2020 mudou
completamente nossa forma de ver o mundo, e, claro, as empresas e suas
dinâmicas. Para Marcelo Arone, especialista em recolocação profissional, é
preciso mudar, também, a forma pela qual escolhemos quem vai chefiar nossas
equipes. Para isso, ele dá três dicas preciosas que podem ajudar nessa tarefa.
Todos os planos que foram traçados para 2020
acabaram sendo modificados, alguns de forma drástica, pela pandemia. Isso é
inegável. E aí, a palavra do ano foi reinvenção. Tivemos que aprender a lidar
com as adversidades e a pergunta que fica agora é: como contratar líderes a
partir de 2021? Como entender o que é necessário em um mundo de incertezas que
ainda parece se apresentar pela frente?
Segundo Marcelo Arone, recrutador e especialista
com mais de 12 anos de experiência em recolocação profissional, o jeito vai se
procurar pelo diferente. “O que funcionava até 2019 talvez nem volte a
funcionar mais. Então, as melhores pessoas serão aquelas que estarão preparadas
para o que der e vier”, lembra ele.
Marcelo separou três dicas que podem ajudar na
tarefa de escolher lideranças a partir de 2021. Veja:
Dica #1
Na hora de escolher o profissional que vai liderar,
olhe para o poder de se reinventar, para a sua resiliência. Líderes muito
engessados, que costumam fazer tudo do mesmo jeito que estão esperando que o
mundo volte a ser como antes da pandemia, certamente serão os que mais vão
sofrer com as mudanças que virão pela frente.
Dica #2
Outra grande característica do líder vai ser a
capacidade de trabalhar com equipes diversas e não impor o seu jeito único de
fazer as coisas: “será preciso aprender a acatar mais opiniões, especialmente
dos profissionais mais jovens, que já tem essa capacidade de e conectar com o
novo, com o diferente”, lembra Marcelo. Quem quiser ter uma equipe de iguais
vai sair perdendo na qualidade das ideias propostas.
Dica #3
Contrate alguém que saiba trabalhar em time, que
saiba delegar, mas que também saiba fazer. “Na hora H, o que vai importar é o
trabalho estar feito, certo? Muitos líderes sabem fazer e tem dificuldade de
trabalhar em equipe, outros, pelo contrário, aprenderam que chefiar é apenas
delegar. Daqui para a frente, vamos precisar de pessoas que façam os dois
papeis”.
Arone enfatiza que os novos gestores sabem
trabalhar com o inusitado, fazer planos de curto prazo e se adaptar aos times
que estiverem sob seu comando. “Pessoas inclusivas, coletivas e que aceitam que
há formas diferentes de se chegar aos mesmos objetivos certamente vão se
sobressair”, finaliza.
Marcelo Arone é Headhunter - especialista em
recolocação executiva e sócio da OPTME RH, com 12 anos de experiência no
mercado de capital humano. Formado em Comunicação e Marketing pela Faculdade
Cásper Líbero, com especialização em Coach Profissional pelo Instituto
Brasileiro de Coaching, Marcelo já atuou na área de comunicação de empresas
como Siemens e TIM, e no mercado financeiro, em empresas como UNIBANCO e AIG
Seguros. Pelo Itau BBA, tornou-se responsável pela integração da área de Cash
Management entre os dois bancos liderando força tarefa com mais de 2000 empresas
e equipe de 50 pessoas. Desde então, se especializou em recrutamento para
posições de liderança em serviços, além de setores como private equity, venture
capital e empresas de Middle Market, familiares e brasileiras com potencial
para investidores. Já entrevistou em torno de 8000 candidatos e atendeu mais de
100 empresas em setores distintos.
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