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sábado, 20 de julho de 2024

“Brainrot”: conheça o distúrbio causado pelo excesso de conteúdo fútil na internet

Especialista em comportamento, Gisele Hedler, explica como se desintoxicar do lixo mental
 

Se você passa boa parte do seu tempo consumindo conteúdos “fúteis” nas redes sociais, saiba que talvez você esteja sofrendo com uma condição chamada “Brainrot”. Esse termo, que significa algo parecido com “podridão cerebral”, surgiu pela primeira vez em 2007. E o que foi criado para ser uma brincadeira, acabou se tornando um distúrbio que virou tema de pesquisadores. De acordo com a especialista em comportamento humano, Gisele Hedler, desde cedo, as crianças estão suscetíveis a sofrerem com o bombardeio das mídias sociais, e por isso é preciso adotar hábitos saudáveis e equilibrados para esquivar-se deste problema. 

O "Brainrot" refere-se à ideia de que consumir grandes quantidades de conteúdo considerado "fútil" ou de baixa qualidade pode prejudicar a capacidade mental, resultando em uma espécie de "podridão cerebral", comenta Hedler. “Isso pode incluir o consumo excessivo de redes sociais, programas de TV de baixa qualidade, fofocas, memes e outros tipos de entretenimento que não oferecem valor educacional ou cultural significativo”, afirma.

Getty Images
  

Esse tipo de consumo pode levar a uma diminuição da capacidade de concentração, pensamento crítico e criatividade. E torna-se ainda mais preocupante em uma sociedade onde crianças, cada vez mais novas, tem acesso ilimitado à internet na palma das mãos. Por isso, a especialista em comportamento humano, explica que para se livrar do brainrot, é preciso adotar hábitos mais saudáveis e equilibrados no uso da mídia e claro, orienta aos pais que monitorem seus filhos no uso de dispositivos eletrônicos. Confira algumas dicas.

  1. Estabeleça limites de tempo

Gisele diz que o primeiro passo para fazer um detox de redes sociais, televisão e outros conteúdos considerados fúteis e estabelecer um limite de tempo. Ela sugere também utilizar aplicativos de monitoramento de tempo de tela para ajudar a manter esses limites.

  1. Priorize conteúdos de qualidade

“Substitua parte do tempo gasto com conteúdos fúteis por materiais mais enriquecedores, como livros, documentários, podcasts educativos e artigos de interesse. Além disso, escolha programas de TV e filmes que tenham valor cultural, educativo ou artístico”, pontua a especialista.

  1. Desenvolva novos hobbies

Encontre novas atividades que você goste e que possam substituir o tempo gasto em conteúdos de baixa qualidade, como esportes, arte, como dança, pintura, música, ou aprenda uma nova habilidade.

  1. Pratique mindfulness e meditação

Segundo Gisele, praticar mindfulness e meditação pode ajudar a melhorar a capacidade de concentração e reduzir o desejo por distrações fúteis. Existem aplicativos que podem ser úteis para começar essa trajetória de meditação.

  1. Crie um ambiente sem distrações

“Tente reduzir as distrações ao seu redor. Por exemplo, enquanto você trabalha ou estuda, deixe o celular em outro cômodo e desative notificações desnecessárias”.

  1. Tenha rotinas diárias

Por fim, Gisele orienta criar uma rotina diária que inclua tempo para trabalho, estudo, exercícios, socialização e relaxamento. “Planejar atividades específicas para evitar cair na tentação de consumir conteúdos fúteis por inércia é uma boa dica”, finaliza.

 


Moradora de Porto Alegre (RS), Gisele Hedler - empresária e uma entusiasta em Nutrição Funcional. Especialista em saúde emocional, física e espiritual, Gisele está à frente da Faculdade de Saúde Avançada, que conta com mais de 30 mil alunos pelo mundo. A instituição se destaca por desenvolver e acompanhar profissionais de saúde com formação em Nutrição Funcional. Além disso, ela conta com um colágeno de desenvolvimento próprio com uma fórmula premium que oferece saúde em estética.
@giselehedler


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