Precisa ser solucionado o problema da geração de trabalho, não somente com o assistencialismo, pois metade da população está fora do mercado de trabalho.
A pandemia acentuou a desigualdade
social, a pobreza ao redor do mundo e o número de desempregados, motivo pelo
qual é necessário o investimento em programas de geração de trabalho e serem
criadas novas oportunidades.
A pandemia modificou
nossa maneira de perceber o trabalho. O trabalho remoto é uma grande
mudança e haverá explosão de informalidade e empreendedorismo. O emprego precisa
se retomado, mas há necessidade de dar existência à expansão econômica e à
criação de oportunidades de trabalho.
Devido aos desafios o
empreendedorismo foi uma forma de obter oportunidades criá-las foi um
meio de evitar ou adiar um desastre. Os programas assistenciais, o aumento da
produção e criação de trabalho reduzirá a pobreza.
Na crise da pandemia a pobreza ficou mais visível. Num país rico com grande produção agrícola muitos passam fome. É preciso continuar a resolver os problemas dos mais vulneráveis, mas nenhum combate à pobreza irá para frente com a produção emperrada e o desemprego alto. O auxílio à pobreza, pelo bolsa família, é importante ,mas precisa ter-se em boa conta a expansão da economia e a geração de trabalho.
A
ajuda emergencial proporcionou a retomada do consumo e a venda no comercio
varejista, porém com a redução do auxílio a continuação desta retomada será
menos segura, além da deterioração nas condições de emprego.
O desemprego na pandemia continua subindo e vai a 14,3% afetando 13,7 milhões de pessoas no País, muitos perderam seus empregos, outros tiveram seus salários reduzidos, as condições do mercado com trabalhadores formais, informais, desalentados e subutilizados, etc. Esta é a triste realidade do mercado de trabalho. A pandemia .aumentou ainda mais o número de desempregados e os jovens serão o mais afetado, salários mais baixos e explosão da informalidade. A melhor solução é a expansão econômica e a criação de empregos, pois estamos empobrecendo pela redução do PIB por habitante, desemprego, informalidade e pela diminuição de trabalho.
Para especialistas o
efeito pós-pandemia, o aumento do desemprego e a possível deflação da economia
brasileira tem como consequência o aumento da informalidade, além da inexistência
do fluxo de caixa e as projeções desanimadoras da economia. Esta é a dramática
realidade de muitas pessoas que perderam e procuram empregos, o que torna quase
uma obrigação serem criadas oportunidades nas necessidades.
No pós-pandemia o mercado de trabalho será prejudicado. O desemprego deve levar muitos a serem autônomos e o maior problema para a geração de trabalho é a falta de capital e organizá-lo em grupo poderá ser uma sugestão pela cooperação econômica no neocooperativismo. Uma das soluções para a geração de trabalho e um dos meios de absorver os informais e desempregados poderão ser através da iempresa, cooperativas, associações, empresas autogestionárias, etc
Rosalvi Monteagudo - contista,
pesquisadora, professora, bibliotecária, assistente agropecuária, funcionária
pública aposentada e articulista na internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São Leopoldo, RS) e
autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que exerce no social.
Publicações:
Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001- Economia
solidária; novas regras, 2002 - Autonomia na organização da iempresa; uma
sugestão para o desemprego, 2004 - Sustentabilidade socioeconômica, via
web-service, 2006 - Administração e a contabilização/ accountability para o
terceiro setor, 2007/2018 - Economia digital e sustentabilidade, 2008/2018 - Autonomia Financeira e a Autogestão – Uma Ideia / 2019
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