Psicóloga explica como lidar com os objetivos para este ano de forma saudável
Guardar dinheiro, perder peso, fazer a viagem dos
sonhos, conseguir um emprego novo, entrar na faculdade, parar de fumar ou ter
uma vida saudável são algumas das metas que a maioria das pessoas desejam e se
planejam para atingir no começo de um novo ano.
De acordo com a psicóloga e especialista em
bem-estar, equilíbrio emocional e qualidade de vida da Clínica Soulleve, Thaís
Silva, é preciso fazer uma autoanálise bastante sincera de como foi o seu ano
de 2017 e, a partir desse primeiro passo, priorizar os resultados que quer
alcançar em 2018, para depois pensar nas metas de fato necessárias para o ano
novo.
“É importante pensar no que já te faz
bem atualmente e o que você quer manter dessa forma. Além disso, é preciso
analisar os motivos que te trouxeram até onde está hoje e o que será preciso
melhorar para chegar ao próximo passo, para assim atingir, de maneira saudável,
as próximas conquistas e realizações”, explica a especialista.
Segundo a psicóloga, apenas após a autoanálise é
possível definir bem quem você quer se tornar no final de mais um ano, para
saber quais objetivos traçar e, assim, desenvolver um plano mais detalhado, que
considere obstáculos, imprevistos e tenha rotas alternativas, que poderão ser
tomadas para te levar no mesmo lugar, só que de jeitos e com velocidades
diferentes.
“Ao invés de fazer apenas uma lista de desejos,
esse plano detalhado funcionará como um grande guia para o ano de 2018. Além
disso, é preciso ter estratégias de motivação, determinação e, muitas vezes, o
acompanhamento de um profissional que possa ajudar a controlar e driblar os
obstáculos, considerando a atual sociedade em que estamos inseridos que, muitas
vezes, gera mudanças de rota e causa muita pressão por alcançar e atingir
metas", explica Thaís.
De acordo com o livro “How to identify and change
limiting beliefs”, que na tradução livre significa: 'Como identificar e mudar
crenças limitantes', escrito pelo estrategista e palestrante motivacional,
Tonny Robbins, a maioria das pessoas não tem um conjunto claramente definido
de objetivos e isso é a causa, na maioria das vezes, da decepção por não
conseguir atingir as expectativas. E mais do que isso, um processo de definição
de metas vai muito além de simplesmente falar, de modo positivo, e ter uma
visão para algo maior.
Segundo a psicóloga, essa ansiedade por um recomeço
sem olhar para as falhas, erros e aprendizados, sentimento que o ano novo traz, acaba influenciando no poder de
escolha e discernimento, pois faz com que muitas pessoas apenas repitam os
mesmos desejos que não conseguiram realizar no ano que passou, sem uma análise
maior e mais apurada do motivo pelo qual não conseguiu alcançar o
resultado esperado. E muitas vezes, também não considera o que poderá fazer
para mudar este cenário e pensar em uma de forma diferente e mais assertiva
nessa nova tentativa.
Além disso, Thaís ressalta a grande cobrança social
que faz com que as pessoas se sintam sempre cobradas para serem vencedores de
metas e planos em períodos de tempo cada vez mais curtos. O que causa a sensação
de sempre estar “devendo” resultados em alguma área da vida a todo momento, por
isso a importância de buscar técnicas para ajudar a focar no que é essencial e
adequar o ritmo de vida para garantir o bem-estar. “O foco principal sempre
deve estar nos resultados sustentáveis que você quer alcançar, porque não
adianta entrar em um ciclo agressivo de trabalho para conseguir uma promoção e
deixar a saúde e família de lado, por exemplo”, exemplifica a especialista.
“Anotar, escreve e relembrar
os resultados esperados e atualizar seus objetivos e suas ações de curto, médio
e longo prazos são ótimas ideias para não perder, dentre os afazeres do dia a
dia, o foco para atingir o planejamento de 2018. Além disso, dividir esse plano
com pessoas que você confia e podem te ajudar a chegar lá, seja te ‘cobrando’
quando necessário, ou motivando quando você mais precisa, é um diferencial
comprovado como fator-chave para toda e qualquer mudança pessoal e
profissional. No entanto, é preciso lembrar que é o principal protagonista da
sua jornada, do seu equilíbrio emocional e da sua qualidade de vida é você
mesmo”, finaliza Thais.
Thais Silva - Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC-SP).Master coach pela Sociedade Latino Americana de Coaching
(SLAC). Facilitadora de constelação familiar sistêmica pela Ápice
Desenvolvimento Humano, MBA em gestão de negócios pelo IBMEC.Teve uma
carreira executiva de mais de 15 anos em consultoria de negócios.
Atualmente suas áreas de especialidade são coaching, relações humanas,
gestão de pessoas e de mudança, com dedicação às práticas voltadas ao bem
estar, equilíbrio emocional e qualidade de vida.
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