Cortar alimentos parece ser a alternativa
mais rápida para a perda de peso, mas a restrição pode acabar gerando um efeito
rebote
Você
com certeza já ouviu alguém proferir a frase: “Meu metabolismo é lento”. Mas
afinal, o que isso significa? Segundo a fisiologia, o metabolismo se
caracteriza como toda reação bioquímica que acontece no interior de uma célula
e do corpo. A velocidade dessas reações varia, portanto, de pessoa para pessoa,
a depender de aspectos como idade, genética, rotina de atividades físicas e
níveis de estresse.
Quando
o metabolismo é mais lento, isso quer dizer que ele gasta menos energia para
executar suas funções. A nutricionista Dani
Borges, especialista em emagrecimento saudável aponta que essa
condição pode dificultar diversos aspectos, como o ganho de massa ou a perda de
peso.
“Um
dos motivos pelos quais o organismo pode lentificar, por exemplo, são as dietas
restritivas. Temos o que chamamos de taxa metabólica basal, que é um valor que
traduz basicamente a quantidade de energia que necessitamos para o corpo se
manter ativo e funcionando corretamente. Quando as dietas que cortam alimentos
de forma radical entram em ação, o que acontece é que o corpo passa a receber
energia abaixo dessa taxa, fazendo com que o corpo entenda que precisa ter um
gasto metabólico menor para suprir esse déficit”, explica.
Nesse
cenário, o corpo começa a retirar energia dos músculos, parte do corpo que mais
gera energia dificultando, por exemplo, o desenvolvimento da hipertrofia. Pular
refeições, passar noites sem dormir, muito tempo sentando, não praticar
atividades físicas, comer mal e disfunções hormonais são outros fatores que
podem levar o metabolismo a lentificar.
“Para
aumentar a velocidade do metabolismo, é preciso relacioná-lo ao ganho de massa
muscular. A prática de exercícios físicos ajuda a acelerar o metabolismo e isso
somado à uma alimentação adequada leva ao bom funcionamento do organismo. Além
disso, suplementos vitamínicos e tomar cuidado com o que é ingerido e em qual
quantidade ajuda a equilibrar a taxa metabólica basal e a manter o gasto diário
total suficiente para sustentar o corpo e causar o déficit calórico necessário
para emagrecer”, aponta.
Fabiano de Abreu
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