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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

5 maneiras de salvar disfunções sexuais e o desgaste das relações



Eles podem ajudar na terapia de casais, salvar relacionamentos desgastados e até mesmo quando existe uma circunstância externa mais concreta como o uso de álcool, drogas, medicamentos ou simplesmente na forma de administrar estas situações pertence ao lado  psicológico. Afinal, são eles que conseguem compreender como as pessoas procedem à escolha de levar o copo de bebida à boca, não conseguir olhar com o desejo para o parceiro (a) e assim repetir esta situação tantas e quantas vezes na sequencia e assim dificultar o corpo funcionar sexualmente.

Para os psicólogos Oswaldo M. Rodrigues Jr e carla Zeglio, ambos do Instituto Paulista de Sexualidade (Inpasex) da capital paulista, o lado psicológico é tudo o que vivemos e através do que nos relacionamos com os outros e o mundo! “É nessa hora que os
nós, psicólogos, nos responsabilizamos. Entra a psicoterapia, um processo científico, baseado na natureza humana de como fazer e transformas as coisas ao nosso redor”, explicam os especialistas.

Mas o que é o psicológico quando alguém tem dificuldades sexuais?

São várias circunstâncias para compreender. Para ajudar, os especialistas deixam algumas informações e explicações embasadas cientificamente.

1.    - Capacidades físicas e fisiológicas do corpo e como as usamos ou podemos usar. Estas capacidades oferecem limites, e tentarmos contra nosso corpo fazer algo inviável, a isto chamamos de psicológico, pois enfrentamos uma realidade física e a desconsideramos, e temo dificuldades em administrar a frustração de não conseguir o desejado, mesmo que seja impossível.

2.    - Aprendizado anterior – tudo o que vivemos ao longo da vida que seja necessário para a expressão sexual. Nem sempre aprendemos tudo que é preciso para funcionarmos sexualmente, e muitas vezes aprendemos coisas que atrapalham o sexo... e insistimos em fazer sempre igual... e dá errado!

3.    - Emoções negativas – duas são as principais que atrapalham o sexo: ansiedade e depressão. Não precisamos ser diagnosticados com Transtorno de Ansiedade generalizada ou uma Depressão unipolar ou estados depressivos. Os momentos prévios à atividade sexual e o durante as atividades sexuais precisam de funcionamento fisiológico coerente com o comportamento sexual. Ansiedade e o estado de humor depressivo impedem este funcionamento, independente da razão, da causa para estes estados de humor. Aqui deve entrar o que tanto lemos chamado “estresse”, seja pelo trabalho, seja pelo nervosismo constante que uma pessoa vive.

4.    - Relacionamento afetivo – casamento, namoro... com estamos nos relacionando? Como solucionamos problemas, como respondemos emocionalmente ao outro e às ações do outro? Temos empatia no relacionamento? Compreendemos e somos compreendidos? As formas de relacionamento são muito importantes para a existência dos comportamentos sexuais adequados.

5.    - Falta de compreensão sobre o funcionamento físico sexual – o que seria função de educação sexual, mas na falta deste ensinamento na escola, achamos que a “natureza” se encarrega de funcionar, desconsiderando a vida que já tivemos e o que é que denominamos sexo. Aprender e compreender e saber o que esperar do corpo é outro aspecto do psicológico.






Carla Zeglio - Experiência em psicoterapia sexual e supervisão clínica com enfoque na sexualidade e faz atendimentos de casais em psicoterapia. Graduada em Psicologia pela Universidade São Judas Tadeu (1995), diretora e psicoterapeuta sexual do INPASEX- co-editora da Revista terapia sexual: Pesquisa e Aspectos Psicossociais. Foi Tesoureira da FLASSES - Federación Latinoamericana De Sociedades De Sexologia Y Educación Sexual (2003 / 2005) e Membro do Comitê de Ética da FLASSES (2007-2011). Coordenadora e Idealizadora do CEPES - Curso de Especialização em Psicoterapia com enfoque na Sexualidade. Organizou e presidiu os encontros Brasileiros de Análise do Comportamento e Terapia Cognitivo-Comportamental com Casais e Família (2012 e 2013).

Oswaldo M. Rodrigues Jr - Psicólogo formado pela UNIMARCO (1984); foi Secretário Geral e Tesoureiro da WAS – World Association for Sexology (2001-2005); Presidente da ABEIS – Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual (2003-2005); dedica-se a tratar de problemas sexuais junto ao InPaSex – Instituto Paulista de Sexualidade – do qual é fundador e diretor. Autor de mais de 100 artigos científicos e mais de 35 livros, dentre eles: Parafilias (Ed. Zagodoni) Terapia da Sexualidade (2 vol., Ed. Zagodoni); editor chefe da Revista Terapia Sexual : clínica, pesquisa e aspectos psicossociais e co-cordenador do CEPES – Curso de Qualificação em Psicoterapia Sexual do Instituto Paulista de Sexualidade..



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