Nos últimos anos, o Brasil vem se tornando uma grande potência do
setor fitness: é o segundo maior mercado global de academias (mais de 30 mil
unidades), atrás apenas dos EUA[1]. Essa
preocupação com o corpo se reflete também na alimentação; no entanto, é preciso
estar atento aos riscos de modismos e mitos relacionados aos alimentos e
dietas. “É importante consultar fontes de notícias e profissionais confiáveis.
Baseadas em informações equivocadas que circulam na internet, algumas pessoas
deixam de consumir certos produtos, como a pipoca de micro-ondas, por exemplo”,
afirma Fernanda Leme, nutricionista da Equilibrium, consultoria especializada
em nutrição.
Em parceria com a Equilibrium, a Yoki – a primeira marca a trazer
a pipoca de micro-ondas ao país e líder no segmento –, reuniu uma equipe de
especialistas para realizar um estudo sobre o tema e desmistificar boatos sobre
as propriedades do alimento junto ao consumidor. “A pipoca nada mais é do que o
milho que mudou de estado após ser aquecido em altas temperaturas”, afirma a
especialista.
Mesmo tendo origem em um grão com grandes benefícios para a saúde
(o milho é uma importante fonte de fibras para o organismo) ainda há muitos
mitos em torno do consumo da pipoca, e os rumores se intensificam ainda mais
quando o tipo de preparo é no micro-ondas. Por isso, segundo Fernanda, é
importante conhecer as propriedades do alimento e entender o que, de fato, é real
ou não:
Mito: O milho da pipoca de micro-ondas é transgênico
Verdade: Mais de 80% da produção de milho no Brasil é transgênico, ou seja,
geneticamente modificado. No entanto, de acordo com a Portaria Nº 2658,de 22 de
dezembro de 2003 e o Decreto Nº 4.680, de 24 de abril de 2003, todos os
produtos com ingredientes transgênicos em sua composição devem registrar essa
informação, além de símbolo padronizado (um triângulo amarelo com T preto), em
suas embalagens. Portanto, as pipocas de micro-ondas que se declaram livre de
transgênicos ou que não possuam essas informações em seus saquinhos, são de
fato, feitas com milho natural.
Mito: O sódio da pipoca de micro-ondas é muito alto
Verdade: Segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo recomendado de
sal por dia é de 2 gramas de sódio, o equivalente a cerca de 5g de sal de
cozinha (5 saches de sal). Entre as pipocas de micro-ondas, há uma variação
nessa quantidade de acordo com os diferentes sabores, mas a média é de menos de
1 grama de sal por porção. Além disso, atualmente as marcas vêm investindo em
opções mais naturais, sem sal e com 0% sódio.
Mito: Pipoca de micro-ondas dá câncer
Verdade: O mito surgiu em torno do diacetil, uma substância comumente
utilizada, no passado, como flavorizante para as pipocas de manteiga. Ele está
associado à propensão do desenvolvimento de doenças respiratórias, e
espalhou-se um boato de que seria cancerígeno. No entanto, as grandes
companhias já retiraram a substância de suas composições. Na dúvida, basta
conferir a lista de ingredientes da sua pipoca. Além disso, algumas pessoas
acreditam que a utilização do micro-ondas é prejudicial à saúde, mas já foi
demonstrado em pesquisas que o equipamento não altera alimentos e não oferece
riscos aos consumidores.
Mito: Pipoca de micro-ondas tem muita gordura
Verdade: A maior parte da gordura da pipoca é proveniente do
óleo utilizado em seu preparo. É comum que, em casa, as pessoas acabem
utilizando mais óleo do que o que as marcas colocam nos saquinhos prontos.
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