A retomada do trabalho presencial vem exigindo bastante dedicação dos RHs das empresas, mas com uma boa estratégia e implementação de alguns processos, os colaboradores vão poder voltar a desempenhar suas atividades no ambiente físico da companhia. É importante lembrar que existem organizações que continuam dando preferência por deixar as suas equipes trabalhando de maneira remota por mais tempo, mas há também empresas que não conseguem mais manter os seus colaboradores à distância.
Para
essas organizações que estão planejando o retorno gradual de suas atividades
presenciais, a Niduu,
aplicativo que usa os elementos de games e microlições para desenvolver
colaboradores, elencou cinco etapas de retomada do trabalho em seus ambientes
corporativos. Confira a seguir:
1. Reabertura
dos escritórios
Na reabertura dos escritórios, as empresas acomodam, primeiramente, os colaboradores que são essenciais de estarem presencialmente no negócio, como a equipe que integra a área operacional da companhia, por exemplo.
Neste caso, o departamento de Recursos Humanos é responsável por calcular a quantidade de colaboradores que podem retornar para a empresa. O recomendado é que seja 25% da capacidade total, além de aconselhar os profissionais que utilizam transporte público a continuarem desempenhando suas atividades de suas residências.
No
mais, se houver colaboradores que não são essenciais de estarem presencialmente
na empresa, mas querem voltar ao escritório, eles podem se voluntariar para
retornarem suas atividades nas dependências do negócio.
2.
Revezamento de colaboradores
Após o momento em que as recomendações da OMS e as restrições de segurança se tornarem mais flexíveis, se torna possível aumentar a capacidade de acomodação dos colaboradores nas empresas para até 50%.
Assim, o revezamento de equipes se torna uma opção viável para companhias que buscam acomodar todos os profissionais novamente no ambiente corporativo presencial.
O
RH, junto dos gestores e da liderança, devem traçar uma estratégia de
revezamento para os colaboradores, como por exemplo, realizar o revezamento
diário ou, caso encaixe melhor nas necessidades da empresa, quinzenal.
3.
Estabelecimento de horários flexíveis
de trabalho
Na terceira etapa da retomada do trabalho presencial, os colaboradores que fazem uso de transporte público podem começar a voltar a desempenhar as suas atividades presenciais também.
O
estabelecimento de horários flexíveis dá a oportunidade destes profissionais de
garantirem que o trajeto de casa até o escritório seja o menos arriscado
possível, como por exemplo, evitando horários de aglomeração no transporte
público.
4.
Aumento gradual na quantidade de
colaboradores na empresa
Aqui,
a recomendação é que os colaboradores que são parte dos grupos de risco
continuem em casa, mas para os profissionais que não são, a retomada permanece
sendo gradual e a ocupação na empresa sobe para 75%.
5.
Retorno completo aos escritórios
Com a ocupação gradual aumentando para 90%, essa última etapa pode haver o incentivo da organização para encorajar os colaboradores a voltarem ao ambiente de trabalho presencial.
É importante que a empresa mantenha-se maleável aos profissionais que preferem continuar suas atividades de maneira remota devido à saúde, independentemente se é por precaução ou por fazerem parte dos grupos de risco.
Portanto, os desafios que o RH enfrenta na retomada ao trabalho presencial são pontuais e podem ser naturalmente driblados por meio das cinco etapas de retorno aos escritórios. No entanto, cada empresa deve avaliar sua cultura e verificar as reais necessidades de voltar ao trabalho presencial. Aqui, vale avaliar as possibilidades de atuação em modelo híbrido ou totalmente home office, em muitos casos, esses novos modelos de atuação também atendem às necessidades das empresas.
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