Clima leve e descontraído, área de lazer completa, elementos naturais
e materiais duráveis, são algumas das dicas da arquiteta Patrícia Penna para os
projetos de residências na praia
Com a
contagem regressiva para o final do inverno, a expectativa é de dias
ensolarados e quentes que estão por vir – e ficar. O otimismo meteorológico faz
com que as casas de veraneio voltem à sua ocupação total, ainda
mais quando viajar para hotéis e pousadas, ainda gera inseguranças, por conta
da pandemia. Mesmo em setembro, dá tempo de repaginar a residência para
aproveitar a primavera e, sobretudo, as férias de verão. “Além de
uma área de lazer confortável, esse tipo de projeto pede acabamentos
resistentes e duráveis, que demandem pouca ou nenhuma manutenção”,
revela Patricia Penna, à frente do escritório
Patricia Penna Arquitetura & Design, que reuniu uma série
de dicas sobre o assunto.
A
sugestão por acabamentos resistentes e com baixa demanda de manutenção
é simples de entender: casas próximas ao mar sofrem grandes danos causados pela
alta umidade do ar e a maresia. A arquiteta Patricia Penna explica sua
preferência por projetar ambientes integrados como recurso que contribui para
aumentar a ventilação natural. “Sem a compartimentação excessiva da planta,
conseguimos também a sensação de amplitude nos ambientes da residência”,
explica.
O clima
marítimo fica por conta da decoração, que pode ganhar itens que
remetam à atmosfera local. A paleta de cores definida para as paredes e
acabamentos dos móveis, aliada aos objetos de arte, almofadas e tecidos em
geral, são alguns dos componentes essenciais para ratificar o mood
de descanso da casa de praia. “Peças produzidas com matérias-primas naturais
como fibras, cordas e madeiras são perfeitas para a construção da atmosfera
praiana”, enfatiza a arquiteta.
A durabilidade
dos materiais é uma questão importante a ser considerada, para
que a longevidade do projeto seja mantida por mais tempo. Para portas e
janelas, o alumínio é uma das melhores opções, pois além de ser
extremamente resistente a intempéries, pode receber uma grande sorte de
acabamentos. No capítulo revestimentos, porcelanatos e
pedras naturais são ideais, pois possibilitam uma limpeza mais funcional e são
bastante duráveis. “Pedras naturais, em geral, demandam alguma atenção
quanto à impermeabilização. Por isso, é sempre importante avaliar material X
uso, no momento da especificação”, adverte Patricia Penna. Para os tecidos
dos sofás e cortinas, por exemplo, resistência, praticidade
para limpeza e secagem rápida, são atributos a serem observados.
Na área
externa; piscina, espaço gourmet e área de
descanso formam o setor de lazer - todo voltado para o grande
jardim, que pode ter um lindo projeto paisagístico. “É
imprescindível que haja um bom projeto de paisagismo, pois tem o poder de transformar
o exterior da casa e valorizar muito a arquitetura. Além disso, um bom projeto
leva em consideração não apenas a proposição de espécies adequadas ao local de
implantação, mas também iluminação e irrigação”, relata a
profissional.
Patricia
Penna enfatiza ainda que o trabalho do escritório é imprimir a personalidade
dos moradores em todos os detalhes do projeto, sempre propondo as melhores
soluções técnicas, caso a caso. “Não necessariamente uma casa de praia precisa
ter mobiliário ou decoração com fibras naturais, bambus ou estampas florais,
assim como o projeto na montanha não precisa, necessariamente, ser executado
apenas com madeira. Respeitando as premissas de cada região e as
demandas/predileções dos clientes, é perfeitamente possível atingir resultados
únicos, que dialogam perfeitamente com o estilo de vida dos moradores”,
finaliza.
Patrícia Penna Arquitetura & Design
Rua Armando D’Oliveira
Cobra, 50 – São José dos Campos
@patricia_penna_arquitetura
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