Mais atenção,
acolhimento e encaminhamento de questões devem ser dados às populações
vulneráveis a esses distúrbios, evitando possíveis agravantes
Setembro é o mês da conscientização no combate ao
suicídio, estimulando a prevenção e promoção da saúde mental. No momento atual,
sensações como o medo do vírus desconhecido, a facilidade do contágio, o longo
período de isolamento e dificuldades diversas podem gerar dúvidas e
inseguranças tornando fatores desencadeantes para situações adversas da saúde
mental.
Atenta aos diversos fatores externos que influenciam
na saúde mental, a Omint desenvolveu e aplica desde 2015 o Programa de Saúde
Emocional nas companhias parceiras, apoiando os RHs a propagarem a prevenção da
saúde mental aos seus colaboradores, por meio do processo de fortalecimento da
saúde emocional e que busque a conscientização dos fatores e níveis de estresse
na vida dos participantes e, principalmente, como combate-los. Por meio da
ótica de que saúde é um conjunto de atributos físicos, mentais e sociais, a
companhia identifica casos que necessitam de acompanhamento específico e busca
desmistificar a saúde mental para as pessoas nos ambientes de trabalho,
mostrando o quanto ela gera um impacto direto na produtividade e bem-estar de
todos.
Cerca de 11 profissionais da Omint garantem toda a
estrutura e acolhimento necessários. Atualmente, há 389 pessoas participando do
Programa Saúde Emocional da Omint, e os impactos têm sido positivos: no
primeiro semestre deste ano, o programa teve 90% de frequência, com redução de
47% do nível de estresse. Além disso, o Núcleo de Saúde e Prevenção da Omint
(NUSP) disponibiliza às empresas clientes da companhia encontros virtuais com
dicas e ações preventivas às empresas e seus colaboradores, por meio de uma
rede de acolhimento e reconhecimento, com o objetivo de contribuir com a saúde
mental durante o isolamento social e até mesmo na identificação precoce de
questões intensificadas pelo período. Ao todo, mais de 60 empresas participaram
e 4000 pessoas foram impactadas.
Quarta onda da pandemia
Segundo Dra. Yara Azevedo Prandi, psiquiatra
credenciada Omint, uma possível nova onda está se formando dentro da pandemia
do coronavírus: a emergência de saúde mental é mais uma das consequências da
atual crise. “A primeira onda foi a pandemia em si e suas mortes imediatas. A
segunda, a superlotação e o colapso dos serviços de saúde. Já a terceira etapa
diz respeito ao agravamento de quadros de pacientes com doenças crônicas e a
superlotação dos hospitais. Agora, a quarta onda é uma epidemia de doença
mental. Pessoas que nunca tinham adoecido começam a ter sintomas,
principalmente de ansiedade e depressão, muitas vezes, motivadas pelo cenário
atual”, explica Dra. Yara.
Sintomas, encaminhamento médico e tratamento
De acordo com a especialista, é importante observar
cada mudança no corpo ou sintoma como tristeza profunda, distúrbios do sono,
pensamentos negativos, desinteresse e apatia, baixa autoestima, desleixo com a
aparência, dores físicas, irritabilidade, choro frequente, falta de vontade de
fazer atividades simples, mudanças comportamentais bruscas e rejeição a
determinados assuntos. "Tudo isso leva a estados de depressão, ansiedade,
transtorno de estresse pós-traumático e abuso de álcool ou outras substâncias.
Nessas situações, é indicado o encaminhamento a um psiquiatra que, por ser um
médico, pode traçar um diagnóstico e protocolo de tratamento para as questões
detectadas”, afirma.
Por fim, a psiquiatra orienta que a educação e o
acolhimento sejam parte do primeiro passo preventivo. “Ao receber ajuda ou
oferta de socorro diante de uma crise, podemos reverter a situação. A Omint,
por exemplo, disponibiliza a Central de Atendimento e o Dr. Omint Digital,
plataforma de orientação médica por videoconferência, que colocam à disposição
do cliente um médico da rede credenciada apto a prestar orientações médicas de
forma simples e conveniente”, conclui.
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