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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Eurofarma lança medicamento inovador para diabetes melitus 2, com eficácia comprovada na população brasileira

 Suganon® (evogliptina) oferece comodidade posológica e baixa interação medicamentosa, com segurança e estudo realizado no Brasil


 

A Eurofarma, farmacêutica que mais investe em inovação no Brasil, está lançando na América Latina o Suganon® (evogliptina), uma terapia inovadora para pacientes diabéticos tipo 2.

 

Suganon® (evogliptina) é um novo inibidor da enzima DPP4, que apresenta os benefícios de oferecer comodidade posológica, além de possuir baixo potencial de interação com outras medicações, garantindo mais facilidade e segurança para os prescritores e pacientes diabéticos tipo 21-3. O novo medicamento de uso oral foi estudado especificamente na população brasileira em 10 centros de pesquisa nacionais localizados nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Distrito Federal, demonstrando eficácia (redução média de HbA1c superior a 1) no controle glicêmico4.

 

A classe dos inibidores de DPP4 é considerada muito segura, não se associa a hipoglicemias e não promove ganho de peso5. Seu mecanismo de ação promove aumento da concentração sanguínea de GLP-1 ativo, hormônio relacionado à liberação de insulina após a alimentação e, consequentemente, reduz a glicemia pós-alimentar. A evogliptina conta com o diferencial de alta seletividade de inibição da DPP4, que se traduz em segurança adicional uma vez que não possui ação off target, ou seja, não promove inibição de outras enzimas com estrutura similar6.

 

“As doenças cardiometabólicas são importantes pela elevada prevalência e pelas complicações associadas. Suganon® (evogliptina) é um medicamento inovador, altamente seletivo e de simples manejo clínico, para qualquer perfil de paciente com diabetes melitus tipo 2, com segurança e eficácia comprovada na população brasileira”, explica Martha Penna, vice-presidente de Inovação da Eurofarma.

 

Suganon® (evogliptina) foi desenvolvido pela Dong-A, farmacêutica sul-coreana, com aprovação pela agência do país desde 2015. A Eurofarma, que conduziu estudo clínico junto à população brasileira4, possui parceria para fabricar, registrar e comercializar o produto em toda a América Latina. Na Argentina e na Bolívia o produto já foi lançado em 2021. A previsão de lançamento no Brasil é no 1° semestre de 2022 e, nos demais países latino-americanos, até 2023.

 

“Estamos muito felizes que a Eurofarma esteja levando Suganon® (evogliptina) para os pacientes latinoamericanos que sofrem de diabetes tipo 2. Este lançamento de Suganon® é um resultado precioso de uma parceria fiel e de longo prazo entre a Eurofarma e a Dong-A, a partir da inovação que ambas as empresas valorizam para oferecer uma diferença de impacto aos pacientes”, acrescenta Hee-Beom Park, Diretor Executivo, Chefe de Desenvolvimento da Dong-A ST.

 

Epidemiologia do Diabetes no Brasil e no mundo

Diabetes tipo 2 é altamente prevalente. A condição é caracterizada pela elevação da glicose (açúcar) no sangue decorrente da ação inadequada da insulina produzida pelo pâncreas. Com a evolução da doença, ocorre falência progressiva da função pancreática com menor produção de insulina.

 

Segundo o Atlas 2019, da International Diabetes Federation, o Brasil é o país com o maior número de pessoas com diabetes na América Latina e o 5º país no mundo, com 16,8 milhões de adultos entre 20 e 79 anos com esta doença7. Estima-se que, até 2030, 40,2 milhões de pessoas na América Latina serão diagnosticadas com diabetes. Um dado alarmante é que um em cada três pacientes portadores de diabetes tipo 2 não são adequadamente diagnosticados e encontram-se em risco de desenvolver complicações sérias que impactam diretamente na qualidade de vida7.

 

Tolerabilidade de Suganon®

Suganon® (evogliptina) é um medicamento moderno com alta tolerabilidade, com baixa incidência de eventos adversos8.

 

Fontes: 1. McCormack PL. Evogliptin: First Global Approval. Drugs. 2015 Nov;75(17):2045-9 2. Kim MK, Chae YN, Kim HD, et al. DA-1229, a novel and potent DPP4 inhibitor, improves insulin resistance and delays the onset of diabetes. Life Sci. 2012 Jan 2;90(1-2):21-9. 3. Hong T, Jin BH, Kim CO, et al. Pharmacokinetics and safety of evogliptin in hepatically impaired patients. Br J Clin Pharmacol. 2021 Jul;87(7):2757-2766. 4. Cercato C, Felício JS, Russo LAT, et al. Efficacy and safety of evogliptin in the treatment of type 2 diabetes mellitus in a Brazilian population: a randomized bridging study. Diabetol Metab Syndr. 2019 Dec 19;11:107. 5. Deacon CF. Dipeptidyl peptidase-4 inhibitors in the treatment of type 2 diabetes: a comparative review. Diabetes Obes Metab. 2011 (13) 7-18. 6. Nabeno M, Akahoshi F, Kishida H, et al. A comparative study of the binding modes of recently launched dipeptidyl peptidase IV inhibitors in the active site. Biochem Biophys Res Commun. 2013;434:191-196. 7. Atlas IDF 2019 – Internacional Diabetes Federation. Último acesso em 29 de julho de 2021. 8. Oh H, Nguyen HD, Yoon IM, Kim MS. Efficacy and Tolerability of Evogliptin in Patients with Type 2 Diabetes Mellitus: A Systematic Review and Meta-analysis with Bayesian Inference Through a Quality-management System. Clin Ther. 2021 Jul 22:S0149-2918(21)00231-9

 

 

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Descubra como estudar em Portugal com a nota do ENEM

Respirar novos ares, vivenciar uma cultura diferente e iniciar a vida em outra nacionalidade tem se tornado o sonho de muitos jovens brasileiros. Entre tantos destinos, Portugal surge como uma boa opção no cenário de imigração, já que o país europeu se aproxima da cultura do Brasil, compartilha do mesmo idioma e proporciona oportunidade de crescimento pessoal e educacional.

De acordo com dados do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras), após um crescimento expressivo desde 2017, o número de residentes brasileiros em Portugal atingiu, em 2020, uma marca nunca antes vista: quase 184 mil, o equivalente a 28% de todos os estrangeiros no país. A crescente estatística e o desejo de conhecer o que Portugal tem a oferecer fomenta um movimento de interesse por maneiras legais de ingresso no país Europeu, mas, o que algumas pessoas não sabem, é que a solução pode estar em solo brasileiro.

Após a permissão por parte da legislação portuguesa para que universidades do país pudessem criar processos seletivos para estrangeiros, alguns acordos entre Brasil e Portugal foram estabelecidos. Por meio de trato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os brasileiros passaram a ter a oportunidade de ingressar em instituições de ensino portuguesas utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

Segundo o Estatuto do Estudante Internacional (EEI), fica permitido o uso da prova nacional de acesso do país de origem (no caso, o ENEM) para ingresso no ensino superior português mesmo sem possuir nacionalidade europeia. No entanto, após estar ciente desta informação, o tema ainda é pauta para diversas dúvidas sobre o processo a ser trilhado até finalmente alcançar a tão sonhada matrícula.

 

Estude em Portugal

Pensando em contribuir com a trajetória de estudantes brasileiros em solo português e sanar as tantas questões em torno do assunto, o blogueiro Higor Cerqueira iniciou o projeto chamado Estude em Portugal, que explica por meio de vídeos e conteúdos nas redes sociais detalhes do processo de candidatura em Portugal. Além de orientar o trâmite de inscrição, o brasileiro também possui conhecimento sobre o perfil das faculdades portuguesas para direcionar os estudantes às instituições de acordo com o objetivo de cada um.

“A ideia surgiu do interesse em democratizar o acesso à informação. Por isso, a nossa equipe estuda bastante sobre as burocracias e trâmites para estudar em Portugal e oferece esse conteúdo gratuitamente para os estudantes. Em 4 anos de projeto, já alcançamos mais de 3 milhões de visualizações no YouTube. Além dos vídeos distribuídos semanalmente, temos uma central de atendimento que registra quase 150 mil mensagens trocadas”, conta Higor. 

 

Dicas para estudar em Portugal com a nota do ENEM

Com a bagagem de conhecimento que carrega, Higor destaca alguns pontos importantes sobre como estudar em Portugal com a nota do ENEM. Confira:

 

1.Não existe regra!

“Eu preciso iniciar dizendo que não existe um manual, uma receita pronta para ingressar nas instituições de ensino portuguesas. De acordo com o Estatuto do Estudante Internacional, cada faculdade tem a autonomia para coordenar o próprio processo de ingresso dos estudantes internacionais. Isso quer dizer que cada faculdade possuirá a sua própria lista de documentos, o seu próprio calendário, tipos de autenticações exigidas para os documentos e muito mais. É preciso estar atento a isso”.

 

2.Escolha a sua maior nota no ENEM

“Caso o estudante tenha participado de mais de uma edição do ENEM, ele poderá escolher a nota que lhe convém. No entanto, existem limites diferentes em cada edital. Por exemplo, tem faculdades que aceitam somente as notas de exames realizados em até 5 anos retroativos, já outras apenas em até 3 anos. Se por acaso o resultado for igual, sugiro que o candidato utilize a nota mais recente”.

 

3.Esteja atento aos prazos

“Atenção porque o sistema de ensino da Europa é diferente do brasileiro! Enquanto no Brasil as aulas começam em fevereiro, na Europa o ano letivo começa em setembro e termina em meados de julho. Então, é preciso estar atento ao processo de candidatura. Para estudar em Portugal, algumas inscrições começam em janeiro. Algumas instituições ousam ainda iniciar em dezembro. Foque em não perder os prazos”. 

No canal de Youtube ‘Estude em Portugal’, Higor destacou outros pontos-chaves para quem deseja iniciar uma nova jornada na Europa. Confira o conteúdo completo: https://www.youtube.com/watch?v=EQgu0MDjIbc

 

Uma nação não pode desperdiçar a força jovem

Em meio a uma crise, a maior perspectiva de recuperação inclui investimentos nas novas gerações

 

A resiliência é uma qualidade. A habilidade de adaptar-se às mudanças e até mesmo recuperar-se de momentos difíceis é uma virtude e, no Brasil, vemos como essa palavra é repleta de significados. Aos poucos, conseguimos dar os primeiros passos sólidos para superar a crise e isso serve de estímulo para investidores prestarem atenção no potencial nacional e considerar como uma atitude lucrativa contratar estagiários. 

 

Investir na juventude é essencial

 

Diante desse contexto otimista para o futuro, devemos correr atrás do prejuízo para fazer o país voltar a crescer. Já estávamos, antes da Covid-19, nos recuperando de outra instabilidade, então, para agora, é imprescindível direcionar as energias para a nossa maior fonte de prosperidade do amanhã: a força jovem. 

 

Para se ter uma ideia, a taxa de desemprego para quem tem entre 18 e 24 anos é de mais de 30%, enquanto a geral é de 12,1%. A lógica é simples: quem está fora do mercado de trabalho não tem renda e, logo, não possui poder de compra. Levar em conta essa premissa é fator determinante para podermos nos reerguer. 

 

Se aproveitarmos a disposição e determinação de quem está nessa faixa etária, teremos muitos benefícios - e o melhor meio de se fazer isso é pelo estágio. Com esse tipo de oportunidade, além da tão sonhada experiência profissional, também é favorecido o treinamento de conhecimentos específicos e necessários para o dia a dia corporativo. 

 

A iniciativa é indispensável para eliminar o problema na raiz por meio da capacitação. Afinal, segundo a Lei 11.788, o ato educativo escolar busca unir o conteúdo teórico dado em sala de aula para alunos do nível médio, técnico, superior ou dos dois anos finais do fundamental pelo EJA - Educação de Jovens e Adultos com a prática do mundo dos negócios. 

 

Com o recebimento da bolsa-auxílio, muitos conseguem financiar por inteiro ou em partes seus estudos e, assim, garantir a permanência na escola ou faculdade. Dessa forma, diminui-se a evasão. Ganha o próprio indivíduo por sua instrução e o país inteiro com mão de obra qualificada para o futuro. 

 

Além disso, a admissão traz muitas vantagens. Não gera custos trabalhistas e garante ao talento em potencial a viabilidade para trilhar uma carreira de sucesso. Isso, por sua vez, enriquece os recursos humanos das organizações e favorece a inovação dentro dos times. Esse colaborador trará muita energia e irreverência, com um perfil sem medo de desafios. 

 

Os líderes têm a possibilidade de fortalecer suas equipes com pessoas com pouca ou nenhuma vivência para, então, treiná-las e direcioná-las a evoluírem dentro das empresas. Vemos cada vez mais histórias de sucesso começando a partir de quem estagia. Quanto mais relatos do tipo tivermos, melhores serão os cenários para a redução do desemprego e crescimento do nosso índice de desenvolvimento.


 

Os dois lados ganham

 

Assim, de um lado, o estudante tem incentivos para permanecer matriculado e consegue entender no cotidiano a realidade de sua profissão, aprimorando habilidades essenciais para o seu aperfeiçoamento. Em contrapartida, a contratante tem energia e renovação nos seus quadros para superar adversidades. 

 

Temos uma chance gigantesca em mãos de reduzir a desigualdade e fazer a roda da economia girar com vigor. Por isso, gestores e empreendedores de todo o país, acreditem na força do estágio!

 

 


Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios


Mortes por Covid-19 crescem 638% em São Paulo e alertam para nova onda na cidade, mostra estudo do Pólis

Levantamento do Instituto Pólis aponta nova onda da doença e indica necessidade da retomada de medidas de controle e prevenção por parte do poder público;

 

Balanço de dois anos da pandemia organizado pelo Pólis mostra que população negra foi mais impactada pela mortalidade;

 

Trabalhos que implicam maior exposição ao vírus, com atividades presenciais, foram mais impactados ao longo dos dois anos de pandemia

 

 

Novo estudo do Instituto Pólis sobre a evolução da pandemia de Covid-19 na cidade de São Paulo mostra aumento de 638% nos óbitos no mês de janeiro de 2022 na comparação com o mês anterior. Foram registradas 864 mortes em decorrência da doença no primeiro mês do ano, contra 117 em dezembro de 2021. Para o levantamento foram utilizados dados da Secretaria Municipal de Saúde e da plataforma DataSUS/Tabnet. 

O estudo também consolida um balanço entre março de 2020 e janeiro de 2022 – além de reafirmar uma nova onda da doença na cidade, causada majoritariamente pela variante Ômicron, os dados do período evidenciam que a população negra foi mais impactada pela mortalidade de Covid-19. O documento completo pode ser consultado aqui. 

Os dados de janeiro deste ano confirmam o potencial de disseminação da nova variante, apontada mundialmente como muito infecciosa e capaz de sobrecarregar o sistema de saúde elevando o número de casos graves. "O que isso tudo nos mostra é a negligência do Estado e que medidas urgentes de prevenção e combate ao coronavírus devem ser retomadas por parte do poder público", afirma Danielle Klintowitz, coordenadora geral do Instituto Pólis. 

 

Especialistas pedem revisão de medidas 

O Brasil voltou a registrar, no início de fevereiro, a marca de mil mortes por dia decorrentes da pandemia de Covid-19, patamar que não era atingido desde agosto de 2021. No último domingo (06/02), 1.308 pessoas morreram da doença no país. Na capital paulista, até 31 de janeiro, o cômputo foi de pelo menos 864 mortes. Vale ressaltar que os dados de janeiro de 2022 estão sujeitos a atualizações retroativas que, provavelmente, irão consolidar números maiores do que aqueles até aqui registrados. Por isso, além do esforço em ampliar a cobertura vacinal, o Instituto Pólis entende que algumas medidas devem ser revistas. 

“Apesar do avanço da vacinação na cidade, só essa medida não é suficiente para determinar o fim da pandemia. A retomada de atividades presenciais precisa ser revista, especialmente daquelas não essenciais e que geram aglomerações”, afirma Jorge Kayano, médico sanitarista e pesquisador do Instituto Pólis. “As medidas de controle devem ser adequadas a protocolos de segurança sanitária mais compatíveis com o grau de risco apresentado por essa nova cepa do coronavírus”, completa ele. “Não é como na primeira onda, quando não conhecíamos o comportamento do vírus. Estamos um passo à frente dessa vez, sabemos como controlar”, acrescenta Danielle. Entre as recomendações de estratégias de combate à pandemia dos especialistas responsáveis pelo estudo, estão: 

●  Testagem em massa com genotipagem do vírus e de fácil acesso à população;

●  Rastreamento de contato, para monitoramento e contenção de infecções;

●  Mobilização dos agentes comunitários de saúde para auxílio no acesso à informação adequada e na ampliação do alcance da vacinação;

●  Busca ativa de pessoas que não estão com o esquema vacinal completo (segunda dose ou dose única) ou que já estejam aptas à dose de reforço;

●  Adoção contínua de medidas não farmacológicas, como uso de máscaras, higienização constante das mãos, esterilização de ambientes e superfícies compartilhadas;

●  Incentivos ao isolamento social – se necessário, com auxílio financeiro – como método de proteção dos grupos mais vulneráveis;

●  Adoção de protocolos mais rígidos acerca do exercício de atividades presenciais e da aglomerações em espaços (públicos e privados), diante do crescimento dos níveis de contágio.

 

Homens negros morreram 60% a mais do que média em SP 

A análise da expansão da Covid-19 mostra como a doença foi mais mortal entre a população negra e de baixa renda da cidade. Entre março de 2020 e janeiro de 2022, a taxa de mortalidade por Covid-19 entre homens negros (599 mortes/100 mil hab)  foi 60% maior do que a média da capital paulista (375 mortes/100mil hab). Na comparação entre homens brancos (459 mortes/100 mil hab.), negros morreram 30% a mais. No mesmo período, mulheres negras (349 mortes/100 mil hab.) foram 40% mais afetadas pela doença do que as brancas (251 mortes/100 mil hab.). 

"O SARS-CoV-2 não faz distinção biológica dos organismos que infecta, quanto à raça ou cor da pele", afirma Jorge Kayano. "Os indicadores apontam desigualdades sociais sobre como cada grupo analisado (brancos e negros) consegue responder à epidemia, o que envolve fatores como acesso à saúde, possibilidade de isolamento e outras variáveis que indicam maior ou menor vulnerabilidade socioeconômica”, analisa o médico sanitarista e pesquisador do Instituto Pólis.

 

 

Mortes por ocupação

 


O balanço também traz informações sobre a ocupação das vítimas. Na relação dos grupos mais afetados, em primeiro e segundo lugares, estão aposentados/pensionistas e donas de casa, respectivamente. Nas duas situações, 90% das vítimas eram pessoas idosas - grupo de risco, mais suscetível a quadros sintomáticos graves e à morte por Covid-19. 

Trabalhadores do setor de transporte e tráfego (incluindo táxi, aplicativo, ônibus, metrô e trem), construção civil (pedreiros, engenheiros, etc..) e trabalhadoras domésticas também foram altamente impactados pela Covid-19. São grupos com maior exposição ao vírus e que dependem do exercício presencial de suas atividades, o que incorre em maior contágio e maior mortalidade.

 

Instituto Pólis - Organização da sociedade civil (OSC) de atuação nacional, constituída como associação civil sem fins lucrativos, apartidária e pluralista.

 https://polis.org.br/


Reforma tributária: como o excesso de impostos estimula sonegação e fraudes?

A necessidade de uma reforma tributária é perceptível no Brasil. Além de encarecer cada vez mais nossos produtos e reduzir o poder de compra da população, o excesso de impostos traz diversas consequências drásticas para a economia brasileira – desestimulando investimentos internos e externos e, principalmente, abrindo portas para a ilegalidade, ao estimular uma crescente onda de sonegações e fraudes. A situação é drástica e, para evitar mais prejuízos à curto e longo prazo, precisamos abordar o tema com a atenção que ele demanda.

Mesmo em um cenário de forte crise global, 2021 foi o ano no qual a nossa Receita Federal mais arrecadou impostos. Foram cerca de R$ 1.685 trilhão acumulado neste período – um recorde que representa um aumento de 18,13% em relação a 2020, segundo dados do próprio órgão. Como justificativa para este marco, está, principalmente, a estabilidade do sistema de arrecadação aplicado no país.

O Brasil mantém a média histórica da carga tributária em torno de 40% desde 2012. Mesmo com uma carga tributária considerada alta, o esperado retorno em serviços públicos e investimentos é muito baixo, em razão da inexistência de políticas públicas eficientes.

Considerando o volume que se paga de tributos versus o baixo retorno dos serviços públicos, abre-se as portas para possíveis fraudes e práticas de sonegação.

A fraude ou sonegação pode ocorrer de forma direta ou indireta, sendo a primeira quando o contribuinte quer praticar qualquer ato ilícito para deixar de pagar tributos.

Além disso, o reconhecimento de fraude pode acontecer quando a Receita Federal não concorda com movimentos de planejamento tributário, considerando as operações realizadas pelo contribuinte como fraudulentas.

Há uma diferença substancial nas duas situações narradas, sendo que na primeira há vontade do contribuinte em manipular ou até mesmo descumprir a legislação tributária, já no segundo caso, não há nenhuma intenção de burlar a legislação, mas sim tão somente encontrar meios de diminuir a carga tributária dentro dos contornos legais.

Na prática, o planejamento tributário representa alternativas legais para conseguir diminuir a carga tributária e dar continuidade à operação empresarial.

Em um momento de incerteza como o atual, é compreensível que diversas empresas optem por analisar sua operação e verificar a pertinência de realizar algum tipo de planejamento, mesmo sabendo que a Receita Federal pode ou não concordar posteriormente.

Uma possível reforma tributária que traga regras mais claras e com percentuais menores, pode evitar este tipo de situação, que gera desgaste, riscos e insegurança jurídica.

Outro movimento recorrente no cenário de ausência de crescimento econômico é a opção da empresa em declarar seu débito e não recolher, fazendo com que seu nível de passivo tributário aumente, cuja resolução será tentar a liquidação a médio e longo prazo.

As três situações, que ocorrem com frequência, revelam a complexidade da legislação tributária e a alta carga dos impostos dificulta como fatores principais para estimular a fraude, seja por meio direto ou mesmo pela realização de planejamento tributários.

Desta forma, é necessário a imediata reforma tributária integral tanto para simplificar a legislação tributária e a forma de apuração, bem como, a redução significativa das alíquotas ou do campo de incidência para fins de arrecadação.

Por fim, o objetivo é simplificar o sistema tributário com foco na desoneração da produção e consumo.

 

 

Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br


Prorrogada inscrição do Bolsa do Povo para alunos de Etecs

Estudantes que ingressaram nas unidades do CPS neste semestre e os que já iniciaram seus estudos anteriormente podem se inscrever até dia 17

 

As inscrições para o Bolsa do Povo – Ação Estudante foram prorrogadas até a próxima quinta-feira, dia 17 de fevereiro. O programa pagará R$ 100 mensais, durante dez meses, a alunos das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs). Podem participar aqueles que estão ingressando nas unidades do Centro Paula Souza (CPS) neste semestre e os que já iniciaram seus estudos anteriormente. 

Para se inscrever, o interessado deve acessar o site e preencher os dados solicitados. A bolsa será concedida a estudantes cujas famílias tenham renda de até meio salário mínimo. Para se candidatar, o aluno não pode receber benefício semelhante de outros órgãos de governo. 

Quem for selecionado deverá ter frequência mínima de 80% e participar de 60 horas de capacitação ao longo do semestre. A bolsa só não será paga nos meses de janeiro e julho, quando ocorrem as férias e o recesso escolar. 

A iniciativa do Governo do Estado de São Paulo visa incentivar os jovens a permanecerem na escola e concluírem seus cursos e é também uma forma de contribuir para mitigar os impactos da pandemia de Covid-19.

 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.


Tendências de conteúdo para aumentar os investimentos em marketing digital


Chegamos ao final de 2021, novamente um ano atípico e marcado por uma crise sanitária mundial que se iniciou em 2020, impactando o mercado e o dia a dia das pessoas em diversos sentidos. O digital, que já se consolidava há alguns anos, ganhou ainda mais força e acelerou sua expansão por conta do confinamento, e a tendência é que continue a crescer nos próximos períodos. 

A pandemia elevou os investimentos em marketing digital e mudou o comportamento dos consumidores, como podemos perceber com os dados apontados neste artigo, que utiliza como fontes as análises de SMO Survey, eMarketer e WSI. Embora a maior parte das informações apuradas diga respeito aos Estados Unidos e à América do Norte, elas funcionam como guia para as mudanças que já vemos ou veremos em pouco tempo no Brasil, pois os americanos costumam ser pioneiros no segmento. 

De acordo com projeções do The CMO Survey, haverá um crescimento médio de 14,7% nos investimentos de marketing digital para os próximos 12 meses, comparado com apenas 5% no Marketing offline. Para aplicar essa verba, as empresas focam em 4 recursos principais: otimização do site (77,4%), mídia paga e SEO (69%), data analytics e IA (65,7%), plataformas digitais e outras tecnologias (61,6%). 

Um estudo da eMarketer, o Chief Marketing Officer Leadership Vision 2022, determinou que 83% dos CEOs pretendem aumentar investimentos no digital, o que confirma fortemente essa previsão. No entanto, cabe mencionar que apenas 46% pensam em aumentar investimento de marketing de modo geral, o que confirma um redirecionamento dos gastos em marketing offline para online. Outra tendência é ampliar as responsabilidades do profissional de marketing (antes conhecido como Chief Marketing Officer), que passa a ser Chief Connecting Officer, com maior interação com outras áreas da empresa e mais responsabilidades de gestão e coordenação das atividades digitais entre as áreas.

Está claro que os investimentos em marketing digital devem crescer para acompanhar as tendências de mercado. Porém, como direcionar essa verba em ações que gerem resultados efetivos? De acordo com nossas análises na WSI, o conteúdo continuará tendo um papel importantíssimo em 2022, mas determinados formatos terão maior popularidade. Os vídeos curtos, em novas plataformas como TikTok, tornaram-se mais atrativos em 2021 e tenderão a receber ainda mais atenção dos consumidores nos próximos 12 meses. Outro método que se consolida é o conteúdo ao vivo nas redes sociais, que se tornou popular em vários nichos de mercado, com plataformas como Twitter Spaces. 

Você pode achar graça no novo nome “Meta” que o Facebook escolheu para sua empresa, mas isso é um prenúncio do que está por vir. O conceito de metaverso - essencialmente um universo digital - entrou em cena em 2021 e logo entrará no mundo dos negócios. Acreditamos que isso será verdade já em 2022.

Em paralelo com a ampliação desse universo digital, os avanços científicos em vacinas e tratamentos para COVID-19 nos levam a projeções otimistas sobre a volta de estratégias voltadas ao marketing de experiência. Depois de um longo período de confinamento, todos ansiamos por mais contato, e isso se estende ao momento de compra. Proporcionar momentos marcantes, em que o cliente em potencial possa captar qualidades de produtos e serviços com seus sentidos, é benéfico para qualquer marca. Embora a pandemia tenha acelerado o crescimento do marketing digital, esperamos que todos possam também ampliar suas possibilidades offline, tanto no mercado quanto na vida, em 2022. 

 


Caio Cunha - Presidente da WSI Master Brasil, co-Fundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Com mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, atingiu cargos executivos de alto nível, em grandes empresas multinacionais como PWC (com clientes IBM e Unisys), SAP e Hitachi Data Systems, no Brasil e no exterior. 


Abertura de empresas marca aumento de 6,3% em novembro, revela Serasa Experia

Segmento de Indústrias impulsionou índice com crescimento de 25,7%

O Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian revelou a abertura de 310.543 novos negócios em novembro de 2021. Quantidade que significa um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2020, quando o índice registrou 292.268 empresas criadas. De acordo com o índice, o segmento de Indústrias teve o melhor desempenho, com alta de 25,7%. Os empreendimentos do setor do Comércio cresceram 11,8% enquanto os de Serviços apenas 1,2%. Confira no gráfico a seguir os dados completos sobre o cenário geral:


De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o empreendedorismo por necessidade continua sendo uma realidade para a população brasileira. “Mesmo que a confiança financeira dos empreendedores não tenha voltado aos níveis pré-pandemia, as pessoas ainda enxergam a possibilidade de abrir o próprio negócio como um meio vantajoso para obter lucro, gerando uma nova renda ou complementando uma já existente. Além disso, ainda que os níveis de desemprego tenham diminuído em novembro de 2021, esse é um fator que continua preocupando parte do país e, consequentemente, impulsionando aqueles que podem investir suas economias na criação de uma empresa”.

O recorte que examina a natureza jurídica dos novos negócios mostrou que as Empresas Individuais tiveram a alta mais expressiva marcando 150,3%. Em sequência, com uma variação muito menor, estão os Microempreendedores Individuais (7,2%) e as Sociedades Limitadas (7,0%).

Ainda no comparativo ano a ano sobre o mês de novembro, a região que impulsionou a visão positiva do indicador foi o Nordeste, que teve crescimento de 19,1%. Em ordem decrescente estão o Sul (15,0%), o Centro-Oeste (6,6%) e o Sudeste, que marcou queda de 2,6%.

Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.
 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


PODOSFERA EVOLUI, REVELA NOVOS FORMATOS E É CADA VEZ MAIS ACEITA PELO PÚBLICO

 Podcasts de gêneros pouco explorados há pouco mais de dois anos começam a ganhar força

 

Um estudo desenvolvido em 2019 pelo Núcleo de Inovação em Mídia Digital do Centro Universitário FAAP (NiMD-FAAP) revelou que havia a oportunidade e espaço para o surgimento de temas e novos formatos em podcasts, ainda pouco explorados no Brasil, como conteúdo voltado ao gênero Adulto/Erotismo. De lá pra cá, houve uma significativa mudança e, hoje, há desde conteúdos independentes até a entrada de canais de TV neste segmento da podosfera.

No mês passado, por exemplo, foi anunciada a segunda temporada do podcast Sexy Hot. Há ainda o “Só para Maiores”, que estreou no final de 2021, com base nos roteiros dos filmes originais do canal.  Com uma nova temporada em vista, o podcast agora dará vida às melhores histórias enviadas pelo público a partir de um site dedicado exclusivamente à ação.

“Quando havia algo para este nicho, normalmente era um episódio isolado e que estava no contexto de um bate-papo, mas o estudo previu que havia um mercado a ser explorado, uma vez que 24% dos que responderam à pesquisa na época demonstraram interesse nesse tipo de conteúdo”, explica o professor de criação e produção de áudio da FAAP, Marcelo Abud.

Outra tendência relacionada pela pesquisa do NiMD-FAAP foi para a criação de mais conteúdos que explorassem a contação de histórias e audiodramas (feitos nos mesmos moldes das antigas radionovelas). No levantamento feito há dois anos, esse segmento correspondia a menos de 2% dos áudios disponíveis nas plataformas de podcasts.

Hoje, há inúmeras iniciativas do gênero, desde aqueles dedicados a histórias para fazer a criança ninar, que tem como um dos destaques o “Era uma Vez Podcast”, de Carol Camanho, passando por iniciativas de grupos de teatro, como o tradicional Galpão, que fez a radionovela “Quer Ver? Escuta!”, até conteúdos tradicionais como a “Carta da Saudade”, de Eli Corrêa. Além disso, plataformas como o Spotify, com o Paciente 63, e a brasileira Orelo, com “A Febre de Kuru”, apostaram em grandes produções no formato de audiodrama.

“Um dos fatores que pode ter impulsionado a criação de conteúdos mais elaborados é a necessidade de canais de TV e de artistas se reinventarem para continuar a entregar conteúdos criativos e de qualidade, só que agora produzidos a distância”, destaca o professor. Ele lembra, por exemplo, a temporada da Nova Escolinha do Professor Raimundo e outros programas da TV Globo que ganharam suas versões em séries de áudio.

Para além da imposição que vem a partir do distanciamento social, o professor Marcelo aponta que os podcasts criados nos últimos dois anos possuem uma qualidade acima do que vinha sendo feito, o que torna a podosfera ainda mais atraente para um público cada vez mais diverso e amplo.

Outro fator apontado pelo professor é o cansaço do convívio com telas para as mais diferentes atividades, que também gerou uma busca pelo áudio para gêneros mais artísticos, como cinema e teatro.

Sobre oportunidades nesse universo, ele destaca que a produção de trilhas originais ainda é pouco valorizada. “Há espaço para a criação de marcas sonoras e trilhas que se identifiquem com os conteúdos. Hoje, temos bons exemplos acontecendo, mas ainda estão restritos a audiosséries e audiodramas. Cabe investir em trilhas para podcasts mais jornalísticos e, também, institucionais”, finaliza.

O estudo “Tendências do Podcast no Brasil: Formatos e Demandas”, desenvolvido em 2019, pode ser revisto no site do NiMD FAAP.

 


Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

 

80% dos destinos mais procurados para o feriado de Carnaval são nacionais, aponta ViajaNet

 

iStock

Mesmo com as festas canceladas, os brasileiros têm comprado passagens para aproveitar os dias de folga


O feriado de Carnaval está chegando e muita gente já está se planejando para viajar. Recentemente grandes eventos e festas de rua foram cancelados em diversas capitais do país, no entanto, mesmo com as limitações impostas pela pandemia, muitos já compraram suas passagens visando aproveitar o feriado para descansar e conhecer alguns destinos nacionais – a maioria dos brasileiros optou por viagens domésticas, mas há uma parcela dos viajantes que escolheram destinos internacionais também. 

Para traçar perspectivas de comportamento para o feriado, o ViajaNet, agência virtual de turismo, apurou o volume de passagens vendidas até 24 de janeiro para o período de 25/02 a 02/03. Os destinos nacionais mais comprados são São Paulo, em primeiro lugar, que detém quase 13% de interesse, seguido por Rio de Janeiro, com 12%, e Salvador com mais de 7%. Na sequência, surgem Fortaleza (6,5%), Recife (6%), Brasília (4,6%), Florianópolis (3,8%) e Porto Alegre (3,2%). Juntas, as regiões mencionadas correspondem por mais da metade (56,4%) dos bilhetes vendidos na plataforma. 

Os desfiles de Carnaval tradicionais no Rio de Janeiro e em São Paulo foram adiados. Mesmo com a vacinação a passos largos, incluindo crianças nessa nova leva, as novas variantes e também a disseminação de influenza acenderam o alerta de que ainda é preciso ter bastante cuidado com aglomerações. Daniely Oliveira, Gerente de Comunicação do ViajaNet reforça que “os viajantes estão buscando aproveitar o feriado para viajar. No entanto, a recomendação é que continuem todos os cuidados sanitários durante as viagens e se mantenham atentos às normas vigentes em cada local”.


Busca por passagens internacionais para o Carnaval

Além disso, os destinos internacionais mais desejados foram Portugal, com Lisboa sendo o principal destino, com 14% das compras e também o Grande Porto, apresentando um volume de 5,7%. As cidades estadunidenses também ganharam destaque, aparecem na lista: Orlando, na Flórida, como a preferência de 7,3%, enquanto 5,4% escolheram por Miami. Na sequência, Nova York representa 4,6% das passagens internacionais compradas. Fort Lauderdale (3,4%) e Newark e Elizabeth (3,1%) também surgem como destinos escolhidos.  

Outros destinos internacionais também bastante procurados foram Santiago, no Chile (4,9%); Paris, na França (3,1%); e Buenos Aires, na Argentina (2,8%). 

O levantamento aponta ainda que 80% das passagens vendidas são para voos domésticos, enquanto 20% são para destinos internacionais. Assim, o brasileiro vai se programando para explorar o Brasil não para grandes festas, mas para aproveitar o feriado de Carnaval fora de casa. Os destinos internacionais também são uma chance de explorar outros países no feriado esticado.

 


ViajaNet

https://www.viajanet.com.br


2022 – Ano Internacional do Vidro


Celebrar o passado, para construir o presente e planejar o futuro. Esse é o objetivo da Organização das Nações Unidas – ONU, que declarou que 2022 será o ano internacional do vidro. A ideia é enfatizar a importância tecnológica, científica, cultural e econômica do vidro, uma vez que este material é o mais puro e único 100% reciclável que existe.


Engana-se quem pensa que o vidro está presente apenas em embalagens, fachadas, ou janelas e portas. Encontramos o material nas fibras ópticas; em energias solares, como fotovoltaica e concentrada; energia eólica, na redução de emissão de carbono; na energia nuclear; na vitrificação de resíduos perigosos; nas composições de biovidro presentes na reparação óssea; regeneração e resolução de tecidos, para problemas auditivos e dentários entre milhares de outras versões. 


Apesar de ser protagonista em infinitas utilizações é considerado o patinho feio dos resíduos, por ter na reciclagem o menor valor agregado, fazendo com que os próprios catadores não sejam atraídos para este tipo de material, dado que o vidro é predominantemente composto de areia e outros minerais abundantes no planeta. 


Dessa forma, 2022 é seu ano de destaque e por conta disso, universidades e centros de pesquisa, sociedade civil, associações, artistas, educadores, fabricantes e empresas dos cinco continentes direcionarão um olhar especial para o vidro e tudo o que envolve a cadeia, desde a produção, utilização, reutilização até o descarte, priorizando sua reciclagem. 


Importante lembrar que o vidro nada mais é do que uma mistura de matérias-primas naturais, as mesmas utilizadas há milhares de anos. A única coisa que mudou desde que se têm notícias de seu descobrimento, por volta de 7.000 AC, é a tecnologia empregada, que deu maior rapidez ao processo e diversificou o uso. 


Os números do setor da reciclagem mostram que desde sua implantação no Brasil, o segmento tem crescido cerca de 5% ao ano e os dados oficiais não são precisos, demonstrando uma variação entre 45 e 49%. Este é um dado preocupante visto que as milhões de toneladas de lixo produzidas anualmente não têm destino adequado o que causa um gigantesco dano ambiental especialmente nos lixões, o que é um problema de saúde pública além de outros efeitos negativos. 


Vale ressaltar que, em 2020, o Brasil alcançou um total de 82,5 milhões de toneladas de Resíduos Sólidos Urbanos – RSU ou 1,07kg por habitante. Desse volume, apenas 4% foi destinado à reciclagem. Não menos importante são os dados da pesquisa Ciclosoft de 2018, cujo resultado demonstra que, do volume coletado pelas iniciativas de coleta seletiva, apenas cerca de 8% é vidro. 


Dessa forma, o Brasil, em especial, comemorará o ano de 2022 iniciando um caminho de grande aumento de capacidade produtiva no segmento de embalagens de vidro e grandes esforços dedicados por um número crescente de empresas atuantes no segmento de reciclagem de vidros e logística reversa visando elevar o vidro ao protagonismo da sustentabilidade.

 

 


Juliana Schunck - diretora da Massfix, empresa de reciclagem de vidros.


SBGG apoia reserva e adequação de vagas na educação para pessoas idosas e ressalta importância da inclusão de forma participativa

Entidade apoia PL que reserva vagas na educação básica para público idoso, mas defende a necessidade do debate com ele, no local em que se encontre

 

Segundo censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 11 milhões de brasileiros são analfabetos. Desses, mais da metade são pessoas com 60 anos ou mais, correspondendo a uma média de seis milhões de idosos que não sabem ler e nem escrever.

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou, no fim do ano passado, projeto de lei que reserva vagas na educação básica para idosos que não concluíram os estudos. Segundo o PL, as redes públicas deverão destinar pelo menos 5% das vagas dos cursos de educação de jovens e adultos (EJA) para os idosos e desenvolver campanhas anuais, a fim de estimular esse público a retomar os estudos para concluir a educação básica.

O presidente da Comissão de Políticas Públicas da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Dr. Vicente Faleiros,reforça a importância da inclusão de idosos na educação, mas salienta que nem o ensino fundamental, nem o EJA estão completamente preparados para receberem este público: “O projeto de lei que estabelece quotas para pessoas idosas no ensino fundamental e no EJA mostra a importância da necessidade de inclusão desse segmento na educação formal, mas nem o ensino fundamental, nem o EJA estão preparados para isso. O ensino fundamental está voltado para o público infantil e o EJA é precário e não está preparado para a educação formal nem de seu público atual. A SBGG defende a inclusão das pessoas idosas na educação de forma participativa e não passiva, com diversidade”.

Apesar do Estatuto do Idoso (em seu art.20) garantir que o idoso tem direito, entre outras coisas, à educação, Dr. Faleiros reitera a necessidade de dar voz a essa população: “É necessário colocar a questão do analfabetismo de pessoas idosas em debate com elas mesmas, no local e territórios em que se encontrem. Há uma diversidade de situações que devem ser levadas em consideração para a implementação de qualquer política neste sentido. Um exemplo básico para começarmos a discussão é que a zona rural é diferente das zonas urbanas”, reforça.

Ainda segundo o presidente da Comissão de Políticas Públicas da SBGG, a exclusão não é algo recente, mas é resultado de ações e situações ocorridas há muito tempo: “A falta de acesso à escolaridade desse segmento vem de sua infância no campo, do trabalho rural, da dominação do latifúndio e exploração da mão infantil e da falta de acesso e disponibilidade de escolas rurais e para trabalhadores”, aponta Dr. Faleiros. O analfabetismo traz como consequência uma exclusão social e comunicacional da pessoa idosa que pode resultar em um aumento no preconceito já vivenciado por esta população: “A falta de acesso ao letramento se alia com toda a exclusão da comunicação cotidiana na sociedade. Quando pensamos na complexidade da vida moderna, com todos os seus recursos comunicacionais, percebemos que o acesso à informação é uma dificuldade básica, além da dificuldade de interação e desenvolvimento da autonomia. O preconceito de que idosos sejam imprestáveis ou inúteis se acentua com a falta de escolaridade, embora tenham sabedoria para viver e conhecimentos variados”, finaliza o Dr. Vicente Faleiros, presidente da Comissão de Políticas Públicas da SBGG.


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