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sexta-feira, 15 de julho de 2016

VAMOS AO TEATRO



 
Quem não canta, não se encanta

Elenco
Bárbara Barros – Dona Baratinha
Cristian Nicolas – Pai Francisco
Emmanuel Aguilera – Maneco
Lucas Saporetti – Juca da Viola
Maria Cláudia Franchi – Terezinha de Jesus
Marina Roscoe/Suelen Gonçalves – Dona Pomba
Rhener Freitas – Deputado Ambrósio
Tiago de la Rosa – Mestre André

Com uma temática lúdica que envolve os famosos personagens do imaginário brasileiro e cantigas de roda, “Quem não canta, não se encanta” estreia no dia 23 de julho, às 11h, no Teatro Gazeta, em São Paulo.
Que as mais famosas cantigas de roda e canções de ninar embalaram a infância dos brasileiros durante gerações, isso todo mundo sabe, mas de onde elas surgiram e quais foram as fontes de inspiração para suas composições, aí está um assunto envolto de muitas dúvidas e mistérios. Afinal de contas, quem nunca teve vontade de conhecer pessoalmente a tal rua com pedrinhas de brilhante? Ou descobrir quem foi Terezinha de Jesus, que de uma queda foi ao chão? Quem sabe comprar um instrumento musical na loja do Mestre André? Nesta cômica e apaixonante história, o espectador finalmente tem a oportunidade de tornar real todo esse imaginário popular e descobrir o enredo por trás das músicas.
Uma peça musicada, cantada e de um fabuloso lirismo do início ao fim, garantindo boas gargalhadas e diversão para crianças de todas as idades. Ao todo, sete canções populares engrandecem a trajetória dos famosos, caricatos e vívidos personagens: O cravo e a rosa; A barata diz que tem; Pombinha Branca; Terezinha de Jesus; Se essa rua fosse minha; Alecrim Dourado e A loja do Mestre André. Uma obra atemporal, que une o novo e o antigo, as crianças e os mais velhos, assim como as folclóricas canções fizeram através dos tempos. Uma ode à música e à cultura brasileira.

Teatro Gazeta
Avenida Paulista, 900 - Térreo - Bela Vista - São Paulo - SP
Vendas: http://www.teatrogazeta.com.br/ ou na Bilheteria do Teatro (Domingo à Domingo - 9h às 20h)
11h
Temporada: 23 e 24 de julho


Enquanto Todos Dormem

Texto e direção: Thiago Cazado
Elenco: Renan Mendes e Thiago Cazado
Assistente de direção: Luiza Pomar
Produção: Marina Falcão
Produtor associado: Mauro Carvalho
Cenografia: Armando Araújo
Iluminação: Ludmila Maria
Trilha sonora: Joaquim Menezes
Contra-regra: Maria Soares
Fotografia: Marcus Valderato
Realização: Maca Entretenimento

 Depois de lotar as sessões em Brasília, Curitiba, Salvador e Fortaleza a turnê do espetáculo “Enquanto Todos Dormem” chega a São Paulo para três apresentações no Teatro Augusta, na sala Paulo Goulart, de 08 a 24 de Julho. Em cena, Pedro Andrade e Luíz Gustavo Silva, soldados do exército, são convocados para um treinamento em local distante de onde moram. Longe de suas famílias e confinados em um ambiente hostil, eles compartilham suas angústias e a expectativa de um combate iminente. Em contraponto à tensão, surge a cumplicidade, o respeito e a admiração entre os dois jovens, afeição que os leva a viverem aventuras íntimas. Conflito e leveza norteiam a trama do espetáculo, uma produção da MACA Entretenimento (RJ), que segue, depois de São Paulo, para Belo Horizonte, Goiânia e Porto Alegre.

Sobre o roteiro:
Cenografia e sonoplastia transformam o palco em uma base militar do ano de 1938, localizada no Peru. Ao longo dos sessenta minutos de espetáculo, as lembranças vividas por Pedro, ao lado de seu parceiro, Luíz, são trazidas à cena. Através dos diálogos, entremeados de contrastes, é revelada a instigante amizade entre dois rapazes que se transforma em um romance explosivo. “Isto porque se trata da vida de dois garotos cheios de sonhos, inseridos em um contexto nada favorável”, explana Thiago Cazado, que assina o 10° texto de sua carreira. A angústia velada se esvai nos momentos de descontração entre os dois, “válvula de escape para os dias duros e que faz as personagens se unirem, como se um encontrasse no outro um motivo bom para estar ali”, conta o autor.

Pedro, a personagem central da trama, é tímido e reservado. Ele desenvolve por Luíz uma admiração e o toma quase como um ídolo, pois é Luíz quem o apresenta a um mundo de liberdade e adrenalina, com pitadas de provocação sexual. Tal comportamento de Luiz leva Pedro a enxergá-lo como um “oponente desafiando sua libido”. A dramaturgia, com diálogos ágeis e iluminada por imagens contemplativas, utiliza-se de códigos teatrais inusitados para dar solução a alguns elementos trazidos à cena. Exemplos disso são os sons de animais que retratam as personagens que não aparecem fisicamente no palco ou a utilização da expressão corporal e da trilha sonora para transportar o publico para cenários como uma cachoeira. “É o que faz do teatro, o teatro”, acredita Cazado.


Teatro Augusta
 R. Augusta, 943.  Cerqueira César, São Paulo
Telefone:(11) 3151-4141
Vendas: Online pelo site www.compreingressos.com.br ou na bilheteria do teatro.
Sextas e sábados às 21h30 e Domingos às 19h
Temporada: até 24 de Julho.
Classificação indicativa: 16 anos.




Espetáculo “Onde Fica o Céu dos Suicidas?” estreia em curta temporada no Estação Satyros

Direção: Thammy Alonso
 Assistência de Direção: Luana Migue
 Dramaturgia: Vana Medeiros. 
Cenografia e Figurinos: Ana Sobanski
Sonoplastia: Bruno Félix e Thammy Alonso
Trilhas Originais e Efeitos: Bruno Félix
Iluminação: Luana Miguel 
Atores e Criadores: André Pastore, Luciana Fontes, Paula Biul, Paulo Maeda e Roberta Araújo.Colaboração: Carolina Sugahara, Antônio Duran, Eliana Monteiro e SP Escola de Teatro.

Uma mãe está à beira de um colapso e precisa lidar com a morte de seu filho de apenas 4 anos de idade, num suposto ato de suicídio. Mergulhamos então em sua onda de reações pós traumáticas, que se traduzem em um game show que se passa só em sua cabeça. O espetáculo “Onde Fica o Céu dos Suicidas?” trata da questão do suicídio sobrepondo poeticamente a camada da ficção- com o drama pessoal da protagonista- e do real- trazendo informações e dados atuais sobre o suicídio no Brasil e no mundo. A montagem estreia dia 26 de junho e fica em cartaz até 31 de julho no Estação Satyros. As apresentações acontecem todos os domingos às 19h.

O trabalho, resultado de um processo colaborativo entre dramaturgia, direção, produção e atores, se aprofundou em uma pesquisa teórica para entender um grande problema filosófico - por que as pessoas se matam? Como eixos para esta busca, usou-se diversas referências, como um sombrio compêndio japonês de 1993 e intitulado Manual Completo do Suicídio, em que o autor anônimo classifica os diversos jeitos de tirar a própria vida, de acordo com o grau de letalidade ou de dor infligida. A pesquisa passou ainda por referências literárias clássicas Albert Camus, com seu ensaio O Mito de Sísifo, até chegar à cultura pop, através de Nick Hornby e seu romance Uma Longa Queda.

Ao deparar-se com os casos reais e a literatura médica sobre o assunto, o grupo ainda encontrou outra ponto de interesse no assunto: o tratamento que a mídia dá para este tipo de notícia, por vezes escondendo-as, por vezes abusando de seu potencial sensacionalista.

Depois de meses debruçados no assunto, os artistas passaram para a fase de criação do espetáculo propriamente dito, e chegou-se enfim à história da peça: quando encontramos Clarice, uma dona de casa exemplar de 36 anos, ela está em choque. À beira de um colapso, precisa lidar com a morte de seu filho de apenas 4 anos de idade, que acaba de se jogar do terraço de seu prédio. Mergulhamos então em sua onda de reações pós traumáticas, que se traduzem em um game show que se passa apenas em sua cabeça. Três participantes brigam pelo prêmio final: uma passagem (só de ida) rumo ao paradisíaco destino de Punta Cana, o paraíso dos amantes tropicais. Sem acompanhante.

Através de diversas idas e vindas entre a alucinação e a realidade, o espetáculo busca explorar as relações entre suicídio e vida, e escolha, e sofrimento, e sociedade. A questão não é simples, e não se entregam respostas prontas.


Estação Satyros
 Sala Única.
 Praça Franklin Roosevelt, 134
 Domingos às 19h. 
Temporada: até 31 de julho
Classificação indicativa: 16 anos


  
MAMÃE
DE ÁLAMO FACÓ
Sucesso de público e crítica no Rio de Janeiro, montagem Inédita em São Paulo retrata os 100 últimos dias de vida da arquiteta Marpe Facó, mãe do ator e dramaturgo

Vencedor do Prêmio Questão de Crítica na categoria Dramaturgia
Indicado na categoria melhor autor no prêmio APTR - Associação dos Produtores de Teatro do Rio de Janeiro
Foto de cena de Andre Maceira

Texto e atuação: Álamo Facó
Direção: Álamo Facó e Cesar Augusto
Produção Executiva: Laís Sampaio
Direção de movimento: Luciana Brites
Direção Musical: Rodrigo Marçal
Cenário: Bia Junqueira
Luz: Felipe Lourenço
Trilha Sonora: Álamo Facó e Rodrigo Marçal
Direção Musical do Performer: Lan Lanh
Figurino: Ticiana Passos
Preparação Vocal: Sonia Dumont
Fotos de cena: André Maceira
Produção SP: Inclinações Musicais e Álamo Facó
Colaboração Artística: Dandara Guerra, Fernando Eiras, Enrique Diaz, Bel Garcia, Remo Trajano, Julio Andrade, Tamara Barreto, Lidoka Martuscelli, Andrucha Waddington, Lully Villar, Marina Viana, Victor Garcia Peralta, Cristina Flores e Renato Linhares
 


A peça fez quatro temporadas no Rio de Janeiro desde dezembro de 2015, e antes disso foi apresentada em dois festivais.  O espetáculo obteve grande repercussão nas mídias sociais, sobretudo, depoimentos espontâneos de atores e de público (confira abaixo o que disseram sobre a peça).

Depois da arquiteta Marpe Facó receber o diagnóstico de um tumor cerebral, em 2010, Álamo Facó vivenciou 100 dias de uma verdadeira jornada emocional. Sempre ao seu lado, o ator e dramaturgo acompanhou em detalhes o tratamento, a luta e o dia a dia de sua mãe. Após seu falecimento, Álamo mergulhou em um processo de criação que chamou de A Síntese do Relevante, do qual nasceu o texto do espetáculo.

Não se atendo a uma realidade documental, a montagem dá voz à personagem Marta, que, perdendo suas faculdades, começa a expandir sua consciência a limites inesperados. “Eu sou o cérebro dela. Aqui a dramaturgia é usada como limite”, afirma o artista. Tal condição, porém, não faz com que Mamãe carregue o drama exacerbado das histórias com essa temática, nem tampouco que sua estética traga os tons pastéis de um hospital. Influenciado por artistas como Sophie Calle, Lygia Clark e Bruce Nauman, a peça recria a despedida mesclando teatro e performance, harmonizando as esferas particular e privada do acontecimento e dando as nuances  de uma história real sem sentimentalismos.

Segundo monólogo de carreira de Álamo Facó (o primeiro foi Talvez, também com direção de César Augusto), Mamãe foi construído em parceria entre o ator e pessoas pelas quais ele cultiva respeito e admiração. “Estou envolvido em todos os âmbitos da peça, a dirijo, mas, ao mesmo tempo, convido o César Augusto, que é um artista que eu admiro muito, para dirigir comigo. Com a Bia Junqueira, que é uma artista plástica completa, em quem confio, a mesma coisa: chamo para criar uma instalação/cenário. Isso se estende ao figurino, iluminação, som, tudo!”, revela.




SESC PINHEIROS
Auditório (3º andar)
Rua Paes Leme, 195, Pinheiros, São Paulo/SP
www.sescsp.org.br
Bilheteria: Terça a sábado, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.
Tel.: 11 3095.9400
quinta-feira a sábado às 20h30
Temporada:  até 6 de agosto
Classificação indicativa: Não recomendado para menores de 14 anos





Grupo Arte Simples de Teatro apresenta “A Bola: Histórias Que Rolam”, no Auditório do Sesc Vila Mariana




Espetáculo inspirado no livro “O chute que a bola levou”, faz temporada na Unidade
No domingo 17 de julho, o Grupo Arte Simples de Teatro estreia temporada do espetáculo “A Bola: Histórias Que Rolam” no Auditório do Sesc Vila Mariana. As apresentações prosseguem até o dia 18 de setembro, sempre aos domingos, às 15 horas. Os ingressos variam entre R$ 5,00 e R$ 17,00. Para crianças com até 12 anos, a entrada será gratuita.

O espetáculo “A Bola: Histórias Que Rolam” traz a ideia de que bolas de futebol nascem e vão parar na prateleira de uma loja. Todas têm um só sonho: jogar com os maiores craques e balançar as redes em grandes campeonatos. Mas quando saem da loja a história é outra: elas passam por diversas situações nada parecidas com aquelas sonhadas, sendo ora protagonistas, ora testemunhas dessas experiências de vida-jogo. Assim, as bolas vão descobrindo outros caminhos que a vida pode traçar, que podem ser tão divertidos quanto os seus sonhos.

O Grupo Arte Simples de Teatro foi criado em 2006 com a concepção de que o teatro deve ser um bem cultural acessível a todos, a partir de uma pesquisa centrada na linguagem do corpo, com inspiração no trabalho do diretor Peter Brook e em sua prática do Carpet Show. Desde 2009 realiza Residência Artística na comunidade de Heliópolis-SP, na construção do espetáculo "A Festa", que circulou por diversas instituições da comunidade.

Nos dias 16 e 23 de julho, sábados, a partir das 12 horas, o Grupo Arte Simples de Teatro irá proporcionar um desdobramento do espetáculo "A Bola: Histórias Que Rolam", na Praça de Eventos. As atrizes do grupo irão propor jogos de ressignificação da bola de futebol, convidando os presentes para a vivência “A Bola Como Descoberta dos Sonhos”, a partir de jogos teatrais, em que a bola é protagonista e passa a ser provocadora e espectadora de uma narrativa que contém os sonhos de cada integrante. Esta atividade também acontecerá nos dias 20 de agosto e 17 de setembro, sábados, às 17 horas, na Praça de Eventos da Unidade, de forma gratuita.




Espetáculo

“A Bola: Histórias Que Rolam”
Com Grupo Arte Simples de Teatro
De 17 de julho a 18 de setembro, domingos, às 15 horas
Dia 7 de setembro, quarta-feira, às 15 horas (feriado)
Auditório (capacidade: 128 lugares)
Livre
Limitado a quatro ingressos por pessoa



Vivência

“A Bola Como Descoberta dos Sonhos”
Com Grupo Arte Simples de Teatro
Dias 16 e 23 de julho, sábados, às 12 horas
Dias 20 de agosto e 17 de setembro, sábados, às 17 horas
Praça de Eventos  minutos
Livre
Grátis

Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30 (ingressos à venda em todas as unidades do Sesc).

Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.

Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.

Estacionamento: R$ 4,50 a primeira hora + R$ 1,50 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 10 a primeira hora + R$ 2,50 a hora adicional (outros). 200 vagas.


Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescvilamariana




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