Com a
chegada das férias escolares, muitas famílias aproveitam para viajar. Mas,
antes de pegar a estrada, é necessário ficar atento se a manutenção do veículo
está em dia.
Pensando nisso, a
Ford dá dicas e esclarece alguns mitos e verdades sobre a conservação de peças
e equipamentos. Realizar a revisão de forma correta e periódica, conforme
manual do proprietário, é sinônimo de tranquilidade, economia e,
principalmente, segurança. Confira os pontos principais que merecem atenção:
Bateria: Fornece
energia elétrica a todo veículo, incluindo motor de partida, sistema de ignição
e também alimenta todo o sistema elétrico quando o motor não está ligado.
Quando o veículo não estiver funcionando, mantenha a chave de ignição na
posição “desligado” e evite usar por longo período a iluminação interna, os
faróis, o sistema de som e ventilação, para não descarregar a bateria. Evite
fazer o carro “pegar no tranco”, pois isso pode danificar componentes internos
do motor e do catalisador. A bateria precisa ser verificada trimestralmente,
mesmo sendo selada.
Pneus: Mantenha-os
em boas condições e jamais trafegue com pneus carecas ou fora da calibragem
recomendada pelo fabricante. Pneus desgastados têm capacidade limitada de
aderência, favorecendo a aquaplanagem. O limite de desgaste indicado nos pneus
deve sempre ser respeitado e a calibragem verificada semanalmente.
Alinhamento
e balanceamento: Devem ser realizados a cada troca de pneus, mas o
carro também “avisa” quando esses serviços precisam ser feitos. Caso o veículo
puxe para a direita ou esquerda quando você libera o volante por um curto
período de tempo é a hora de fazer o alinhamento da direção. Se
o volante vibrar ou o carro apresentar ruídos de rodagem em determinadas
velocidades, pode ser necessário o balanceamento das rodas. O
alinhamento garante a melhor geometria dos sistemas de direção e suspensão do
veículo, como recomenda o fabricante. Já o balanceamento dos pneus é para que
as rodas girem sem provocar vibrações. Essas ações ajudam a evitar o
desgaste irregular dos pneus, além de melhorar a dirigibilidade, a segurança e
a economia de combustível.
Filtros de ar, óleo e combustível: Têm a
função de reter as impurezas e precisam ser trocados no prazo indicado no
manual do proprietário. Abastecer o veículo com combustível de qualidade e
evitar rodar com o tanque na reserva são ações que contribuem para manter a
vida útil do filtro de combustível.
Óleo do motor: O
proprietário do veículo pode facilmente verificar o nível de óleo. Com o motor
frio e em piso plano, basta retirar a vareta e conferir a marcação. Se for
necessária a troca, procure a Rede de Distribuidores Ford. Fique atento à
quilometragem ou ao tempo indicado no manual do veículo, que orienta também o
óleo a ser usado. Só complete se o nível estiver próximo do mínimo e sempre com
óleo de mesma especificação.
Combustível: Engana-se quem pensa que andar com combustível na reserva
faz o carro gastar menos. Pelo contrário, essa prática pode prejudicar o
funcionamento do veículo. Ao manter um nível baixo de combustível, qualquer
impureza presente no fundo do tanque pode ser transportada para os bicos
injetores e entupi-los, causando falhas no motor. Além disso, quanto menos
combustível houver no tanque, maior é a quantidade de ar, favorecendo a
evaporação e o consequente aumento no consumo de combustível. O ideal é
abastecer assim que a luz de advertência do painel indicar.
Pastilhas de freio: A
inspeção periódica ocorre a cada 10.000 quilômetros.
Quando ouvem-se ruídos vindos do sistema de freios, como um apito, pode ser que
o material de atrito esteja gasto. Adiar a troca compromete a segurança, além
de gerar desgaste em outras peças do sistema, como o disco, acarretando maior
gasto financeiro.
Amortecedores: Devem
ser inspecionados a cada 20.000 quilômetros, ou antes, caso haja ruídos,
batidas ou instabilidade. A troca pode variar entre 40.000 e 80.000
quilômetros, dependendo do tipo de uso do veículo.
Correia ou corrente: A Ford
possui veículos equipados com correia dentada e outros com corrente de
distribuição. Nos carros com correia, os sintomas que podem indicar a
necessidade de troca são ruídos tipo chiado, dificuldade de partida e falhas em
acelerações e retomadas. Os veículos com corrente dispensam esse tipo de
manutenção.
Velas:
Produzem a faísca que provoca a combustão do motor. O desgaste ou folga nos
eletrodos faz o carro engasgar na partida, falhar em marcha lenta e aumentar o
consumo de combustível.
Kit de embreagem: Quando
há desgaste, o pedal da embreagem fica duro e as marchas “arranham”. A
durabilidade do kit fica em torno de 80.000 quilômetros. Não dirija com o pé
apoiado na embreagem, pois pode abreviar a vida útil do sistema.
Palhetas do limpador de para-brisa: Palhetas
desgastadas não removem a água da chuva adequadamente e podem causar danos ao
para-brisa, como marcas e riscos, prejudicando a visibilidade e a segurança.
Além disso, é importante conservar o para-brisa limpo e sempre verificar o
nível de água do limpador.
Ford Motor
Company
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