMS. Isso ajuda a dinamizar a economia neste momento de novas restrições;
  • Para o Governo Federal, reforçar as linhas de crédito acessíveis ao pequeno empresário;
  • Governos devem usar a mesma logística das campanhas de vacinação e focar nas ações integradas no momento da distribuição. Com a agilidade da aprovação via Anvisa, não postergar o início da vacinação da população e contar, inclusive, com a estrutura privada neste apoio. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados