Portal Fale Abertamente possui uma área exclusiva com dicas e indicação de tratamentos gratuitos e populares para a doença
Em decorrência ao Dia Mundial do Alzheimer, em 21
de setembro, esta semana é de conscientização a respeito da doença. O
transtorno acomete o sistema nervoso, pela morte dos neurônios e,
consequentemente, compromete a memória, a capacidade de linguagem e o
comportamento do paciente. De acordo com dados de 2019, da Sociedade Brasileira
de Geriatria e Gerontologia (SBGG), cerca de dois milhões de brasileiros sofrem
de alguma demência – doenças que afetam as atividades cerebrais e dificultam as
funções cognitivas– dos quais, cerca de 40 a 60% são pessoas com a doença de
Alzheimer (DA).
Segundo o assessor médico do Grupo FQM e
neurologista, Dr. Willians Lorenzatto, a doença é inteiramente ligada à idade e
à genética. “O Alzheimer é uma doença idade-dependente e seu risco aumenta em
familiares, o que indica que a genética está fortemente relacionada a ela.
Aproximadamente 40% dos pacientes possuem, no seu histórico, um antecedente
familiar, especialmente em famílias longevas”, afirma.
O especialista explica que os sintomas iniciais da
doença são comumente confundidos durante o processo natural do envelhecimento.
Por isso, é importante que os familiares fiquem atentos às queixas e sinais de
perda de memória e de interesse pelas atividades cotidianas. “A alteração mais
importante e inicial é a da memória, seguida de transtornos de outras esferas
cognitivas superiores, como cálculo, escrita, leitura, fala, marcha e
alterações psiquiátricas”, completa. Alucinações, delírios e mudanças
repentinas de humor também podem ser comuns em pessoas com DA.
O Mal de Alzheimer pode comprometer a coordenação,
equilíbrio e até mesmo as funções vitais. O quadro é progressivo e, por isso,
vai piorando com o passar do tempo, até que a pessoa se torne integralmente
dependente de cuidados de terceiros. “A doença é variável entre os acometidos,
até o paciente ficar dependente totalmente, pode demorar de oito a 15 anos. O
que mata são as complicações causadas por infecções, pneumonia, escaras e
desnutrição”, esclarece Dr. Lorenzatto.
Apesar de não haver cura, os tratamentos com
acompanhamento médico podem amenizar os sintomas e retardar a evolução da
doença, principalmente quando detectada em sua fase inicial. Para tal, o
diagnóstico e tratamento devem ser realizados por um geriatra ou neurologista.
Para que o enfrentamento da doença seja mais ameno,
o Portal Fale Abertamente, que está no ar desde 2018, possui uma área exclusiva
para falar sobre o Alzheimer. No site, também é possível encontrar diversas
informações, inclusive com dicas de como ajudar um paciente diagnosticado e a
indicação de tratamentos gratuitos ou acessíveis. A plataforma pode ser
acessada por meio do link.
Grupo FQM
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