Mesmo com a reabertura gradual dos serviços e atividades relacionadas à alimentação e bebidas no Brasil, o setor sofrerá até o final deste ano uma queda de 22% em suas receitas, em comparação a 2019. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.
Segundo o
levantamento, enquanto os gastos com alimentos e bebidas, tanto no domicílio
quanto fora dele, chegaram a R$ 806,7 bilhões no ano passado, a projeção para
2020 é de que caiam para R$ 629,5 bilhões.
A análise
do consumo de alimentos e bebidas especificamente fora do domicílio apresenta
cenário similar, com um declínio de 14,8%. Os brasileiros gastarão neste ano R$
192,8 bilhões (4,7% do orçamento), contra R$ 226,4 bilhões em 2019 (5,2% do
orçamento).
Com o
consumo em baixa, a quantidade de empresas também diminui. De acordo com o IPC Maps,
entre abril de 2019 e abril de 2020, o número de serviços de alimentação — que
inclui restaurantes, bares, lanchonetes e ambulantes —, reduziu de 1,4 milhão
para 1,2 milhão de unidades instaladas no País, ou seja, uma retenção de 10,9%
em apenas um ano.
Esse é
apenas um recorte da pesquisa IPC Maps, finalizada em maio
último, que leva em consideração todo o cenário de pandemia, destacando que o
consumo nacional nos diversos setores econômicos se igualará a índices de 2012,
com a maior retração desde 1995. Caso interesse, podemos disponibilizar a
íntegra do estudo com dados nacionais e/ou regionais, divididos por setores
econômicos e classes sociais, tanto de 2020 quanto de anos anteriores.
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