A pesquisa induz ao conhecimento, o conhecimento a inovações para o país
Uma pesquisa feita em Luxemburgo demonstra que
introduzir nas escolas a cultura da pesquisa, desenvolvimento e criação ajuda o
país a promover melhor qualidade de vida aos seus cidadãos, em vista que,
profissionais mais habilitados e que trazem para o meio empresarial
conhecimentos prévios sobre propriedade intelectual, possuem maior facilidade
em criar melhorias em diversos âmbitos.
Como define a Organização Mundial de Propriedade
Intelectual (OMPI), “constituem propriedade intelectual as invenções, obras
literárias e artísticas, símbolos, nomes, imagens, desenhos e modelos
utilizados pelo comércio”.
Para que ensino seja assertivo, claramente os
professores teriam que desmistificar algumas ideias de ‘gente grande’ como:
- Patentes: o que é, como
fazer e seus detalhes;
- Direito do Autor: o que é e
como comprovar o seu direito por obra criada. Neste quesito é possível
estimular crianças e jovens a usar, em seus trabalhos, redações, apresentações
e outros, os sinais de copyright como forma de habituar o jovem criador a
ver na sua invenção o seu direito de autor;
- Marcas: o que é, como
registrar e para que servem;
- Desenho Industrial: o que é,
para que servem e como obter;
- O Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI), como este funciona, e afins.
Assim como, demonstrar aos adolescentes criadores
que estes não estão sozinhos. Um grande exemplo a se apresentar é a estudante
do ensino médio Eesha Kare de 18 anos que inventou um dispositivo que recarrega
seu celular em 20 segundos, revolucionando o mundo dos dispositivos
eletrônicos.
De um ponto de vista grandioso, gerar uma cultura
de propriedade intelectual no Brasil, ajudaria os milhões de estudantes,
professores, microempresários e profissionais liberais a alcançar sucesso em
suas criações e inovações muito mais rápido, impulsionando o país tanto
tecnologicamente quanto economicamente.
Já se fazem presente em algumas universidades do
Brasil determinados professores que, usando o SysPat - um sistema voltado a
criação de patentes que tem como objetivo a valorização das ideias e
transformação destas em propriedades intelectuais - que solicitam aos seus
alunos que trabalhos técnicos ou científicos sejam entregues no formato de
patentes.
Mesmo que para uma grande maioria de alunos e
profissionais, seja quase que impossível arcar com custos de serviços
especializados e registros de patente, cabe ao educador analisar se as criações
são boas e então orientar o seu formando a busca de seu direito como criador.
Aprender sobre propriedade intelectual nas escolas
instiga o aluno a pesquisar cada vez mais, ajuda os adolescentes criativos a
verem suas ideias indo longe de forma protegida.
Estima-se que na Coréia do Sul, o número de
cientistas, criadores e engenheiros envolvidos com a inovação e desenvolvimento
tecnológico do país chegue nos 59%, enquanto nos EUA, como grande potência,
este número chegue a 70%, mas no Brasil este número chega a apenas 19,8%. Tanto
a despreparação quanto a preparação em cada região estudada, em questão do
ensino sobre a propriedade, evidencia nos números alcançados.
Assim se faz de extrema importância que os números
aumentem e que os jovens e adolescentes estejam confiantes e preparados para
patentear as suas criações da forma como o INPI requisita.
A Capelatto, Marcas e Patentes, trabalha com a
visão de disseminar a cultura da propriedade intelectual com o maior ativo a
ser protegido, não queremos mais uma venda, queremos sorrisos nos rostos dos
clientes e uma parceria duradoura agregando valor ao seu negócio para que ele
se torne maior e melhor.
A
Capelatto
Márcia
Araújo da silva - Diretora executiva
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