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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

De olho na segurança, mercado busca alternativas para substituir álcool em gel, principalmente para crianças

 2020 bate recorde de acidentes. Crianças são as principais vítimas 

 

Somente de janeiro a abril deste ano já foram registrados pelos Centros de Informação e Assistência Toxicológica – CIATox  108 casos de intoxicação por álcool em gel no Brasil. Isso representa um aumento de 535% com relação à 2019, quando foram contabilizados apenas 17 casos. Do total de acidentes registrados este ano, 88 ocorreram com crianças, principalmente no ambiente doméstico.

Diante desses números, a ANVISA divulgou a Nota Técnica – NT, 12/2020 na qual incentiva a prática de condutas preventivas de acidentes, principalmente para o público infantil. Entre as orientações estão a não utilização do produto em forma de aerosol nas crianças e o cuidado com o armazenamento, que só deve ser realizado em embalagens próprias da substância.

“O contato das crianças com o álcool em gel precisa sempre ser supervisionado, principalmente em crianças menores de 5 anos. Isso porque há risco de intoxicação por ingestão ou por inalação acidental. O contato do produto com a pele das crianças também é muito perigoso, já que pode causar irritações, tais como ressecamentos e descamação. No caso de contato com a mucosa dos olhos, pode causar trauma químico podendo levar, em casos mais graves, à cegueira”, explica a médica Luciana Verdolin.

 

Queimaduras em crianças

“O Brasil é o único país do mundo que registra acidentes causados pelo uso do álcool. Isso porque é cultural utilizar a substância para absolutamente tudo, desde a higienização da pele às superfícies. Já é hora de haver uma conscientização quanto ao uso do produto. Substituí-lo por outra substância sanitizante seria o ideal e frearia o número de acidentes. Só neste ano, já registramos mais de 400 casos de grandes queimaduras”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras – SBQ, Dr. José Adorno.

Como o álcool em gel leva mais tempo para evaporar da pele, é preciso ter cautela ao se aproximar do fogo, pois como as chamas são transparentes, o perigo é ainda maior.  “Cerca de 70% dos acidentes acontecem em casa. Deles, 40% acometem as crianças”, comenta o presidente. 

No caso de crianças, que possuem a pele mais fina e delicada, podem ocorrer queimaduras mais profundas e dolorosas, que chegam a atingir o 2º. grau superficial até as camadas mais profundas da pele, chegando, em casos mais raros, à queimadura de 3º. grau. 

 

Alternativas e solução

O mercado tem buscado alternativas seguras e que sejam determinantes para a diminuição dos acidentes. Foi nesse sentido que a TCI Laboratório Biotecnológico desenvolveu o EXTRAYA. A loção é antisséptica e hidratante e possui em sua fórmula ativos naturais e biotecnológicos. Ela foi testada e aprovada por laboratórios credenciados pela ANVISA. e, por não conter álcool em sua fórmula, não é inflamável.

“O EXTRAYA possui risco zero de queimaduras e intoxicações em crianças e idosos. A loção é recomendada para toda a família. O produto possui dupla função: é antisséptico e hidratante, promovendo proteção e hidratação profunda da pele das mãos e da face por até 3 horas. Diferentemente do álcool em gel, que protege por poucos minutos, resseca a pele e ainda apresenta alto risco de acidentes, como alerta a ANVISA”, afirma o pesquisador e desenvolvedor do produto, Marcos Guedes.

 


TCI Laboratório de Biotecnologia


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