Comemorado no dia 16 de outubro, o Dia
Mundial da Alimentação visou discutir os hábitos alimentares e seus reflexos no
futuro
A
alimentação é importante em todas as fases da vida. Desde o nascimento, todos
os seres têm direito a uma alimentação adequada e de qualidade, para que possa
se desenvolver de modo correto e suprir as necessidades de seu organismo. Com
este intuito foi criado o Dia Mundial da Alimentação, em concordância com a
criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO,
sigla em inglês), que em todos os anos aborda temáticas que levantem questões
relacionadas a alimentação no mundo.
Como
premissa, a data procura alertar sobre hábitos alimentares nocivos que são
muito comuns em nossa sociedade. Hoje para atender a rotina corrida do dia a
dia, as pessoas acabam se alimentando de comidas rápidas e de produtos
processados. Com isso, o despertar para este assunto se concentra nos possíveis
reflexos destes hábitos na saúde, que podem surgir com o avançar da idade.
De
acordo com o médico nutrólogo Lucas Penchel, se alimentar bem vai muito além de
apenas abrir mão de alimentos processados. “Apenas deixar de se alimentar de
fast-foods não é o suficiente para reabilitar a saúde. O essencial é observar
as carências do nosso organismo, e tentar supri-las aos poucos, para que não
haja sobrecarga ou falência nutritiva”.
Os
efeitos mais graves são aqueles que podem surgir na terceira idade. Muitos
produtos que parecem não ser prejudiciais à saúde, podem acumular resíduos no
organismo, gerando sérias dificuldades na velhice. Muitos desses resíduos podem
acarretar deficiências, como por exemplo, o consumo excessivo de sódio, que
pode gerar hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e problemas renais.
Dessa forma, o mais indicado para se manter uma alimentação equilibrada é que o
paciente fique atento a quantidade de sódio, carboidratos e açúcares ingeridos
ao longo do dia.
Os
óleos também são grandes vilões no combate ao sedentarismo alimentar. No
preparo dos alimentos, existem alternativas mais saudáveis para garantir o
sabor dos alimentos, sem prejudicar o organismo mais tarde. Segundo Lucas
Penchel, o principal ponto de preocupação com as consequências da má
alimentação na velhice, é o desequilíbrio. “Ponderar os alimentos é a dica
chave para não deixar o organismo desregulado. A eliminação abrupta de
componentes, que antes eram presentes na alimentação, como por exemplo o
carboidrato, pode causar falhas no organismo e levar a leves anemias”, afirma.
Assim,
nunca é cedo demais para começar a garantir que a melhor idade seja de fato, a
melhor. Incrementar o consumo de água, proteínas, termogênicos e probióticos
são a garantia de que o organismo opere em sua total vitalidade. Manter uma boa
alimentação no decorrer da vida é assegurar uma saúde de ouro e em plena
disposição no futuro.
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