A coach Helô Scarantino explica as
descobertas pessoais e profissionais que os jogos de autoconhecimento revelam
sobre cada um
O autoconhecimento é uma maneira poderosa de abrir caminhos,
sejam eles no âmbito profissional, assim como no pessoal.
E por conta dessa importância, nos processos de coaching
sempre há inovações para incrementar ainda mais essas descobertas.
Helô Scarantino, coach de realização profissional, conta
que os jogos para essa finalidade são ferramentas leves e lúdicas que
possibilitam vivenciar e refletir mais sobre nós e nossas atitudes.
“Além disso, nos faz avaliar como fazemos determinadas
escolhas ou nos comportamos diante de diferentes situações da vida de uma forma
leve e muito profunda”, explica.
Para ela, o ponto “chave” disso é que o nosso cérebro
não diferencia situações reais das imaginárias, portanto, tendemos a nos
comportar no jogo como agimos na vida.
“Muitas mudanças costumam ocorrer quando pensamos além do
habitual e estamos prontos para olharmos algumas questões a partir de
diferentes ângulos. Uma vez que as ‘fichas caiam’, tendemos a ter mais atenção
àqueles comportamentos que precisamos modificar, manter ou amplificar”, pontua.
O método tem por base integrar o lado direito do cérebro
(responsável pela intuição e emoção) ao esquerdo (responsável pela capacidade
de análise e razão).
Sendo assim, Helô esclarece que há diversos tipos de jogos,
dentre eles os associativos (imagem), de reflexão (afirmações, palavras ou perguntas),
de tabuleiros ou apenas cartas.
“Todos os que costumo usar são baseados em conceitos e
fundamentos, como comunicação não violenta, o poder de fazer escolhas
conscientes, busca por propósito, dentre outros”.
Existe alguma situação correta para recorrer aos jogos?
A especialista ressalta que não há momento específico para
usar essa estratégia, visto que o fato de conhecer a si mesmo é uma constante
evolução.
“Eu uso os jogos com meus clientes que se encontram em
diferentes fases da vida, como uma forma eficaz de apoiar um processo de
transformação pessoal, na busca por mais clareza na vida, na escolha profissão,
da carreira ou apenas para melhorar relacionamentos”, exemplifica.
Aplicados individualmente ou de forma coletiva, essa
estratégia é bastante usada em dinâmicas de grupo em empresas, entrevistas de
emprego, trabalhos de “team building” e no próprio trabalho de
coaching,
em que a pessoa procura se conhecer melhor.
“Nas organizações um dos jogos bastante utilizado é para trabalhar
senso de cooperação, propósito comum, integração entre times etc., quebrando o
ciclo de competição, já que conflitos e concorrências não trazem o melhor
resultado para uma empresa”.
E como os jogos de autoconhecimento ajudam a ser melhor?
Helô esclarece que ao trabalharmos processos de
transformação pessoal, muitas vezes por inquietações relativas à carreira,
podemos aprofundar diversos pontos, indo das questões de habilidades
(desenvolvidas ou a desenvolver) até as mais íntimas.
“Entre elas os medos e as inseguranças frente às novas
situações ou desafios da vida profissional, sejam eles mudança de empresa,
promoção, movimentação lateral e assim por diante”.
Diversos jogos podem ser aplicados pela própria pessoa,
porém, a coach adverte que de alguma forma o nosso inconsciente pode fazer com
que haja algum grau de autossabotagem.
“Então, a pessoa pode deixar de observar e explorar fatos
importantes. Minha recomendação é que a pessoa se dê a oportunidade de ter o
acompanhamento de um profissional, para obter resultados surpreendentes e que
irão trazer mudanças valiosas para a sua vida”, finaliza.
Exemplos de jogos:
· Points of
You (Coaching Game, Punctum, Faces);
· Purpose
Mining;
· Grok (jogo
para praticar comunicação não violenta e exercitar empatia);
· Miracle
Choice.
Helô Scarantino – Coach de Realização Profissional
Site – www.heloscarantino.com.br
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