Pesquisa encomendada pela Akamai Technologies também aponta outras tendências importantes para o open banking brasileiro
Antes uma projeção para o futuro bancário, o open
banking representa cada vez mais uma realidade no mercado brasileiro. Com o
anúncio recente do PIX, novo método de pagamento digital do Banco Central,
serão abandonadas as transferências via DOC e TED, assim como alguns boletos
bancários, possibilitando cada vez mais o uso de contas completamente digitais.
Acompanhamos as movimentações de mercado e ciente deste avanço no mercado
virtual, a Akamai Technologies, líder em segurança digital e soluções na nuvem,
encomendou uma pesquisa sobre o uso de bancos digitais no Brasil à Cantarino
Brasileiro.
Feita anualmente desde 2017, a pesquisa da Akamai
revelou este ano um dado importante: 43% dos entrevistados estão usando algum
banco digital, mais do que o dobro registrado no ano passado, de 18%. Destes
usuários, 14% afirmam que o principal banco que usam hoje é o virtual.
Realizada entre os meses de maio e junho de 2020
com mais de mil brasileiros, correntistas dos principais bancos brasileiros -
totalizando 19 instituições diferentes, entre os tradicionais e digitais - a
pesquisa teve o objetivo de mapear as preferências dos clientes sobre seus
bancos, seu relacionamento com as variadas plataformas bancárias, segurança e outras
informações importantes que podem ajudar instituições financeiras a melhorarem
seus serviços.
Evitando sair de casa devido ao isolamento social e
com a facilidade de fazer pagamentos e outras transações direto do celular, a
pesquisa da Akamai mostrou também que os apps bancários são os canais mais
utilizados pelos consumidores, com pelo menos dez acessos mensais, em média.
Segundo Claudio Baumann, Diretor Geral da Akamai no
Brasil, por não terem agências físicas, os bancos digitais têm sua percepção de
marca, em todos os sentidos, atrelada à experiência dos seus clientes ao
utilizar as ferramentas de acesso online. "O uso da internet está na
essência desses bancos, o que lhes dá ubiquidade e alcance e cria uma forte
exposição às ameaças da rede”, explica. “Ter as proteções necessárias
obviamente é mandatório, mas não é o suficiente. É preciso garantir a
experiência dos clientes em quaisquer condições, para que o negócio não sofra
por eventuais prejuízos à marca, ou perca captação e retenção de clientes".
Valor da segurança digital
Um dos destaques da pesquisa encomendada pela
Akamai é a relevância cada vez maior da segurança dos dados pessoais e
bancários para os usuários. Tendo em vista a facilidade da abertura de contas e
do crédito entre os vários bancos digitais, o estudo revelou que 33% dos
entrevistados avalia que nunca ter sofrido vazamento de informações é um
critério fundamental para a escolha de uma instituição financeira.
Provando que os clientes estão cada vez mais
vigilantes sobre o que acontece com as empresas, 57% dos usuários que
participaram da pesquisa afirmaram que verificam se o banco que utilizam possui
problemas de segurança ou vazamento de informação. Este dado pode ser decisivo
para buscar uma nova instituição financeira de confiança.
Outra cifra que ressalta o valor de uma robusta
segurança virtual por trás dos bancos digitais é que o internet banking é o
segundo canal mais acessado pelos entrevistados da pesquisa encomendada pela
Akamai. Na opinião de Claudio Baumann, a segurança pesa cada vez mais na
decisão de compra dos consumidores e, por isso, é necessário estar à frente dos
cibercriminosos e suas tecnologias de fraudes, phishing e outros tipos de
crimes digitais.
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