Dr. Joji Ueno, ginecologista e diretor da
Clínica Gera, alerta que a automedicação pode trazer prejuízos à saúde
A técnica de indução à ovulação é a mais
procurada por casais que sonham em ter filhos, já que o índice de eficiência
neste procedimento pode chegar em até 30%. No entanto, muitas mulheres rejeitam
o acompanhamento médico e optam pela automedicação, o que pode trazer graves
riscos para a saúde.
Segundo o ginecologista Dr. Joji Ueno, diretor e
fundador da Clínica
Gera, o uso de remédios sem prescrição médica pode trazer problemas
sérios, desde uma mudança de humor até o crescimento excessivo dos ovários e
aumento excessivo de hormônios (pode desencadear a um acúmulo de líquido no
abdome e no pulmão e até levar ao óbito).
Na opinião de Ueno, é recomendável realizar o
procedimento de estímulo à ovulação somente após uma completa checagem no
casal. “Sem a dosagem correta, é possível que ocorra um excesso de ovulação e a
mulher pode acabar tendo quatro ou cinco filhos de uma só vez”, adverte o
ginecologista.
Entre as medidas preventivas está a realização de
exames como o espermograma, além de uma análise detalhada para aferir se a
mulher não tem uma obstrução tubária, entre outros problemas. “O ideal é que
haja um acompanhamento por ultrassonografia junto à medicação, já que é
indispensável a supervisão de um médico durante todo o processo”, conclui o
especialista.
Dr. Joji Ueno - O ginecologista Dr. Joji
Ueno é doutor em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP), ex-fellow do
Jones Institute for Reproductive Medicine (EUA) e fundador e diretor da Clínica
Gera. Ueno também é autor da obra “Cirurgia Videoendoscópica em Ginecologia” e
responsável pelo setor de Video-histeroscopia do hospital Sírio-libanês. É
coordenador do curso de pós-graduação Lato Sensu em Medicina Reprodutiva do
IEP-GERA.
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