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domingo, 10 de julho de 2016

Estudo revela que o afeto nos primeiros meses de vida é vital para a formação do adulto



Excesso de carinho e afeto gera menos depressão e ansiedade, segundo pesquisa da Universidade de Notre Dame

De acordo com estudo da professora de psicologia da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, Darcia Narvaez, o excesso de carinho e afeto nos primeiros meses de vida é de extrema importância para a formação do adulto.

"Os seres humanos são criados com todo cuidado durante a infância porque combina com a maturação natural da criança. Essa evolução foi formada há 30 milhões de anos", informa Narvaez.

Para chegar a este resultado, Narvaez e sua equipe elaboraram uma série de perguntas sobre a infância dos adultos como "Quanto de carinho você recebeu?", "Brincava livremente dentro e fora de casa?", "Fazia atividades em família?", "Sentia-se apoiado?".

Adultos que responderam positivamente demonstraram ter menos depressão e ansiedade, maior capacidade de empatia e compaixão. Já os que não receberam tanto afeto quando criança exibiram piora na saúde mental, mais desconforto em situações sociais e menor capacidade de empatia.

"Sem esse afeto durante a infância, o adulto se torna mais reativo ao estresse. É difícil ser compassivo quando você está focado em si mesmo. Podemos notar adultos que não passaram por este processo em situações críticas do cotidiano", finaliza Narvaez.


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