De maneira simples e objetiva os mapas mentais facilitam os
processos de aprendizagem, tornando-se grandes aliados das equipes de trabalho
Imagine uma árvore cujos galhos são, um a um, informações concisas
e bem organizadas que o ajudarão a organizar uma ideia complexa (com todas as
suas ramificações). Parece interessante, não?
Esta introdução nada mais é do que uma exemplificação literária
para o conceito de "mapa mental". A invenção do psicólogo inglês Tony
Buzan é uma espécie de diagrama capaz de conectar dados difusos e fragmentados
em torno de um tema central para facilitar a gestão do capital intelectual e
por consequência a solução de problemas, memorização e estimulação de insights.
“Essa abordagem é ideal para qualquer atividade que envolva o
pensamento, contemplação, memória, cognição e criação. Trata-se de uma
ferramenta que externa os acontecimentos que encontram-se dentro da mente”, diz
Buzan a respeito de sua criação, que surgiu a partir da observação de que as
anotações em cadernos não davam conta de toda a complexidade de determinadas
ideias e projetos. Ou seja, o diferencial dos mapas mentais está em se basear
no funcionamento do cérebro e também na quebra da linearidade.
Para Renato Gangoni, CEO da Spin Design, multinacional brasileira
que transforma processos corporativos e padrões mentais através de mapas
visuais, "a dificuldade, em um processo de aprendizagem, se apresenta na
forma de uma linha entre o que a pessoa deveria ser capaz de compreender e o
que ela realmente compreende".
Segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira de
Psicopedagogia (ABPp), esses gaps no processo de aprendizagem atingem a todos
em variados níveis. "Nesse contexto, o mapa mental é um aliado para a
internalização de conteúdos, pois o cérebro capta e armazena com mais agilidade
os elementos visuais. Afinal, esta é uma linguagem que exige menos
procedimentos de identificação”, afirma Gangoni.
Na prática, o líder organizacional que utiliza mapas mentais com
frequência acaba se beneficiando de diversas maneiras: otimização do
planejamento de atividades diárias e de estratégias para a organização; rápida
identificação de novas oportunidades para o negócio; inovação e agilidade para
as ações das áreas de Marketing e Vendas; acompanhamento facilitado de projetos
de Recursos Humanos.
Mãos na massa
Que tal aprender a construir o seu mapa mental? Vá a uma mesa,
pegue uma folha em branco e canetas coloridas para colocar em prática as dicas
abaixo.
Desenhe
no centro de uma folha em branco uma imagem relacionada ao assunto que você
deseja transcorrer.
Não
tenha medo de inserir em todo o mapa figuras, símbolos e códigos relacionados à
temática e que estão em seu pensamento.
Selecione
as palavras-chave e as escreva com letras minúsculas ou maiúsculas.
Coloque
cada palavra ou imagem sozinha e em uma espaço próprio da folha.
Trace
linhas conectando as ideias. Elas precisam estar interligadas a partir da
imagem central.
É
importante utilizar pelo menos três cores diferentes em toda a folha para, além
de facilitar o agrupamento de ideias, favorecer a memorização do conteúdo. Uma
sugestão também é enfatizar as associações no mapa.
Lembre-se
sempre de manter o mapa mental claro, em hierarquia radial, ordem numérica ou
com contornos responsáveis por agrupar os “ramos”.
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