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quinta-feira, 11 de maio de 2023

Maio Verde: entenda o que é a Doença Celíaca e saiba como garantir um cardápio com saúde e sabor


Cerca de 80 milhões de pessoas em todo o mundo têm doença celíaca e precisam cortar da dieta pães, biscoitos e outros produtos feitos com farinha de trigo e cereais com glúten


Inflamação, dor intensa, diarreia persistente, redução da absorção de nutrientes e perda de peso: pessoas que têm doença celíaca podem sentir, em maior ou menor grau, esses sintomas após comer um simples pãozinho pela manhã. Estima-se que cerca de 80 milhões de pessoas em todo o mundo tenham a doença (Fonte: Doença celíaca: causas, sintomas e tratamento | MD.Saúde (mdsaude.com), que faz com que não tolerem o glúten, uma proteína presente em cereais como trigo, centeio, cevada e malte. Muitos sofrem por anos sem serem diagnosticados. E é justamente para conscientizar a população sobre o problema que surgiu a campanha Maio Verde – Mês de conscientização da doença celíaca.

A campanha foi criada em 2018 pela chef de cozinha Renata Macena, que é celíaca, em parceria com a E4 Agência, consultoria nutricional da Jasmine Alimentos. Em 2023, a campanha chega a sua 6ª edição, divulgando informação científica, de forma didática, para ajudar os pacientes com doença celíaca a buscar diagnóstico e tratamento, que é feito apenas por meio de uma dieta totalmente livre de glúten.

(fonte da informação acima: HOME | Celíacos do Brasil (maioverde.com.br)

“A primeira grande dificuldade desses pacientes é o diagnóstico, que deve ser feito por médico a partir do exame clínico e exames laboratoriais. Muitos sofrem por anos com o problema, que pode ser confundido com outras doenças e alergias alimentares, interferindo na qualidade de vida e trazendo riscos graves à saúde”, explica Adriana, a nutricionista e consultora, da Jasmine Alimentos. Segundo ela, há duas vezes mais mulheres celíacas do que homens.

Após o diagnóstico, vem outro desafio: a adaptação a uma dieta totalmente livre de farinha de trigo, centeio, malte e cevada. “Para os brasileiros, a maior dificuldade é com a farinha de trigo, ingrediente principal de pães, massas, biscoitos e outros itens que fazem parte do nosso dia a dia”, detalha a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos. O centeio é um cereal mais comum em receitas do Hemisfério Norte, e o malte e a cevada são os principais ingredientes das cervejas.

Para quem é celíaco, no entanto, há uma boa notícia. Já é possível encontrar com facilidade nos mercados de todo o país, pães, wraps, biscoitos, cookies, granolas e outros itens totalmente livres de glúten e, também, saudáveis e deliciosos. A Jasmine Alimentos possui uma linha completa de produtos sem glúten, oferecendo grande variedade desses itens em supermercados, mercearias e em sua loja online.


Contaminação cruzada

Mas é importante prestar atenção! Para ter a informação “sem glúten” no rótulo, o produto deve atender a normas específicas, determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Na legislação RDC nº26/2015, sobre compostos alergênicos, o órgão categoriza alimentos sem glúten como aqueles que, quando analisados laboratorialmente, apresentem quantidades “indetermináveis” de glúten.

Para colocar nas prateleiras um produto que dê ao consumidor a garantia de que não terá nenhum traço de glúten, as empresas precisam seguir algumas regras, como investir em uma planta de produção totalmente isolada daquele em que serão manipulados alimentos com trigo, cevada e outros ingredientes ricos em glúten.

“Isso é importante para eliminar a possibilidade de contaminação cruzada, o que ocorre quando traços de glúten acabam contaminando determinado alimento. Quem tem doença celíaca pode sofrer efeitos gravíssimos apenas com a ingestão de uma quantidade ínfima do nutriente”, destaca a consultora.

Mas os consumidores de produtos da linha sem glúten da Jasmine Alimentos não precisam se preocupar. “Nossa planta de produção da linha de pães, biscoitos, cookies e wraps sem glúten é totalmente isolada. Os cuidados começam já na escolha dos fornecedores e dos insumos que serão utilizados na produção e passam ainda pelo processo produtivo e pela comunicação das condições do alimento ao público”, explica Heloisa Gerbelli, gerente de marketing da Jasmine.

Fonte das informações acima: site Jasmine: Segurança alimentar: cuidados na produção de produtos sem glúten (jasminealimentos.com)


Como variar o cardápio

A Jasmine Alimentos é líder nacional em Pães sem glúten, Granolas e Cookies. O portfólio da marca conta com 24 produtos sem glúten que entregam variedade e sabor, e que não têm a proteína que causa intolerância em quem é celíaco.

“A diversidade desses produtos permite que os pacientes tenham uma dieta apropriada, mas também gostosa, pois é muito difícil ter uma vida com muitas restrições alimentares”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos.

Na receita dos pães especiais, saem a farinha de trigo e o centeio, que contêm glúten, e entram batata doce, milho ou mandioca. Há opções de pão para o dia a dia enriquecidos com semente de girassol, frutas, castanhas, coco, chia e ervas finas.

“Os produtos são formulados para ter textura macia e sabor diferenciado. Quem não pode comer o pão tradicional, feito com farinha de trigo, tem acesso a um produto que, além de sem glúten, é saboroso a ponto de ser uma opção até mesmo para quem não tem nenhum tipo de restrição ao glúten”, explica Heloisa Gerbelli, gerente de marketing da Jasmine.

Para fazer sanduíches incríveis, a Jasmine também oferece Pães para hamburguer sem glúten e Wraps, na versão Tradicional ou Chia e Linhaça, além do último lançamento: Wrap Espinafre, que tem na massa a adição do vegetal verde escuro, fonte de ferro, e exclusivo no mercado brasileiro.

  


Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br

 

Dá para ser mãe mesmo com o diagnóstico de infertilidade?

A OMS divulgou alerta que 17,5% da população adulta - 1 em cada 6 em todo o mundo – tem ou terá diagnóstico de infertilidade!


Ser mãe é um desejo que muitas mulheres compartilham, mas nem sempre acontece da maneira esperada. Quando a infertilidade é diagnosticada, a jornada para a maternidade pode ser desafiadora e emocionalmente desgastante. Para mulheres que decidem pela maternidade após os 35 anos de idade, a infertilidade pode ser ainda mais difícil de lidar, uma vez que a taxa de fecundidade pode estar reduzida após esta idade. No entanto, existem muitas opções e recursos disponíveis para ajudar as mulheres a tornarem-se mães, mesmo que seja preciso um pouco mais de esforço e planejamento.

Com o avanço da medicina reprodutiva, mulheres podem ter filhos com segurança após os 35 anos, mas vale entender que a idade pode afetar a fertilidade e a saúde geral, uma vez que as doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, entre outras tendem a ter sua prevalência aumentada proporcionalmente ao aumento da idade dos indivíduos.

“Soma-se a isto, ao declínio na qualidade dos óvulos e a diminuição da reserva ovariana (poupança de óvulos da mulher), que é uma das principais razões pelas quais a gravidez pode ser mais difícil. Além disso, existe risco aumentado de aborto espontâneo, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional e outras complicações na gravidez”, explica dra. Carla Iaconelli, especialista em Reprodução Humana.

Segundo Dra. Carla, é importante saber que a infertilidade é uma doença diagnosticada após 1 ano de tentativas sem sucesso e que pode ter como causa fatores relacionados ao aparelho reprodutor feminino, do masculino ou ambos.

Ela ressalta ainda os fatores femininos: alterações hormonais, metabólicas, nutricionais, fatores ovulatórios e relacionados a idade do óvulo, endometriose, obstrução das trompas de falópio, alterações anatômicas como malformações uterinas, pólipos endometriais, miomas e outros tumores. Já como fatores masculinos: alterações hormonais, metabólicas e nutricionais, problemas com a produção de sêmen, causados pelo consumo de drogas e fumo, peso, causas genéticas e varicocele. Vale salientar também que a infertilidade não é culpa de ninguém, é uma condição médica que pode ser tratada e gerenciada com ajuda adequada.

De acordo com o Ministério da Saúde, de 10 a 20% dos casais em idade reprodutiva sofrem de infertilidade conjugal. Em cerca de 40% dos casos, a infertilidade é causada apenas por fatores masculinos, os 40% das mulheres e os demais sem causa aparente.

Dados recentes da OMS revelam que aproximadamente 17,5% da população adulta - 1 em cada 6 em todo o mundo – é infértil. Esses estudos indicam que se trata de um problema de saúde pública, em todas as partes do mundo, sem discriminação de classes. Por isso, há necessidade de ampliar o acesso aos tratamentos de alta qualidade as pessoas sem condições.

“Existem várias alternativas para casais que enfrentam a infertilidade, desde tratamento de baixa complexidade como a relação em data programada e inseminação intrauterina (IIU – o sêmen é processado para melhorar a performance e colocado diretamente no útero da mulher), até de alta tecnologia e sofisticação como a Fertilização in Vitro (FIV) , que é um dos tratamentos mais conhecidos e eficazes, envolvendo a coleta de óvulos e espermatozoides. Outras opções incluem a doação de óvulos, embriões e realização de diagnóstico genético antes de transferir o embrião para o interior do útero”, explica e especialista em reprodução humana.

Carla alerta que o congelamento de óvulos, por exemplo, é uma opção real e assertiva para mulheres que desejam se preparar para ser mãe no futuro, mas ainda não decidiram o melhor momento ou a parceria. Já as mulheres que não tiveram a oportunidade de congelar óvulos e cursam com menopausa, ou que necessitaram realizar quimioterapia para tratamento de câncer, ou mesmo que perderam os ovários em alguma cirurgia, podem buscar o sonho da maternidade centros de Reprodução Assistida, que oferecem todo o processo de ovodoação e ovorecepção. Algumas clínicas mantêm óvulos e embriões excedentes de outros tratamentos que foram autorizados para doação.

“As doadoras não devem conhecer a identidade das receptoras e vice-versa, exceto na doação de óvulos para parentesco de até 4º grau. A idade limite para doação é de 37 anos. Ser mãe após os 35 anos é absolutamente possível, e muitas mulheres conseguem ter filhos saudáveis e felizes nesta fase da vida. A maternidade ‘tardia’ pode ter seus desafios, mas também pode ser uma experiência profundamente gratificante e transformadora, desde que seja com acompanhamento médico especializado, afinal é tarde para quem?” finaliza Dra. Carla Iaconelli.

 

Halitose: Dentista Dra. Pamela Pironi explica o que é, quais os tipos, causas e prevenção

Dra. Pamela Pironi também fala sobre o mau hálito que tem semelhança ao cheiro de fezes, onde seus pacientes relatam muito sobre esse incômodo.

 

Você provavelmente já conversou com alguém com mau hálito. E dificilmente a pessoa sabia que tem halitose. Na maioria das vezes, a pessoa não se dá conta do problema, o que dificulta a busca por solução.  

De acordo com a dentista Dra. Pamela, a halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é um problema que pode afetar qualquer pessoa em qualquer idade. E pode afetar até seu relacionamento. “Trata-se de um odor desagradável que emana da boca, podendo ter diversas causas e tipos", completa. 

A profissional listou os tipos de Halitose:

- Halitose fisiológica: é a halitose comum do dia a dia, causada pela decomposição de restos de alimentos na boca, pela diminuição da salivação durante o sono ou pelo jejum prolongado". 

- Halitose patológica: é a halitose persistente, com origem em doenças como cárie, gengivite, periodontite,faringite, amigdalite, cáseos amigdalianos, refluxo gastroesofágico, diabetes, entre outras. 

O tipo de odor também pode variar. Quando a pessoa tem hálito com cheiro de fezes é preciso tomar cuidado. "Ela pode estar em proliferação de cáseos amigdalianos que se alojam nas criptas das amígdalas", destaca a dentista. 

 

Pamela elencou as causas do problema 

- Higiene bucal inadequada: deixar de escovar os dentes, deixar de usar o fio dental e de fazer a higiene da língua e bochechas, pode causar acúmulo de bactérias e restos de alimentos onde podem entrar em putrefação. 

- Tabagismo: o cigarro e outros produtos de tabaco causam mau hálito e também podem provocar doenças que agravam a halitose. 

- Alimentação: alimentos como alho, cebola, café, leite e queijos podem causar mau hálito, pois suas substâncias aromáticas são eliminadas pelo pulmão liberando gases mal cheirosos. 

- Desidratação: a falta de água no organismo pode causar diminuição da salivação, o que favorece a proliferação de bactérias na boca deixando a salivação alcalina.

- Doenças: como já mencionado, podem causar halitose. 

- Cáseos amigdalianos: São bolinhas brancas ou amareladas fedidas que saem das amígdalas, pois se alojam na criptas e começam a sair constantemente pela cavidade bucal, quando a pessoa começa a conversar constantemente. E isso deixa a pessoa muito constrangida.

 

Prevenção da halitose: 

- Escove os dentes 3 vezes ao dia, e após as refeições, use o fio dental diariamente. Use enxaguantes bucais com óleos essenciais naturais e com carvão ativado.

- Faça a higiene da língua com limpadores específicos ou com a própria escova de dentes. E não se esqueça de limpar as bochechas com a escova, ali também juntam bactérias.

- Mantenha-se hidratado, bebendo bastante água. E consumindo frutas que contenham muita água.

- Evite o consumo excessivo de alimentos que causam mau hálito.

- Pare de fumar, caso seja fumante.

- Visite regularmente o dentista para avaliação da saúde bucal e tratamento de possíveis problemas.

 

Em caso de halitose persistente, é importante procurar ajuda médica (Cirurgião dentista, Otorrino e Gastroenterologista, para investigar as possíveis causas e indicar o tratamento adequado. "A prevenção e o tratamento da halitose são importantes não apenas para a saúde bucal, mas também para a autoestima, seu relacionamento e qualidade de vida", finaliza.

 

Clima frio agrava sintomas de pacientes com dor crônica

Com as quedas de temperatura o organismo realiza diversas medidas para reduzir a perda de calor, o que piora as dores crônicas


Dores costumam ser preditivos de mudança climática. Quem nunca viu pessoas darem indícios, prevendo a chegada da chuva ou do frio, apenas por que sentem sua dor no joelho, por exemplo, aumentar de intensidade. Por mais inusitado que possa parecer, há uma lógica por trás deste raciocínio.

A médica intervencionista em dor, dra. Amelie Falconi, relata ser muito comum, no inverno, o aumento da procura por consultas médicas devido a piora das dores, principalmente as dores articulares e musculares. Segundo Falconi a explicação para este fenômeno se deve ao fato de o clima frio acarretar algumas alterações no organismo humano, que costumam levar à piora da dor em quem já sofre com o problema.

“Com as quedas da temperatura, o organismo realiza diversas medidas com o intuito de reduzir a perda de calor. Entre elas a vasoconstrição, processo de “encolhimento" dos vasos sanguíneos, que redistribui o fluxo sanguíneo e gera redução da circulação do sangue, principalmente nas extremidades do corpo (mãos e pés)”, explica a médica intervencionista em dor.

Essa alteração da circulação de sangue nas extremidades aumenta a viscosidade do líquido sinovial, substância encontrada dentro das articulações, que é responsável por sua lubrificação. “Quanto mais denso o líquido, mais rígido se tornam as articulações, piorando as dores articulares”, diz Falconi.

Conforme a médica intervencionista em dor, a vasoconstrição provocada pelo frio faz também com que os músculos não fiquem aquecidos como ficariam em temperaturas mais altas, levando-os a se contraírem. “Essas contraturas musculares, por sua vez, exacerbam as dores, especialmente em pacientes que já sofrem com dores miofasciais”, ressalta.


Para piorar a situação, em decorrência do desconforto ocasionado pela exacerbação das dores, muitos pacientes costumam reduzir a prática de atividades físicas e abandonar programas de reabilitação quando faz frio. “Isso também contribui para o agravamento das dores crônicas neste período”, afirma Falconi.

Neste sentido, ressalta a médica intervencionista em dor, tudo que o paciente não deve fazer é negligenciar programas de reabilitação e a prática de atividade física. Esta, por exemplo, ajuda a aquecer o corpo, contribuindo para a expansão dos vasos sanguíneos e para a diminuição das dores articulares e musculares.

Outras medidas que devem ser tomadas, de acordo com Falconi, visando ao alívio das dores durante o frio são: o uso de bolsa de água quente e de agasalhos adequados à temperatura. “Aquecer ajuda a relaxar a musculatura, melhora a circulação sanguínea e diminui as dores”, diz.

A médica intervencionista em dor ressalta ser fundamental também a quem observa sua dor aumentar durante o frio buscar ajuda médica para avaliar cada situação. “O médico poderá, por exemplo, realizar ajustes na medicação para mitigar a dor”, diz.

 

Dra. Amelie Falconi - Especialização em Medicina da Dor pela Santa Casa da Misericórdia de São Paulo. Título de Especialista em Dor pela AMB (Associação Médico Brasileira). Fellow Of International Pain Practice (FIPP) pelo World Institute of Pain (WIP). Fellowship de Intervenção em Dor - Clínica Aliviar / sinpain Rio de Janeiro. Pós-graduação em Medicina Intervencionista da Dor Guiada Por Ultrassonografia – sinpain. Pós-graduação em Anestesia Regional - Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês. Especialização em Anestesiologia MEC / SBA. Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista da dor do Hospital Albert Einstein. Ministra aulas na pós-graduação de medicina intervencionista da dor na Faculdade sinpain.

 

 

Vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas podem ser bons aliados na prevenção do câncer

Alimentação saudável contribui para evitar e retardar o avanço ou até mesmo impedir o desenvolvimento da doença; especialista da Prevent Senior explica os motivos e quais alimentos são mais indicados

 

Comer bem para viver bem. Essa frase é simples, mas resume o poder que uma alimentação saudável tem em nossas vidas e isso se estende para doenças graves, como o câncer. Falar sobre uma dieta que nos proteja por completo dessa doença não é possível, mas alguns alimentos, somados a outros fatores, podem contribuir significativamente com a redução dos riscos de desenvolver a enfermidade, retardá-la ou impedir seu avanço, contribuindo com o tratamento. Nesta lista, enquadram-se vegetais, frutas, grãos integrais e leguminosas.

Em contrapartida, alguns tipos de comida são prejudiciais à saúde e podem aumentar os riscos do surgimento de um câncer ou contribuir com o avanço da doença. Quer saber quais são? O médico nutrólogo e coordenador da especialidade na Prevent Senior, Thiago Gonçalves, compartilhou todas as informações relevantes sobre esse tema e indicou quais alimentos são mais indicados na prevenção de tumores malignos.



Alimentação na prevenção do câncer

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), hábitos saudáveis, incluindo uma boa alimentação, podem prevenir cerca de 12 tipos de câncer, o que reforça a importância da nutrição como fator de proteção à saúde.

O nutrólogo Thiago Gonçalves ressalta que uma dieta rica em fitoquímicos pode ser uma boa aliada para evitar o desenvolvimento de um câncer, já que são nutrientes importantes para o bom desempenho e fortalecimento do organismo, além de serem agentes antioxidantes. “Essas substâncias podem ser encontradas principalmente em frutas, vegetais e grãos integrais, atuando no controle do estresse oxidativo e inflamação celular”, explica.

O estresse oxidativo, de acordo com o médico, causa danos e mutação do DNA, alterações que podem resultar no câncer. Nesse contexto, os antioxidantes, em quantidades suficientes, são essenciais para prevenir ou retardar esse processo. Ou seja, o consumo de fitoquímicos auxilia no equilíbrio celular, ajudando a evitar ou retardar o início da doença ou até mesmo impedir sua progressão.

Os fitoquímicos estão presentes em diversos compostos bioativos, um conjunto de substâncias que mantêm a boa saúde do corpo e ajudam na prevenção de enfermidades. Veja, abaixo, alguns alimentos que possuem esses elementos e os tipos de câncer que ajudam a prevenir.

  • Tomate, pimentão vermelho, cenoura, abóbora, mamão e beterraba: ajudam na prevenção do câncer de cólon, próstata, mama, ovário, pulmão e trato gastrointestinal
  • Uvas, vinho tinto, mirtilo, morango, amendoim e nozes: ajudam na prevenção do câncer de cólon, mama, pulmão, pele e hematológico (no sangue)
  • Alho e cebola: ajudam na prevenção do câncer de estômago, cólon, próstata, bexiga, pulmão e mama
  • Açafrão-da-índia (cúrcuma longa): ajuda na prevenção do câncer melanoma, cólon, linfoma gástrico, mama, cabeça e pescoço, pulmão e fígado
  • Chá-verde (Camellia sinensis): ajuda na prevenção do câncer de bexiga, pulmão, cólon, pâncreas, mama, próstata, pele e ovário
  • Couve, repolho, brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas e nabo: ajudam na prevenção do câncer de pulmão, estômago, cólon, próstata e mama
  • Gengibre fresco: ajuda na prevenção do câncer de esôfago, estômago, pele, mama, próstata, boca e rim
  • Cacau, chocolates (teor maior que 70% em cacau): ajudam na prevenção do câncer de pulmão, fígado, próstata, cólon, mama e leucemias
  • Maçã com casca, cerejas, uvas, pimentão amarelo e alcaparras: ajudam na prevenção do câncer de mama, estômago e fígado


Padrão alimentar

Afirmar que existe um cardápio que impede o desenvolvimento do câncer não é correto, já que a alimentação por si só não basta quando o assunto é saúde. A doença não se desenvolve apenas pelo consumo de alimentos impróprios, mas pode envolver diversos outros fatores relacionados à genética ou outras condições, como sedentarismo, obesidade, consumo de álcool ou tabagismo.

No entanto, o médico nutrólogo relata que estudos relacionaram a conhecida “dieta do mediterrâneo” com a prevenção ao câncer, já que os alimentos que a compõem não aumentam o colesterol e contribuem com os bons níveis de antioxidantes e ácidos graxos monoinsaturados – fatores que agem contra respostas inflamatórias imunomediadas (processo em que a defesa do organismo ataca as células saudáveis, como ocorre no câncer). “Essa dieta é um padrão alimentar feito pela combinação adequada de macro e micronutrientes e ausência de substâncias contaminantes que podem interferir na imunidade”, complementa o especialista.

Veja algumas características da Dieta do Mediterrâneo:

  • Alto consumo de alimentos à base de plantas, especialmente produtos integrais, vegetais, frutas, nozes e legumes;
  • Ingestão regular de peixes e frutos do mar;
  • Consumo, em menor quantidade, de carnes vermelhas e processadas, e também de laticínios com alto teor de gordura;
  • Consumo moderado de álcool, optando pelo vinho tinto como acompanhamento durante as refeições;
  • Consumo moderado de gordura, optando pelo azeite de oliva.


Alimentos que aumentam as chances de um câncer

Da mesma forma que uma alimentação saudável ajuda na prevenção contra o câncer e nos resultados do tratamento, alguns alimentos, pouco saudáveis, podem aumentar os riscos de desenvolvimento ou avanço da doença no organismo.

“Maus hábitos alimentares estão diretamente relacionados com o aumento das estatísticas de câncer, ainda mais com a vida moderna, que é mais agitada, estimulando o consumo de alimentos industrializados”, relata o médico nutrólogo.

Os alimentos prontos para o consumo, mencionados pelo especialista, costumam conter alto teor carcinogênico. Ou seja, alta quantidade de substâncias causadoras de câncer. Veja algumas delas:

- Nitrosaminas (nitritos e nitratos): presente em alimentos embutidos, como salsichas e presuntos.

- Policíclicas aromáticas (benzopirenos, fluorantenos, crisenos e benzoantracenos): presente em alimentos defumados.

- Corantes: presente em doces, balas, biscoitos, refrigerantes e sorvetes.

- Praguicidas (inseticidas, fungicidas e herbicidas): presentes em verduras, frutas e legumes de colheitas que precisavam das substâncias para eliminar pragas.


Previna-se!

Além de uma dieta balanceada, os riscos de câncer podem ser reduzidos com alguns hábitos simples. Veja quais são:

  • Mantenha-se com um peso saudável
  • Seja fisicamente ativo durante sua rotina diária
  • Controle o consumo de carne vermelha e evite alimentos gordurosos, processados, embutidos, defumados ou ricos em amido
  • Evite a ingestão de bebidas açucaradas
  • Consuma diariamente frutas, legumes, verduras e grãos integrais



Prevent Senior


Cuidado que transforma: CEJAM celebra o Dia da Enfermagem com histórias de dedicação e amor ao próximo


No dia 12 de maio é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem, uma data de reconhecimento e homenagem aos profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado e à saúde da população. Como parte das comemorações, o CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” realizou conversas inspiradoras com seus colaboradores, buscando compreender a importância da enfermagem em suas vidas e no cotidiano de trabalho.


Vocação para cuidar

Juliana Zangirolami Noronha, de 40 anos, tem uma jornada de 17 anos no CEJAM e sua história é marcada por uma profunda conexão com a enfermagem. Como Supervisora Técnica de Saúde na AMA/UBS Parque Novo Santo Amaro, Juliana traz consigo uma dedicação constante em oferecer assistência de qualidade aos pacientes.

Para ela, ser enfermeira é desafiador, mas extremamente gratificante. Sua maior realização é poder acolher e cuidar de pessoas desconhecidas, contribuindo para que alcancem uma melhor qualidade de vida. Ela vê sua profissão como um verdadeiro chamado para se dedicar ao bem-estar do próximo.

Além disso, Juliana destaca algumas habilidades e qualidades essenciais para o sucesso na área. “É preciso desenvolver empatia, ser um bom ouvinte e ter resistência física e mental para lidar com as demandas diárias”.

Durante sua carreira, a profissional vivenciou uma história marcante. Há cerca de 10 anos, ela cuidou de um jovem paciente diagnosticado com tuberculose peritonial. Apesar dos desafios enfrentados durante o tratamento, um vínculo especial foi estabelecido entre eles. Infelizmente, dois meses após a conclusão do tratamento, o paciente foi assassinado após ter sua moto roubada. Juliana e sua equipe mantiveram contato com os familiares do paciente, que até hoje expressam gratidão pelo tratamento fornecido.

Essa experiência ressalta ainda mais a importância do papel dos profissionais de enfermagem, que além de cuidarem da saúde física, também oferecem suporte emocional e conforto às pessoas em momentos difíceis.

 

Uma jornada de crescimento

Luciana Carvalho, de 45 anos, atualmente gerente na UBS Parque do Engenho II, possui uma história marcante de crescimento na instituição. Iniciando como Auxiliar de Enfermagem, ao longo dos anos ela progrediu para posições de maior responsabilidade. Sua trajetória profissional é uma fonte constante de motivação, que a impulsiona a buscar aprimoramento contínuo.

Para Luciana, responsabilidade, compromisso, habilidade para se relacionar com pessoas e empatia são qualidades fundamentais para o sucesso na enfermagem. "Poder conhecer histórias que me inspiram a ser melhor a cada dia é um privilégio e uma motivação constante", afirma.

Quanto ao equilíbrio entre as demandas do trabalho e o autocuidado, Luciana compartilha suas estratégias pessoais. Ela encontra fortalecimento no ambiente familiar, cercada de amor e apoio, e busca momentos de descanso e lazer, como planejar viagens, ler livros e ouvir músicas.

 

Cuidando com amor

Aidano Roberto de Matos, técnico de enfermagem na Unidade de Saúde da Família (USF) - Jardim Planalto, em Mogi das Cruzes, compartilha sua visão sobre a profissão com entusiasmo.

Com 40 anos de idade e mais de 10 anos de atuação na instituição, ele destaca a importância de poder contribuir para a reabilitação e promoção da saúde física e mental dos pacientes. Segundo Aidano, é um verdadeiro privilégio poder aliviar um pouco da dor das pessoas sob seus cuidados, muitas vezes apenas por meio de uma conversa.

Para ele, gostar do que faz e ter empatia são qualidades fundamentais como profissional de enfermagem. Aidano também compartilhou uma história emocionante que acompanhou ao longo dos anos. Desde a infância, quando realizou vacinações, até um atendimento de planejamento familiar anos depois, ele testemunhou o crescimento e a jornada de uma paciente.

O reencontro com essa paciente foi verdadeiramente emocionante para ele, pois pôde ver o impacto positivo de seu trabalho ao longo do tempo. Essa experiência, segundo ele, "reforça o vínculo entre os profissionais e os pacientes, mostrando a importância de nosso papel ao longo das diferentes fases da vida das pessoas”, finaliza.

 

Comunidades digitais fortalecem carreiras femininas

"Somos mais que um grupo de WhatsApp", a frase da líder do Women in Growth, Marina Andrioli, demonstra a relevância dos grupos para mulheres que buscam apoio e mentoria profissional

 

Durante a realização de um dos principais eventos de tecnologia e inovação da América Latina, Web Summit Rio 2023, dentre as grandes temáticas debatidas no evento a co-fundadora do Women in Growth, Marina Andrioli, ressaltou a importância das comunidades digitais na formação profissional das mulheres. 

De acordo com Marina, as comunidades digitais exercem um papel de rede de apoio e mentoria para aquelas que almejam conhecimento e troca de experiência em suas áreas de atuação. “Entender que a feminilidade tem uma potência de geração de valor empresarial ainda é um tabu. Comunidades potencializam nossa voz e nos dão mais espaços para compartilhar alguns padrões que seguimos no ambiente corporativo, mas que podem ser ajustados, sem interferir em nossa perfomance”,  pontua a co-fundadora. 

Para ela, o debate de forma mais profunda, permite abrir espaço para o engajamento das pessoas em mudar essa realidade. "Hoje as comunidades digitais permitem desenvolver e acelerar carreiras femininas", ressalta Marina. A líder do Women in Growth enfatiza três pontos fundamentais, que são fomentados dentros dos grupos digitais: 

  • Oportunidade de mentoria profissional: mais do que direcionamento de carreira, as participantes compartilham ensinamentos em cada etapa profissional; 
  • Rede de apoio e relacionamento: a troca de experiências é fundamental para elas, as histórias compartilhadas tornam-se fonte de inspiração e identificação;
  • Conteúdo: compartilhamento de materiais que agregam valor no desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais. 

A especialista do Women in Growth observa que as comunidades se formam com diferentes objetivos, contudo eles trazem como propósito o apoio e o aconselhamento de acordo com o interesse comum dos participantes. Logo, as pessoas devem buscar por grupos de acordo com os seus interesses tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

 

Women in Growth - grupo que conecta mulheres que desejam se estabelecer no mercado de trabalho e fortalecer a voz feminina no ambiente executivo. O intuito é oferecer um espaço seguro para abordar temas como preconceito, assédio (em todas as suas formas), conhecimento e necessidades do mercado, comportamento, networking, diversidade, inclusão, entre outros. 


Dia das Mães: Saiba como o ChatGPT pode alavancar as vendas na data comemorativa

 Uma das datas mais esperadas pelo comércio digital conta agora com a ferramenta de inteligência artificial para personalizar experiências e atrair clientes

 

O Dia das Mães é uma das datas mais esperadas pelos varejistas e consumidores. Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas, revela que a expectativa é de que aproximadamente 127,2 milhões de brasileiros presenteiem alguém este ano, o que deve movimentar aproximadamente R$ 28,16 bilhões nos segmentos de comércio e serviços.

 

Nos últimos meses, muito tem se falado sobre o ChatGPT, ferramenta que funciona respondendo tanto perguntas simples como mais complexas, só que de maneira mais completa e com formato literalmente humanizado. A ferramenta de inteligência artificial aflorou o debate sobre a evolução dessa tecnologia e seus impactos nos mais diversos segmentos, sendo um deles o e-commerce. Portanto, em datas comemorativas que geram grande acesso e demanda nas redes e no comércio digital, pode-se dizer que a IA vai ter grande utilidade para os comerciantes e consumidores, podendo ser o diferencial que vai dar um impulso extra nas vendas do Dia das Mães, proporcionando também experiências ainda mais personalizadas no que diz respeito à comunicação. 

 

“Há anos, acompanhamos a evolução das inteligências artificiais (IA) e, atualmente, é possível ver seu potencial indiscutível por meio do ChatGPT, que tem mudado a forma como as pessoas se comunicam, aprendem e produzem. No futuro, a inteligência artificial pode alcançar novos e diferentes rumos, mas atualmente, o ChatGPT é o mais próximo disso, sendo possível usá-lo ao nosso favor de modos distintos”, comenta Eric Vieira, head de e-commerce na FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios. 

 

No contexto do e-commerce, o principal impacto que ocorre ao utilizar o ChatGPT é a agilidade dos processos. Para um lojista que está começando sua loja virtual do zero, para aquele que está fazendo um upgrade, e, principalmente para aquele que visa impulsionar as vendas em relevantes datas comerciais, a ferramenta pode otimizar tempo na produção de textos das landing pages e dos descritivos de produtos. “Profissionais de UX Writing e Copywriting podem usar seu tempo para focar em estratégias e solicitar ao ChatGPT a parte prática de trabalhos complexos, por exemplo. Como a ferramenta é baseada nas informações que estão disponíveis na internet, deve permanecer sob supervisão para garantir que os textos utilizados e divulgados sejam individualizados e não se apropriem de ideias alheias”, aponta Vieira.

 

Outro impacto positivo dessa IA, e que pode contribuir para incrementar as vendas e fidelizar consumidores, é a personalização da experiência do cliente. “A estratégia é perfeita para uma data como o Dia das Mães, visando justamente a volta desses clientes, por terem ganhado respostas de forma menos automatizada, mais natural, assertiva e veloz a dúvidas e necessidades que os clientes possam ter. Uma assistência diferenciada faz o consumidor gastar menos tempo em busca de respostas e otimiza sua jornada de compra, tornando-o propenso a comprar outras vezes na mesma loja”, comenta Eric.

 

Se antes o ChatGPT já era uma ferramenta aprimorada, a nova versão, lançada em março, consegue se superar. O ChatGPT-4, que até o momento só está disponível de forma paga, tem uma probabilidade 40% maior de produzir respostas certas em relação à versão 3.5, segundo seus desenvolvedores.

 

O head de e-commerce da FCamara explica o principal impacto disso. “Agora, também é possível inserir não só textos, mas também imagens para que a ferramenta produza conteúdos a partir delas, inclusive páginas web. É possível fazer um rascunho à mão, por exemplo, com uma ideia de site, tirar foto e submeter ao ChatGPT solicitando a codificação de tal página sob a supervisão de um especialista. Para quem trabalha com comércio eletrônico, essa opção será extremamente útil para otimizar a rotina e pôr em prática novas ideias de plataformas e de outros detalhes dentro do e-commerce”, finaliza Eric.

 



FCamara
https://fcamara.com/


Dia das Mães é a data que mais impulsiona venda de flores no Brasil. Setor lida com desafios do transporte

 

Freepik

Em 2023, a expectativa é de que haja aumento de 16% nas vendas, na comparação com o ano passado. Oscilação de temperatura durante a logística pode danificar o produto e exige veículos adequados das transportadoras


Seja um único botão ou um buquê de alto valor, as flores ainda são um dos principais itens escolhidos para o presente de Dia das Mães no Brasil. A data, inclusive, é a que mais fomenta vendas no setor de floricultura. Enquanto Holambra (SP), Capital Nacional das Flores, tem a expectativa de alta de 6% nas vendas em relação ao ano anterior, o Instituto Brasileiro de Floricultura projeta aumento nacional de 16%.

No entanto, o transporte de flores, especialmente em um país tropical e de dimensões continentais como o Brasil, exige alto preparo. Raphael Kanzler da Thermo Star, indústria brasileira especializada em soluções de refrigeração para transportes, destaca que um dos grandes fatores que prejudicam a vida útil das plantas é a falta de cuidado adequado na logística. “O transporte de flores realizado sem controle de temperatura, irá acarretar perdas, com flores murchas, queimadas e mortas. O transporte de folhagens verdes não é tão sensível, porém, com o controle de temperatura, também trará uma vida útil maior para este tipo de planta”, diz.

Veículos que realizam transporte do gênero precisam do equipamento adequado de refrigeração, que mantenham a mesma temperatura durante todo o trajeto. “Um dos segredos para o transporte de flores é a menor oscilação de temperatura possível. Para isso, são necessários uma carroceria e um equipamento de refrigeração bem dimensionados”, diz o especialista. Os modelos da Thermo Star indicados para o transporte de Flores são: TSA 30, TSA 30 SLIM, TSA/TSE 40 e 50 e TS 980 de acordo com o tipo do veículo e tamanho da carroceria.

Ainda de acordo com o especialista da Thermo Star, o transporte de flores pode variar de
2 ºC a 25 ºC, dependendo do tipo de flor ou folhagem. As rosas, por exemplo, são transportadas em temperaturas de 4 ºC a 10 ºC. Para folhagens comuns e outras flores, a indicação é que a temperatura se mantenha entre 16 ºC e 22 ºC. Manter a temperatura ideal irá preservar a integridade e beleza da planta.

Tipo de carroceria influencia no transporte


Veículos mais compridos e com carroceria mais alta são mais comuns no mercado de logística de flores, por conta da garantia de espaço, enquanto o peso não é um problema no transporte. Manter o produto protegido é, portanto, o maior cuidado para que as flores cheguem intactas ao destino e na mão do consumidor. “As carrocerias devem ter, no mínimo, isolamento de 50 milímetros, para evitar a troca de temperatura em excesso com o ambiente externo”, finaliza.

O Brasil, hoje, produz mais de 2,5 mil espécies de flores e o Dia das Mães, junto com o Dia dos Namorados, representa 40% do faturamento anual do segmento. De acordo com o IBGE, existem atualmente 8 mil produtores de flores e de plantas ornamentais no país.

 

Thermo Star
https://thermostar.com.br/


Cultura de paz pode ser alternativa para escolas mais seguras

Especialista explica como focar na saúde mental de estudantes e professores contribui para ambientes mais acolhedores na sala de aula e nos corredores

 

Hoje, no Brasil, há nada menos que 19 milhões de pessoas ansiosas e 12 milhões de pessoas depressivas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país é o oitavo do mundo em número de suicídios e, em sua maioria, as pessoas que cometem esse ato são adolescentes e jovens, principalmente homens. Diante desse contexto, pais, professores e equipes pedagógicas tentam encontrar soluções para mitigar os efeitos dessas doenças entre os milhões de estudantes brasileiros. E, entre as soluções aventadas, a cultura de paz desponta como uma promessa concreta.

“Cultura de paz é, essencialmente, uma cultura de não violência e de mediação que valoriza a empatia, a cooperação e a ausência do uso de força para solucionar conflitos. É uma cultura em que as pessoas se conhecem e se cuidam”, explica o diretor educacional da Conquista Solução Educacional, Raison Pinheiro. Segundo o especialista, a busca pela felicidade é fundamental no processo de construção de ambientes mais saudáveis para alunos e professores. “Pessoas que estão felizes tendem a não julgar, avaliar ou condenar colegas. São mais empáticas e costumam cooperar umas com as outras, o que torna os conflitos muito mais raros”, complementa.


Educação socioemocional

Falar sobre sentimentos e emoções, nomeá-los e aprender a lidar com cada um deles é uma parte indispensável de um bom programa de educação socioemocional, capaz de promover a cultura de paz nas salas de aula, corredores e outros espaços. “É preciso estimular as crianças e adolescentes a falar sobre o que estão sentindo. Esse é o primeiro passo para termos uma escola mais acolhedora e, consequentemente, menos violenta”, afirma o especialista.

Mundialmente falando, os países que são considerados os mais felizes do planeta têm, em geral, índices extremamente baixos de violência, com poucos conflitos. Isso leva a crer que a segurança dentro e fora de casa é condição primordial para a qualidade de vida e também para a tão sonhada felicidade. Todos esses fatores estão diretamente ligados ao que se conhece como cultura de paz. Não à toa, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que rege toda a educação brasileira, tem entre suas dez macrocompetências o autoconhecimento, o autocuidado, a empatia e a cooperação.

“Pessoas que cooperam umas com as outras raramente entram em conflito e costumam, em vez disso, ser mediadoras de situações conflituosas. Isso acontece porque elas são mais tolerantes e respeitam mais as diferenças entre os seres humanos”, destaca. Dessa forma, um processo de ensino e aprendizagem focado também no desenvolvimento emocional dos estudantes pode ser um caminho sólido para garantir menos ocorrências violentas nesses ambientes.


Autonomia e autorregulação

Promover a autonomia e a autorregulação também é uma parte importante desse processo. Afinal, é por meio delas que as crianças aprendem a tomar decisões mais conscientes e, assim, gerenciar situações que, do contrário, poderiam se tornar um problema. A Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning (Casel) é uma organização baseada nos Estados Unidos que se dedica à fundamentação de boas práticas de educação socioemocional. De acordo com as diretrizes da instituição, fazem parte dessas práticas o autoconhecimento, a autorregulação, a tomada consciente de decisões, o desenvolvimento de habilidades de relacionamento e a responsabilidade social.

 

Conquista Solução Educacional

 

Prefeitura de SP regulamenta funcionamento de dark kitchens

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O projeto determina, entre outros pontos, que os empreendimentos reservem uma área interna para o estacionamento de motocicletas e bicicletas usadas para as entregas


A Prefeitura de São Paulo apresentou na terça-feira (9) as regras de funcionamento das dark kitchens na capital. O texto, publicado por meio de decreto do Diário Oficial da Cidade, define os procedimentos que devem ser seguidos para instalação ou adequação dos empreendimentos, bem como o de fiscalização de ruídos, emissão de poluentes, e obstrução das vias públicas e calçadas.

As dark kitchens funcionam em conglomerados de cozinhas para a produção e preparo de refeições para entregas, mas não para o consumo dos alimentos no local. O modelo de negócio gastronômico cresceu na capital nos últimos anos, sobretudo no período de pandemia de covid-19.

Com instalações concentradas em bairros residencias, as dark kitchens viraram alvo de reclamações de moradores de São Paulo por gerar mais poluição sonora, atmosférica, concentrar as vias com filas de motoboys e aumentar a concentração de lixos nas calçadas.

Em novembro do ano passado, uma lei de regulamentação da atividade proposta pelo Executivo foi aprovada na Câmara e sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes. Com a regulamentação da lei, as cozinhas vão precisar realizar a descarga de gases de exaustão em uma altura de 5 metros acima do topo das edificações do entorno, ou aplicar a dispersão de forma alternativa, mas comprovando a eficácia do método.

Além disso, o projeto determina que os empreendimentos reservem uma área interna para o estacionamento de motocicletas e bicicletas usadas para as entregas (uma vaga para cada 12m² de área da cozinha) - está vetado o uso das vias públicas como estacionamento - e instalar um abrigo para acomodar o lixo gerado - o local deverá estar distante de onde se manipula os alimentos.

O texto prevê também que as dark kitchens, que não poderão ser menores que 12m², devem estar separadas por um raio de 300 metros de distância entre si, contando a partir das respectivas fachadas principais, e que elas serão as responsáveis pelos incômodos causados a terceiros e que foram provocados por funcionários do estabelecimento, mesmo que a ocorrência tenha acontecido em área externa das dependências da cozinha industrial.

Os estabelecimentos que já funcionam antes da Lei nº 17.853/2022 terão o prazo de 90 dias para protocolarem pedido de regularização junto aos órgãos municipais. O licenciamento das reformas, como o de construção de novas edificações, será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL), e as licenças de funcionamento deverão ser requisitadas para a subprefeitura responsável pela área onde a nova dark kitchen vai funcionar.

Em relação a emissão de ruídos, a prefeitura definiu que a fiscalização dos parâmetros de incomodidade, cujo limite aprovado foi de 75 decibéis, será feita pela pela Divisão de Silêncio Urbano (Psiu) da Secretaria Municipal das Subprefeituras (Smsub), e pela Subprefeitura do local em que o estabelecimento for instalado.

Já a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), junto também com as subprefeituras, será responsável por fiscalizar o estabelecimento que obstruir ilegalmente as vias e calçadas com objetos como cones, cavaletes ou outros dispositivos.

Em relação à dispersão ambiental de poluentes emitidos pelas cozinhas industriais, a fiscalização ficará a cargo da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, que deverá observar a legislação urbanística competente, em especial o Código de Obras e Edificações (COE), as Normas Técnicas pertinentes e, quando couber, as legislações de proteção à paisagem e ao patrimônio cultural.

 Estadão Conteúdo


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